sexta-feira, 30 de julho de 2010

interessante IV

Queria saber qual a diferença da mídia Brasileira quando um champinha faz e quando é um filho de grandão. Falaram que oferecem atendimento a família do que fez e quem foi prejudicado e a questão da noção da impunidade que oferece a quem possivelmente vai ser gestor de algo? Champinha como outros menores ou adultos cujo perfil foge a regra de homens de bem com perfil europeu, assim sem possibilidade e foi atacado pela mídia preconceituosa brasileira. E esses que tem possibilidade de participação na gestão ou participação de conselhos com voz de decisão tem a proteção. Assim entendo a questão do idoso que fez a justiça e temo que isso vai crescer no Brasil, pois vemos adolescentes fazendo o que o futuro homem vai fazer matar e não respeitar mulheres e vendo que justiça é uma questão de ponto de vista e cor e local de residência ou mesmo poder econômico faz com que a justiça tenha vertentes. O Brasil precisa mudar e isso começa gostando de ser brasileiro e realmente respeitar a diversidade. Vivem de cooperação, de ajuda sem solução de possibilidade de mobilidade social, criminalizam tudo e todos que expõe a nudez que tanto nos envergonha, parte significativa de uma justiça e uma mídia que aos olhos visto têm uma visão com dois pesos e duas medidas, uma para ricos e considerados iguais, mesmo que isso afete o bem estar social de grande parte da população, pois se sentem deuses e a população está aqui para servi-los e outros para os pobres e negros e índios, incapazes que tem que ser como capitães de mato, mais sem direitos, se não, não fazem parte da sociedade de gente quase de bem.

interessante III

Se alguma empresa, ou empresário quiser falar sou Brasileiro e tenho orgulho disso, observe se em sua empresa tem o chamado respeito a diversidade Brasileira ou segue o padrão europeu de não colocar negros como representante de sua marca, de não aceitar negros em sua recepção apenas como segurança ou na limpeza, de desprezar índios, se sua empresa tem aldeias próxima, tratando-os como sem capacidade, ou burros, se embora falando contra a falta de respeito dos gestores da educação que promovem o aparthaid educacional que ajuda no apagão de talentos promovendo a inserção no mercado de trabalho de estrangeiros tratando aos compatriotas como burros sem condições, vemos isso patrocinado pelo sistema S, CIEE, Fundação Roberto Marinho e grandes Ongs que dizem proteger direitos em eventos na questão do acesso ao contrato especial de trabalho, CLT Art 402 ao 441 e regulamentações, que por ser uma lei de proteção do trabalho do menor, que incentiva o retorno, permanência e sucesso na escola, possui horário fixo o que permite uma melhor convivência familiar e comunitária e dá ao adolescente sem escolaridade oportunidade de sonhar com um futuro e vemos o próprio congresso que deveria proteger esses direitos retirá-lo do adolescente comparando estes a adultos de 18 a 24 anos que já tem proteção natural da lei e regalias como trabalhar em situações adversas, quem a empresa vai escolher? E dizem ser Brasileiros e gostar, falando do que vêem lá fora sem enxergar a beleza do pais, com perfil diferente ao seu, a não ser como políticos em época de eleição. Li certa vez que o profissional de RH do Brasil esta acostumado com as desigualdades que leva tudo na relatividade, a meu ver isso não ocorre com a realidade do falar e agir desses que decorrente da ambigüidade das relações humanas de grupo sócio e econômicos, raciais e de localização de residência, que ao encarar revistas comemorativas de funcionários como a interação de um grande banco que se diz genuinamente Brasileiro, mas a cara do banco diz que não quer saber de diversidade, só se for para pagar tarifas como clientes, o que é fácil dado o fato das exigências que obrigam o brasileiro a usar sos serviços bancários, vão ao exterior se capacitar com outras culturas, mas a de dentro do próprio país descriminam, a ver que enquanto outros países tentam proteger e ajudar seu povo a ter emprego os nossos profissionais nada brasileiros só querem os de lá de fora, a ver o porque do aumento segundo o Ministério de trabalho de trabalhadores estrangeiros no pais, isso legalmente, não deve ter o que vem como empresários a comprar nossas empresas e ilegais, se quiserem ser como nos e fixar sandálias aqui tudo bem, mas mandar divisas para fora a sustentar suas crises e esse pessoal não gosta dos dados comparativos a África, pois ainda parecemos uma colônia e um monte de executivo que querem migrar para a a Europa , mas se tiver dinheiro.

interessante II

Legal é falar assim, como tenho família em tal país, porque não vou para lá. E se tenho em tal, e se é paraíba que o governo mande eles de volta a terrina, mais eles são Brasileiros, que tem que voltar ao pais de seus pais é quem se gaba ser lá melhor que o Brasil e não impedir o ir e vir dos que tem orgulho de ser 100% brasileiro

interessante I

Quando tratamos a educação como um meio de fazer valer o que queremos como a discriminação de um grupo como a favela me faz pensar em uma coisa, toda a educação é valida quando as salas não são cheias, os professores não faltam e nem fazem greves e as regras de convivências são claras e vejo uns recebendo infla estrutura e qualidade e outros sendo tratados como resto afim de termos dados a falar, realmente acho isso um crime contra o próprio pais e é uma coisa de quem não gosta de ser brasileiro. Igual a deixar menores, idosos e pessoas portadoras de necessidades especiais nas ruas sem ter direito a convivência comunitária pois dentro das suas condições convivência familiar nem com dinheiro que o sustente, pois esse pessoa adora ver pobre mendigando e passando fome para aponta r tratar como porcos ou coitadinhos, retiram desses o direito a habitação, saúde e proteção por conta de políticas anti e ainda dizem que são protetores. Não são nem brasileiros pois negam as dificuldades e o pais que vivem, ilusão de europeu que esse pessoal sem ter coragem de passar pelo deserto do México. Também vemos coisas como editores que não segue a regra da imparcialidade, pois o Hilário Ribeiro está situado na Alameda São Boaventura, Fonseca Niterói, como outras tantas que tiveram o IDEB baixo, como escolas municipais que também estão fora da linha de tiro, mais como podemos avaliar a questão de falar mal de favelas, coisa de editor que não conhece a imparcialidade.

Seeduc apresenta relatório com dados de 2005

Seeduc apresenta relatório com dados de 2005 para Comissão de Educação da Alerj

Representantes da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) apresentaram esta semana, na Alerj, durante audiência pública com a Comissão de Educação, um relatório contendo indicadores educacionais defasados, que deveriam ser referentes ao último ano letivo. "O encontro é uma iniciativa inédita. No entanto, o que vimos aqui hoje foram números defasados, muitos deles referentes a 2005, e a total falta de explicação para a evasão de alunos e professores e o baixo aproveitamento em alguns programas do governo”, afirmou Comte Bittencourt (PPS), presidente da comissão. A apresentação do relatório foi uma determinação da nova Lei de Responsabilidade Educacional (Lei 5.451/09), de autoria do próprio parlamentar.

Outras questões importantes ficaram sem resposta na audiência, que não contou com a presença da secretária Tereza Porto. As soluções da secretaria para o péssimo desempenho alcançado pelo Rio de Janeiro no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2009, divulgado recentemente pelo MEC (Ministério da Educação), também não foram apresentadas.

Segundo dados da Seeduc, o estado conta atualmente com 1.254.160 alunos matriculados - sendo 39% ou 489.743 no Ensino Médio e 428.291 ou 34,1% no Ensino Fundamental. Entre os índices apresentados pela equipe da Seeduc estava a taxa de analfabetismo, referente ao ano de 2005. Na população de 10 a 14 anos, o índice fluminense era de 1,3%, enquanto a taxa nacional atinge 3,4%. Já para a população com mais de 15 anos, o número do Rio de Janeiro (4,8%) era menor do que a média nacional (11,1%). O levantamento sobre evasão escolar também não mostrou os números do último ano, e sim os de 2005, apontando que 11,4% do total de alunos deixaram de estudar.

O relatório mostrou ainda que existem 76.182 professores ativos na rede estadual e apenas 561 professores com contratos temporários. Sobre a infraestrutura das escolas do estado, o relatório mostrou que, entre as 1.492 escolas estaduais, 1.265 contam com laboratórios de informática, 1.107 possuem bibliotecas e 554 contam com quadras cobertas para a prática esportiva.

Os membros da Comissão de Educação convidarão a secretária Tereza Porto para uma nova audiência, onde ela própria poderá comentar os problemas na educação do estado. “Queremos ouvir dela as explicações para todas as questões que foram levantadas neste encontro. Esses números vão gerar desdobramentos para novos debates”, disse Comte Bittencourt. Também estiveram presentes à audiência representantes da Seeduc, entre eles os subsecretários Julio da Hora e Teresa Pontual; a presidente da União dos Professores Públicos no estado (Uppes), professora Teresinha Machado; a coordenadora do Sindicato dos Profissionais da Educação do Estado do Rio de Janeiro (Sepe), Maria Beatriz Lugão; a representante da Associação Nacional de História /RJ (Anpuh), professora Helenice Rocha; e alunos da Nova Organização Voluntária Estudantil (Nove).

Quatro razões para acreditar no Brasil

28 de julho de 2010 / 22:01
Petrobras – Fatos e Dados
Reportagem no The Economist aponta sucesso da Petrobras


The Economist online publicou, esta semana (26/7), post sobre as favoráveis condições de crescimento no Brasil. A reportagem traz uma análise sobre as melhorias percebidas em pontos considerados limitantes ao desenvolvimento econômico: commodities, petróleo, demografia e urbanização.


Entre os aspectos ressaltados, está o sucesso do trabalho da Petrobras, que está “transformando a energia do país”. A notícia cita, ainda, a exploração do pré-sal.


Leia a matéria na íntegra:
Jul 26th 2010, 16:34 by The Economist online
Four reasons to believe in Brazil
http://www.economist.com/blogs/newsbook/2010/07/brazils_prospects

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A tradução:

Quatro razões para acreditar no Brasil
26 de julho de 2010, 16h34, The Economist on-line | SÃO PAULO

QUANDO, em 2001, o Goldman Sachs inventou o acrônimo BRICs para as maiores economias emergentes, o país que a maioria das pessoas disse não pertencer ao grupo era o Brasil. Hoje, o principal candidato a exclusão é a Rússia. Mas alguns observadores proeminentes ainda são céticos quanto às perspectivas do Brasil. Um exemplo notável é Martin Wolf, o principal comentarista de economia do Financial Times, que recentemente (e com muita razão) observou que a participação do Brasil na produção mundial na verdade caiu nos últimos 15 anos, de 3,1% em 1995 para 2,9% em 2009 em paridade do poder de compra. “O Brasil não tem como se tornar um ator tão grande no mundo quanto os dois gigantes asiáticos”, China e Índia, Wolf conclui.


Em reunião recente com um grupo de investidores em Hong Kong, Rubens Ricupero fez uma contra-argumentação intrigante. Respeitado diplomata brasileiro com muitos anos de serviço, Ricupero foi o secretário-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento de 1995 a 2004. Embora tenha ligações com a oposição ao Partido dos Trabalhadores — ele já atuou como ministro da Fazenda no governo de um partido rival — sua análise não é partidária. “Pela primeira vez na história”, argumenta, o Brasil está desfrutando de “condições propícias em quatro áreas que costumavam apresentar sérias limitações ao crescimento”. São elas:


Commodities. A produção de commodities costumava ser considerada uma calamidade ou, na melhor das hipóteses, algo que os países deveriam diversificar o mais rápido possível (o que o próprio Brasil fez na década de 1970). Mas nos próximos 50 anos, observa Ricupero, metade do aumento esperado na população mundial virá de oito países, dos quais apenas um — os Estados Unidos — não tira proveito das commodities a uma taxa de aumento exponencial. Os outros são China, Índia, Paquistão, Nigéria, Bangladesh, Etiópia e Congo. Somente a China representará 40% da demanda adicional de carne do mundo, ele observa. Essa demanda continuará forte, em parte, devido à população em crescimento e, em parte, devido à urbanização, que aumenta a demanda por commodities industriais (como o minério de ferro usado na fabricação de aço) e carne (porque a urbanização muda os hábitos alimentares). O Brasil já é um grande produtor de minério de ferro e se transformou em uma potência agrícola nos últimos dez anos, tornando-se o primeiro país tropical a entrar para o dominante grupo dos exportadores de alimentos de clima temperado, como Estados Unidos e União Europeia. Está bem colocado para se beneficiar do boom das commodities dos mercados emergentes.


Petróleo. Ricupero argumenta que os sucessos da companhia petrolífera estatal do Brasil, a Petrobras, na exploração de petróleo em alto-mar transformou o setor energético brasileiro. “Embora ainda não possam ser feitas estimativas precisas e finais do potencial das reservas de petróleo do pré-sal da Bacia de Santos”, diz, “todas as indicações sérias apontam para a alta probabilidade de que o Brasil esteja em condições de se tornar pelo menos um país exportador de petróleo líquido de médio porte”. Novos depósitos de petróleo e gás distantes do volátil Oriente Médio devem aumentar a importância estratégica do Brasil, bem como melhorar sua posição quanto à balança de pagamentos.


Demografia. O Brasil está colhendo um grande dividendo demográfico. Em 1964, sua taxa de fertilidade (o número médio de filhos que uma mulher pode esperar ter durante a vida) era de 6,2. Caiu para 2,5 em 1996, e está agora abaixo do nível de substituição, em 1,8, uma das quedas mais acentuadas do mundo. O resultado tem sido uma diminuição acentuada na taxa de dependência – o número de crianças e idosos dependentes de cada adulto em idade ativa. Na década de 1990, a proporção era de 90 para 100 (isto é, havia 90 dependentes, a maioria crianças, para cada 100 brasileiros em idade ativa). Hoje é de 48 para 100. Graças a isso, o Brasil não tem mais de construir escolas, hospitais, universidades e outras instituições sociais de maneira apressada e desordenada para acompanhar o ritmo do crescimento populacional. Com o tempo, a proporção voltará a aumentar à medida que a força de trabalho de hoje se aposente, mas esses problemas persistirão por décadas. Enquanto isso, o Brasil pode dar mais atenção à qualidade do que à quantidade de seus gastos sociais, que devem, em teoria, melhorar a educação, a saúde e as qualificações de trabalho da população.


Urbanização. A urbanização estimula o crescimento econômico e ao mesmo tempo o acompanha. Mas também causa problemas. “Muitos dos piores problemas contemporâneos do Brasil”, diz Ricupero, como “falta de centros educacionais e de saúde, transporte público precário, marginalidade e criminalidade, derivam de uma incapacidade de lidar com migrações internas de maneira ordenada e planejada”. Isso agora está mudando, ele argumenta. As ondas de migrantes do interior para as cidades de certa forma acabaram. O Brasil é agora em grande parte um país urbano: cerca de quatro quintos da população vive em cidades. “Para o Brasil”, conclui, “o período de crescimento frenético e caótico das grandes cidades que está ocorrendo agora na Ásia e na África já é coisa do passado”.
Ricupero é relativamente cauteloso em sua conclusão. “Os quatro conjuntos de condições descritos acima”, diz, “não são de forma alguma garantias certas de sucesso automático”. Ele admite que o Brasil ficou para trás em infraestrutura, por exemplo, e diz que, se o país tivesse o tipo de infraestrutura que se vê na Costa Rica e no Chile (os dois melhores exemplos na América Latina), o crescimento econômico seria cerca de dois pontos percentuais mais alto por ano. Por outro lado, o Brasil também tem algumas vantagens: ao contrário da China, da Rússia e da Índia, está em paz com seus vizinhos (todos os dez). Embora possa se pensar que tudo isso realmente represente uma resposta, Wolf tem suas dúvidas. O Brasil pode ainda continuar sendo um ator relativamente pequeno no mundo. No entanto, os pontos de Ricupero estão, pelo menos, de fato ocorrendo (não são coisas esperadas para o futuro), podem ser mensurados em termos concretos e são de longo prazo (devem continuar por décadas). Quem sabe? Talvez estejam até certos.


De: http://www.blogspetrobras.com.br/fatosedados/?page_id=26785

Estudo da Unesco condena a concentração da mídia

http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16828



Na avaliação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura, o Estado deve impedir a concentração indevida no setor de mídia e
assegurar a pluralidade. Para isso, diz estudo da entidade, governos podem
adotar regras para limitar a influência que um único grupo pode ter em um ou
mais setores. A organização afirma que os responsáveis pelas leis
antimonopólio precisam atuar livres de pressões políticas. As autoridades
devem ter, por exemplo, o poder de desfazer operações de mídia em que a
pluralidade está ameaçada, defende a Unesco.

Agência Câmara

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(Unesco), lancou o estudo "Indicadores de desenvolvimento da mídia: marco
para a avaliação do desenvolvimento dos meios de comunicação".

http://www.unesco.org/pt/brasilia/single-view/news/indicadores_de_desenvolvimento_da_midia_marco_para_a_avaliacao_do_desenvolvimento_dos_meios_de_comunicacao/back/9669/cHash/079ec278ec/

Segundo o documento da Unesco o Estado deve impedir a concentração indevida
no setor de mídia e assegurar a pluralidade. "Os governos podem adotar
regras para limitar a influência que um único grupo pode ter em um ou mais
setores", diz o estudo.

A organização afirma que os responsáveis pelas leis antimonopólio precisam
atuar livres de pressões políticas. "As autoridades devem ter, por exemplo,
o poder de desfazer operações de mídia em que a pluralidade está ameaçada",
destaca.

O estudo recomenda ainda a divisão equitativa das frequências de rádio e
televisão entre as emissoras públicas, privadas e comunitárias, e entre as
estações nacionais, regionais e locais.

Para a Unesco, a distribuição de concessões deve ser transparente e aberta
ao público. "O processo deve ser supervisionado por órgão isento de
interferência política ou interesses particulares", afirma.

Na primeira categoria de indicadores proposta para avaliar a mídia de um
país, a Unesco questiona se a liberdade de expressão e o direito à
informação são garantidos por lei e respeitados na prática.

A publicação ressalta ainda a importância de se preservar a independência
editorial e o sigilo das fontes jornalísticas. Além disso, conforme o texto,
é preciso averiguar se a população e as organizações da sociedade civil
participam da formulação de políticas públicas relativas à mídia.

A Unesco recomenda que o Estado não imponha restrições legais injustificadas
à mídia e que as leis sobre crimes contra com a honra (como a difamação)
imponham restrições o mais específicas possível para proteger a reputação
dos indivíduos.

"Restrições à liberdade de expressão, o discurso do ódio, a privacidade, o
desacato a tribunal e a obscenidade têm de ser definidas com clareza na lei
e devem ser justificáveis em uma sociedade democrática", diz o estudo.

Segundo o documento, a mídia não pode estar sujeita à censura prévia - ou
seja, qualquer violação às regras para o conteúdo da mídia deve ser punida
apenas após sua publicação ou divulgação.

Além disso, o Estado não deve tentar bloquear ou filtrar conteúdo da
internet considerado sensível ou prejudicial. "Os provedores, sites, blogs e
empresas de mídia na internet não têm a obrigação de registrar-se em um
órgão público ou obter uma permissão dele", informa.

Com relação ao sistema de rádio e televisão, a Unesco recomenda que haja às
emissoras garantias legais de independência editorial contra interesses
partidários e comerciais. O órgão regulador do setor também deve ser
composto por integrantes escolhidos em processo transparente e democrático,
e deve prestar contas à população.

Na terceira categoria de indicadores prevista no documento, a Unesco
questiona se o conteúdo da mídia - seja ela pública, privada ou
comunitária - reflete a diversidade de opiniões na sociedade, inclusive de
grupos marginalizados.

A UNESCO também considera essencial para o fortalecimento da democracia o
desenvolvimento da mídia comunitária; a capacitação dos profissionais da
área; e o avanço da infraestrutura de comunicação, para recepção da
radiodifusão, acesso a telefones e à internet.

APARTHAID a Brasileira

Domínio Básico de alguma informação que possa facilitar a sua inserção ao mercado de trabalho. Isso para as nossas empresas Brasileiras que vem olhando muito a ser multi nacional e se esquecendo que criar possibilidade do país ser mais forte na questão se moeda e bem estar social da própria população que dizem na hora de querer ser bem recebido nos outros paises miscigenado, diversificada, mas, ao observar uma questão; Se um banco se diz popular e respeitar o seu próprio país, que não enxerga essa miscigenação quando falam de contratar funcionários, talvez o seu setor de RH ainda esteja no pensamento que negro e índios não são capazes, mas gostam do nosso dinheiro, a ver a sua recente publicação com o tema interação de 2010 dirigidas a funcionários de um banco que se diz popular e de identidade Brasileira, qual é mesmo o tema, país miscigenado, o que apenas percebemos em salvador, assim muito longe, já que sabemos que lá se encontram as maiorias. Se quisermos crescer devemos esquecer políticos e partidos que não querem ver o bem de toda população Brasileira. Colocar gestores que só vêem população de favelas como mulheres negras que procriam bandidos ou são porcas e relaxadas, apesar de limparem as sujeiras de suas casas, já pensou se a favela não fizesse esse serviço de limpeza no asfalto, apesar deles não cumprirem com a constituição e devolverem nossos recursos com saneamento básico e limpeza da favela com garis, que observado a forma que tratam a educação oferecendo a de péssima qualidade e sem organização ou noção de regras e convivência dentro da diversidade, gestor e população fora do perfil sócio econômico e racial deste gestor, conceito de vivencia em grupo de classes sociais diferentes ou mesmo acesso a capacitação e qualificação pelos que não tem recursos a cursos que dentro a peculiaridade da profissão oferece uma remuneração melhor, pior, saber que o gestor Ministério do trabalho alerta que a entrada de muitos estrangeiros a tirar o trabalho do trabalhador brasileiro, isso por temos empresas que negam a participação de trabalhadores brasileiros a trabalhos, que oferecem aos do chão trabalho sem horário disponível ao estudo, ou mesmo condições de acesso, mais à amigos iguais..., nem tanto pois somos como disse Maradona, mais amarelinhos, coisa da Índia, Isso feito por gestores de Rh que não gostam de cor na hora de contratar e ajudar a crescer, apesar de querer que consumam seus produtos na questão da empresa, pois o chão é um ótimo consumidor já provado, necessitam deles para que mantenham seus empregos e trabalho, impõem limitação onde não há limitação nenhuma, respeitar a diversidade desse povo e tratar a miscigenação do Brasil como algo real, não somos europeus, a ver as recentes publicações que falam da entrada de estrangeiros no País, de 25 mil em 2005 a 46 mil em 2010 segundo o próprio Ministério de trabalho, parabéns aos gestores de RH que não gostam de ser brasileiros, mais ainda aos gestores de educação que desqualificam seus compatriotas em nome de sermos eternas colônias, afinal os cargos que esses estrangeiro ocupam são em geral de comando, em tem até a entrada de profissional de ensino médio, pior, ou mesmo os capitães de matos que trajados de somos iguais nascem pintado a cara pensando ser iguais aqueles que os humilham e sempre jogam em sua cara a suas condições, mas se sentem felizes mesmo assim, mais nem todos são assim devemos lembrar que na favela nasceu o carnaval que hoje é um símbolo do Rio de Janeiro, alias as festas mais consagradas nasceram entre os pobres, assim como a cachaça e a feijoada o mesmo o que se come e hoje querem dizer ser fino com nomes estrangeiros a ligar o prato a dizer que ser como eles lá fora, esse pessoal precisa gostar mais do seu próprio País, ser mais brasileiro e não achar que somos apenas colônia e que devemos apenas ter recursos captados por quem esses que olham apenas lá para fora e comem e cagam aqui. Afinal entrar lá tem sido cada vez mais difícil mesmo para um povo sorriso que já perceberam eles, está dentro das favelas que querem mudar hábitos de convivências.

Seminário Quilombolas e apresentação da Ong Reentrâncias em Bequimão/MA

CONVITE

Imagem 01: localização de Bequimão no estado

Local: STTR de Bequimão/MA

Período: 30 de Julho (sexta-feira) de 2010

Neste dia estarão reunidas no município de Bequimão/MA várias entidades, movimentos que atuam na região para tratar sobre as questões relativas as comunidades quilombolas e ambientais do município. Neste mesmo dia ocorrerá a apresentação da Ong Reentrâncias criada para articular e apoiar os movimentos, organizações e comunidades da região litoral norte do Maranhão numa perspectiva de fortalecimento das lutas populares.

Programação:

08:30 Abertura (STTR de Bequimão e Fórum Carajás)

09:00 Fala dos representantes das comunidades quilombolas

09:30 Políticas Públicas voltadas para as Comunidades Quilombolas (Terra e Direitos)

Palestrantes:

Maria Jose Palhano (ACONERUQ)

Prof. Saul Gutman (IFMA)

Ivan Rodrigues Costa (Centro de Cultura Negra)

Representante do INCRA

10:30-Debates

12:00 Almoço

14:00 Informes sobre Resex Itapetininga de Bequimão/MA

Representante do ICMBio

Imagem 02: Canoas no Rio Itapetininga em Bequimão/MA

14:30 Atuação do Poló Sindical na Baixada Ocidental Maranhense

Jose Raimundo Rodrigues e Lina Célia (Pólo Sindical da Baixada)

15:00 Apresentação da Reentrâncias à Comunidade Bequimãoense

Teresinho Alves (Coordenador) e Elton Carlos Araujo (Coordenador)

Momento Cultural

Imagem 03: Tambor de Crioula (Bequimão/MA)

15:30 Tambor de Crioula do Povoado Santa Rita

16:30 Dança do Boiadeiro do Povoado Ariquipá

17:20 Banda Musical "AMAS"

Realização: Reentrâncias, STTR de Bequimão, Fórum Carajás, Colônia de Pescadores Z-38, Comunidades Quilombolas de Bequimão

Apoio: Misereor

http://reentrancias-ma.blogspot.com/

www.forumcarajas.org.br

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Gratuidade de documentos

FAVOR DIVULGAR !!!!!!!!!!!!

ASSUNTO DE INTERESSE PÚBLICO.


IMPORTANTE :
1. Quem quiser tirar uma cópia da certidão de nascimento, ou de
casamento, não precisa mais ir até um cartório, pegar senha e
esperar um tempão na fila.
O cartório eletrônico, já está no ar! www.cartorio24horas.com.br

Nele você resolve essas (e outras) burocracias, 24 horas por dia,
on-line. Cópias de certidões de óbitos, imóveis, e protestos também
podem ser solicitados pela internet.
Para pagar é preciso imprimir um boleto bancário. Depois, o
documento chega por Sedex.

Passe para todo mundo, que este é um serviço da maior importância.


2. DIVULGUE. É IMPORTANTE: AUXÍLIO À LISTA
Telefone 102... não!
Agora é: 08002800102
Vejam só como não somos avisados das coisas que realmente são
importantes...
NA CONSULTA AO 102, PAGAMOS R$ 1,20 PELO SERVIÇO.
SÓ QUE A TELEFÔNICA NÃO AVISA QUE EXISTE UM SERVIÇO
VERDADEIRAMENTE GRATUITO.

Não custa divulgar para mais gente ficar sabendo.

3. Importante: Documentos roubados - BO (boletim de occorrência) dá
gratuidade - Lei 3.051/98 - VOCÊ SABIA???

Acho que grande parte da população não sabe, é que a Lei 3.051/98
que nos dá o direito de em caso de roubo ou furto (mediante a
apresentação do Boletim de Ocorrência), gratuidade na emissão da 2ª
via de tais documentos como:
Habilitação (R$ 42,97);
Identidade (R$ 32,65);
Licenciamento Anual de Veículo (R$ 34,11).

Para conseguir a gratuidade, basta levar uma cópia (não precisa ser
autenticada) do Boletim de Ocorrência e o original ao Detran p/
Habilitaçãoe Licenciamento e outra cópia à um posto do IFP..


Gostaria, se possível, que cada um não guardasse a informação só
para si. 3setor

ONU: desigualdade impede desenvolvimento da América Latina

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) advertiu nesta quinta-feira que a desigualdade é uma séria ameaça para o desenvolvimento da América Latina, apesar de citar avanços alcançados pelo Brasil nos últimos oito anos, em um relatório divulgado em San José.

"A América Latina e Caribe é a região mais desigual do mundo", afirma o relatório. "A alta e persistente desigualdade constitui um obstáculo para o avanço social da região. Ela freia o desenvolvimento humano".

Na região, "existem mecanismos tanto em nível doméstico quanto no sistema político que reforçam a reprodução da desigualdade" de uma geração a outra, diz o estudo.

O PNUD afirma que "é possível reduzir a desigualdade na região mediante ações concretas, integrais e eficazes, com políticas públicas que tenham alcance, amplitude e envolvimento dos cidadãos".

"Os planos contra a pobreza não são suficientes, são necessárias políticas contra a desigualdade", disse o coordenador do relatório regional, Luis Felipe López Calva, ao apresentar o estudo em uma coletiva de imprensa em San José.

O relatório destaca que 10 dos 15 países mais desiguais do mundo estão na América Latina e Caribe, e que, na região, os mais desiguais são Bolívia, Haiti e Brasil. No entanto, López esclarece que o Brasil foi "um dos países mais exitosos em reduzir a desigualdade nos últimos oito anos".

Por outro lado, os países com mais igualdade na região são Argentina, Costa Rica, Uruguai e Venezuela, de acordo com o PNUD.

A educação, o emprego formal e salários mínimos adequados, assim como acesso a serviços públicos, permitiriam reduzir a desigualdade, segundo o primeiro Relatório Regional sobre Desenvolvimento Humano para a América Latina e o Caribe 2010, que adverte que "a desigualdade reproduz desigualdade".

"A desigualdade é uma herança na América Latina", afirma López, economista-chefe do PNUD no tema da Pobreza na América Latina.

A desigualdade favorece "o clientelismo político, a corrupção e o frágil compromisso com a ação pública", disse, por sua vez, Isidro Soloaga, outro coordenador do relatório regional do PNUD.

Soloaga destacou que na região, os impostos incidem principalmente sobre o consumo, o que afeta os mais pobres, e não sobre a renda, como ocorre nos países desenvolvidos.

O relatório diz que alguns "programas como Comunidades Solidárias Urbanas de El Salvador ou Chile Solidário incorporaram alguns elementos dessa visão política" para combater a desigualdade.

O relatório adverte que o peso da desigualdade é tão alto na América Latina que se o Índice de Desenvolvimento Humano mundial, que o PNUD avalia anualmente há duas décadas, fosse corrigido levando em conta esse aspecto, a região cairia "mais de 15%" em seu nível de desenvolvimento humano.


http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5gIR1WqFyzxVRIGHWJ29WL6F8hioQ

Moradores do Jd. Oratório cobram indenização Michelly Cyrillo

Do Diário do Grande ABC - 17/07/10

Cerca de 300 moradores do Jardim Oratório, em Mauá, aguardam a indenização
dos imóveis desde o início das obras de extensão da Avenida Jacu-Pêssego, há
dois anos, e cobram posição da empresa responsável pela obra.

Para realizar o prolongamento da via, a Dersa (Companhia de Desenvolvimento
Rodoviário S/A) precisou remover cerca de 2.000 famílias. Parte dos
moradores resistiu, por conta do baixo valor indenizatório, e continua no
local.

"Não sabemos o que irá acontecer com a gente. Já cansamos de pedir uma
solução. A Dersa não responde e estamos sem saber o que fazer. Não podemos
sair do dia para a noite, precisamos de prazo", disse a dona de casa Maria
Aparecida Moraes, 23 anos.

A lider comunitária do Jardim Oratório, Nilza Gomes Auricchio, 55, afirmou
que as pessoas já indenizadas saíram prejudicadas. "Houve caso da Dersa
pagar R$ 255 em uma casa. Os valores foram muito baixo. Por isso, essas
familias resistiram. Por não ter condições de comprar um imóvel com o que
ofereceram."

A extensão da Jacu-Pêssego até a Avenida Ragueb Chohfi, em São Mateus, na
Zona Leste da Capital, é um complemento ao Trecho Sul do Rodoanel.
Questionada pela segunda vez em menos de 15 dias sobre as indenizações, a
Dersa não se pronunciou.

*Casal garante que obra da da Dersa ‘rachou'' imóvel*

Os proprietários de uma casa localizada no bairro Recreio da Borda do Campo,
em Santo André, cobram providências da Dersa quanto ao ressarcimento dos
prejuízos causados pelas obras do Trecho Sul do Rodoanel Mário Covas. A
estrutura do imóvel está comprometida e não há condições de a família
continuar vivendo ou alugar a residência.

Os empresários Glberto Silva, 52 anos e Ivone Gonçalves, 48, demoraram mais
de uma década para construir a casa dos sonhos. O imóvel é o mais belo da
Rua Caturrita, com piscina e um extenso jardim. Segundo o casal, o imóvel
foi avaliado pela Dersa em R$ 453 mil, mas não entrou na lista das
residências que seriam desapropriadas.

Hoje, o imóvel apresenta diversas rachaduras nos muros e na piscina, além da
estrutura da casa ter sido abalada. "Está visível que a casa saiu do prumo.
Não podemos morar, Gastamos quase R$ 1.000 por mês para manter a casa para
ninguém invadir. Era o nosso lar, a nossa vida."

Questionada, a Dersa não respondeu até o fechamento desta edição.

*Visitem o blog:
**http://averdadedorodoanel.blogspot.com*

Brasil e a realidade do aparthad no acesso a justiça

25/07/2010 10h16 - Atualizado em 25/07/2010 11h43
Guardas-civis denunciam pressão para retirar mendigos do Centro de SP
Programa da Prefeitura prevê retirada de pessoas em situação de rua.
Guardas temem punição por não cumprir ordem da SMSU.

Marcelo Mora Do G1 SP

Cópia de levantamento feito para o Programa de Recuperação e Controle do Espaço
Público, de novembro de 2009, da Secretaria Municipal de Segurança Urbana; data
está errada (Foto: Reprodução/G1)
Um programa da Prefeitura de São Paulo que prevê a recuperação do Centro e, para
isso, a retirada de moradores de rua do local tem causado atrito com
guardas-civis metropolitanos, encarregados da função. Eles relatam que não são
acompanhados por agentes da Secretaria Municipal da Assistência Social nem da
Secretaria Municipal da Saúde e que, por isso, não têm retirado nas madrugadas
os mendigos de pontos históricos da cidade, como a Praça da Sé e as ruas no
entorno, como as ruas Direita e 15 de Novembro, e a Praça João Mendes.
Sem realizar o trabalho, eles denunciam estar sendo pressionados, com a ameaça,
inclusive, de punições. O G1 teve acesso a cópias de um documento e de e-mails
trocados entre o comando da Guarda Civil Metropolitana, a Corregedoria Geral da
Guarda e a Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU), que demonstram a
intenção de punir os guardas-civis por “transgressões disciplinares”.
A ordem para a retirada dos moradores de rua é uma das medidas do Programa de
Recuperação e Controle do Espaço Público, uma ordem interna (006/2009) expedida
pela SMSU em 9 de novembro de 2009. Diante da recusa dos guardas-civis em
cumpri-la, a SMSU, por meio de sua Divisão Técnica de Acompanhamento e Avaliação
(DTAA), elaborou na noite de 14 de julho e na madrugada de 15 de julho um
levantamento dos pontos onde havia mendigos e que se encontravam próximos a
equipes da Guarda Civil Metropolitana.
O G1 enviou, por mensagem eletrônica, na tarde de quarta (21), uma série de
questionamentos à assessoria de imprensa da SMSU para obter maiores
esclarecimentos sobre o programa e sobre as denúncias feitas pelos guardas. A
resposta da secretaria, também por meio de mensagem eletrônica, limitou-se a
esclarecer que "a corporação (GCM) atua como apoio à rede de proteção e tem,
entre suas atribuições legais, a função de contribuir para evitar que pessoas
fiquem em situação de risco, em locais impróprios para sua saúde e integridade
física, orientando-os e encaminhando-os para atendimento especializado".
Além disso, informou que os “efetivos da GCM são periodicamente submetidos a
treinamento visando orientar a abordagem e o apoio aos agentes da Secretaria
Municipal de Assistência Social, da Secretaria da Saúde e conselheiros
tutelares”. A secretaria ressaltou ainda que o guarda-civil “age sempre na
proteção e não na repressão, observando os preceitos do respeito aos direitos
humanos”.
O Ministério Público de São Paulo, por meio de sua assessoria de imprensa,
informou, por sua vez, que a remoção e o atendimento prestado aos moradores de
rua da região central e de outras da capital por parte da Prefeitura já são
alvos de dois inquéritos, que estão em fase de coleta de informações.
O documento ao qual o G1 teve acesso traz informações detalhadas, como os nomes
das ruas e praças, com as respectivas referências, e com fotos anexadas dos
moradores de rua e o horário onde as “irregularidades” foram observadas. No
levantamento, consta o item “Fatores que interferem na sensação de segurança”.
Os fatores são: “Pessoas em situação de rua (criança)”, “Pessoas em situação de
rua (aparentemente adolescente)”, “Pessoas em situação de rua”, “Vendedores
ambulantes” (veja reprodução abaixo).
Levamentamento aponta os fatoresque interferem na sensação de segurança;
"pessoas em situação de rua" e "vendedores ambulantes" (Foto: Reprodução/G1)
De acordo com o levantamento, os inspetores do DTAA constataram que na Praça da
Sé (esquinas da Rua Direita e Barão de Paranapiacaba), às 20h27, havia duas
pessoas em situação de rua; às 0h21, já eram oito; e às 4h26, foram registradas
nove pessoas em situação de rua e dois vendedores ambulantes (confira na
reprodução abaixo). Foram feitas várias fotos nos três horários distintos.
Levantamento do dia 15 de julho constatou a presença de pessoas em situação de
rua na Rua Direita e Rua Barão de Paranapiacaba (Foto: Reprodução/G1)
Ao todo, foram vistoriados 19 pontos diferentes do Centro da cidade, sempre em
três horários distintos. Em alguns deles, havia base comunitária da GCM, como a
que fica no Marco Zero da Praça da Sé, ou carros da corporação ou da Polícia
Militar. O documento conclui (tópico 3) que “não foi observada a presença de
GCM’s (guardas-civis metropolitanos) abordando/orientando pessoas em situações
de rua” (confira na reprodução abaixo).
Levantamento feito pelo DTAA da SMSU aponta que guardas-civis não foram vistos
abordando as "pessoas em situação de rua" na madrugada do dia 15 de Julho na
região da Sé (Foto: Reprodução/G1)
Junto com o levantamento feito pelo DTAA, foi anexada a escala dos guardas-civis
que estavam de plantão naquela data, com os respectivos horários e locais de
abrangência onde deveriam atuar. O documento, com todas essas informações e as
fotos (veja exemplo abaixo), foi encaminhado por mensagem eletrônica ao
corregedor-geral da Guarda Civil Metropolitana, José Augusto Rodrigues Alves
Suto, às 8h54 do dia 15 de julho.
Fotos de moradores de rua, com a data, o horário e o local, foram anexadas ao
levantamento feito pela DTAA (Foto: Reprodução/G1)
Segundo a assessoria de imprensa da SMSU, o corregedor da GCM está de férias
desde o dia 12 de julho e só deverá retornar às suas funções no próximo dia 27.
O próprio corregedor então repassou o estudo por e-mail, às 9h44, ao secretário
Edsom Ortega (Segurança Urbana) e a Inspetores Chefes de Agrupamento (ICAs).
No mesmo dia, às 10h53, um dos inspetores encaminhou, também por e-mail, a
avaliação do DTAA a um Inspetor Chefe Regional (IRC), com uma série de
questionamentos e considerações sobre a atuação dos guardas-civis. De acordo com
o ICA, “a avaliação mostra diversos problemas que merecem ação dos GCMs
escalados”. Em seguida, ele pede para seja informado, caso a caso:
1 – Quem era o inspetor, graduado ou GCM responsável pelo policiamento na praça;
2 – Quem eram os GCMs responsáveis por cada setor com irregularidade;
3 – Quais as providências foram adotadas (nº de abordagens, de encaminhamentos
de solicitações a Cetel, de solicitações a SMADS etc.)
4 – Quais as dificuldades encontradas e quais as providências adotadas;
5 – Constatou-se transgressões disciplinares? Quais providências foram adotadas”
Este último questionamento refere-se, segundo os guardas-civis ouvidos pelo G1,
à atuação deles no cumprimento das ordens de retirada dos moradores. Por não
cumpri-las, os guardas-civis podem ser punidos com suspensões. Com base na
escala do plantão, é possível saber qual era responsável por determinada área
naquela data (confira reprodução abaixo).
Escala dos guardas-civis de plantão na noite de 14 e madrugada de 15 de julho
foi anexada ao levantamento feito pela DTAA (Foto: Reprodução/G1)
Alguns guardas-civis, sendo que ao menos dois estavam de plantão justamente na
madrugada do dia 15 de julho, quando o levantamento da DTAA foi feito,
conversaram, sob a condição de não terem seus nomes revelados, com o G1 sobre o
assunto. Segundo eles, não há condições para realizar tal tarefa. Muitos dos
moradores de rua têm doenças contagiosas e faltam albergues com vagas para eles
serem levados, dizem.
“Por meio das câmeras instaladas nas praças, o pessoal observa onde tem morador
de rua deitado e nos pede para retirá-lo de lá. Mas a gente aborda a pessoa e
ele se recusa a sair. Vamos retirá-lo à força? Para levar para onde? Essas
pessoas não têm para onde ir, não tem para onde levar.”, argumenta um
guarda-civil.
Em alguns casos, eles são orientados a chamar o serviço denominado Centro de
Atenção Psicossocial (CAPs), também da Prefeitura, e criado para acolher
pacientes com transtornos mentais. “Você liga para o Caps uma, duas, três vezes
e ninguém atende”, reclama um deles.
Um outro guarda-civil conta que chegou a levar, com uma Kombi da corporação,
quatro pessoas que estavam na rua até um albergue de madrugada. “Chegamos lá e
ficamos tocando a campainha. O responsável pelo abrigo demorou um tempão para
atender e disse que não havia vagas. Fomos para outro albergue e aconteceu a
mesma coisa. O zelador do lugar demorou para abrir a porta e também disse que
estava lotado. Tivemos de levá-los de volta para o mesmo lugar. Ao chegar lá,
eles constataram que os plásticos que usavam para tentar se aquecer foram
levados embora. Revoltados, eles nos ofenderam, xingaram”, relata.
Segundo os guardas-civis, até o momento não houve punições porque as informações
coletadas pela DTAA "ainda estão sendo analisadas" pelos inspetores chefes
regionais.
Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) afirma que tem atuado de maneira
estratégica oferecendo assistência à população de rua. Segundo a SMS, são 27
equipes da Estratégia Saúde da Família Especial (ESF de Rua) atendendo
especificamente moradores em situação de rua, albergados, encortiçados e outros
aglomerados populacionais de alta vulnerabilidade no centro expandido da
capital. Para os trabalhos na região central, há equipes específicas, segundo a
secretaria, que atuam na Ação Integrada Centro Legal. “Seus agentes, com apoio
dos agentes da Assistência Social, atuam de segunda a segunda, das 9h às 21h,
abordando e convencendo as pessoas com algum agravo à saúde a serem encaminhadas
para um serviço médico. Há uma atenção especial aos usuários de drogas”, informa
a nota. “O trabalho realizado pelos agentes da Saúde e de Assistência Social é
feito com base no bom relacionamento com a população de rua, que é construído ao
longo do tempo a partir da criação de laços de confiança. Qualquer atitude que
comprometa o laço de confiança entre os agentes e a população abordada pode
colocar um trabalho de convencimento de longo prazo em risco”, diz o texto.
A assessoria da Secretaria Municipal da Assistência Social também nega que não
haja apoio para ações dos GCMs. Segundo a pasta, tanto agentes da secretaria
quanto agentes da Secretaria Municipal da Saúde participam desde o início do
programa, em 2009, em parceria com a Guarda Civil. Eles saem em dupla para atuar
nas abordagens.
De acordo com a secretaria, não são verdadeiras as denúncias dos guardas de que
durante a madrugada não há o auxílio devido.
A Secretaria Municipal de Assistência Social informou, inclusive, que foi feito
neste sábado (24) o primeiro mutirão da cidadania do Centro. De acordo com a
pasta, cerca de 40 profissionais ficaram à disposição da população de rua para
colocá-los em contato com os serviços oferecidos pela rede socioassistencial,
como por exemplo, programas de transferência de renda, concessão de benefícios
eventuais, orientação e encaminhamentos à rede de serviços governamentais,
municipais e estaduais, entre outros.


A Agentes da Cidadania pede passagem:
www.agentesdacidadania.org.br

Simpósio Internacional

Oficinas Rio de Janeiro - Simpósio Internacional de Contadores de
Histórias 2010

Inscrições gratuitas
O participante poderá fazer até 4 oficinas ( uma por horário)
Descrições das oficinas no site www.simposiodecontadores.com.br

Para o restante da programação, não haverá necessidade de inscrição.
Caso ultrapasse a lotação do espaço, serão distribuídas senhas.

29/07 (quinta-feira)

14h30 às 17h30

1- A narração de histórias e suas implicações pedagógicas - Sergio Bello/SC

2- Tecendo sons, criando histórias – vivências sonoras para narração -
Adriana Milet/PE

3- Promovendo a leitura a partir da oralidade -Pavis Pavós (Espanha)

4- Narrativa de contos, narrativa de vida - Cláudia Beatriz Fonseca/RJ

5- Escrevendo imagens, contando histórias – processos e vivências na
criação e narração - Luciano Pontes/PE

18h30 às 21h30

1- Aprendiz de saltimbanco - Alekos (Colombia)

2- Oficina de contos mínimos - Enrique Paez(Espanha)

3- Os segredos dos contadores de histórias - Beatriz Montero (Espanha)

4- Tamoin, um contador de história - Luis Carlos Ribeiro/MT

5- Histórias na sala de aula - Geeta Ramanujam (Índia ). Será
ministrada em inglês.


30/07 (sexta-feira)

14h30 às 17h30

1- Aprendiz de saltimbanco - Alekos (Colombia)

2- Oficina de contos mínimos - Enrique Paez(Espanha)

3- Os segredos dos contadores de história - Beatriz Montero (Espanha)

4- Tamoin, um contador de histórias - Luis Carlos Ribeiro/MT

5- Histórias na sala de aula- Geeta Ramanujam (Índia). Será ministrada
em inglês.

18h30 às 21h30

1- A narração de histórias e suas implicações pedagógicas - Sergio Bello/SC

2- Tecendo sons, criando histórias – vivências sonoras para narração -
Adriana Milet/PE

3- A magia da tradição oral: a palavra na boca do contador de
histórias - Goreth Albuquerque e Tâmara Costa/CE

4- Para contar melhor - Alicia Barberis(Argentina)

5- Escrevendo imagens, contando histórias – processos e vivências na
criação e narração - Luciano Pontes/PE


Necessitando de hospedagem no Rio de Janeiro, consulte a agência
oficial do evento

https://jaxtours.com.br/eventos2.asp?cod_evento=41


Informações:

Tel: 0055 (21) 3904-2210 / 0055 (21) 9828-0767

www.simposiodecontadores.com.br

Inscrições para próxima turma de Cuidador Social

QUINTA-FEIRA, 22 DE JULHO DE 2010
Inscrições para próxima turma de Cuidador Social a partir do dia 30

As inscrições para a próxima turma do curso de Cuidador Social do Instituto Vital Brazil serão abertas na sexta-feira, 30 de julho, e irão até o dia 11 de agosto. Os interessados devem ligar para o número 2711-9223, ramal 179. O módulo visa desenvolver habilidades e conhecimentos técnicos para a Proteção da Vida de pessoas que necessitem de cuidados adequados. O curso é gratuito e as aulas acontecem duas vezes por semana, no Vital Brazil. Site:http://www.ivb. rj.gov.br
Postado por Jornal Planeta Oceano às 17:27

Cata seletiva

27/07/2010



A Fundação Nacional da Saúde (Funasa) publicou um edital destinando 24 milhões de reais para projetos de coleta e reciclagem. Poderão participar da seleção associações e cooperativas de todo o país.

Os empreendimentos selecionados vão receber duzentos mil reais para financiar despesas como construção e ampliação de galpões de triagem e aquisição de equipamentos e veículos para transporte da coleta.

A proposta é que o edital contemple 112 entidades sem fins lucrativos ligadas às atividades de coleta e processamento de material reciclável. Os interessados têm até o dia 13 de agosto para realizar o cadastro e enviar a proposta de trabalho através do site do Sistema de Convênios (SICONV).

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 3314-6622 ou pelo e-mail apoioaoscatadores@funasa.gov.br.

Acesse o link ao lado e confira o edital completo: www.funasa.gov.br


Fonte: Fórum de São Gonçalo

Concurso para crianças

28/05/2010

A Universidade Federal Fluminense (UFF) está promovendo um concurso de redação sobre o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Com o tema “O Comperj e a Vida das Crianças”, a iniciativa faz parte do projeto de extensão Infâncias Urbanas Desfavorecidas, Educação e Sustentabilidade e é coordenada pela professora Lourdes Brazil.

O concurso é voltado para estudantes do ensino fundamental, do quinto ao nono ano, que deverão falar sobre o impacto que a construção do Comperj terá em suas vidas. As redações podem ser encaminhadas até 30 de setembro, e os candidatos devem se informar sobre a inscrição nas secretarias das suas escolas.

Precisam aprender a ser mais brasileiros

Vejo muitos falando em construção populares e tratando construções em todas as favelas como uma só pau a pique, e vejo muitas casas de bacana caindo com a chuva, desastre natural dizem, vejo muito preconceito de pessoas que na gestão precisam aprender a ser mais humanos e não achar que qualquer coisa vai fazer com que pobres, negros e favelados os tratem como eles trataram os estrageiros que vem pilhar o Brasil, saindo daqui falando mal de nós, precisam aprender a ser mais brasileiros.

Pobre tem direito a isso?

01/08/2003
Guia de negócios - Avaliação
Os mais indicados para fazer uma avaliação de valor de mercado são corretores de imóveis, imobiliárias e consultorias, com boas referências, reconhecimento e isenção nos negócios.

Eles costumam não cobrar pela avaliação. Por isso, não é exagero pedir a opinião de mais de um profissional e, depois, ficar com o preço médio.

Lembre-se de que os corretores e as imobiliárias, por trabalharem normalmente em regiões específicas, talvez não façam uma avaliação acurada em outra área.

Se, depois da avaliação, você não se sentir capaz de levar o negócio até o fim sozinho, o que geralmente acontece­, não se esqueça de deixar a negociação nas mãos de especialistas, principalmente daqueles que se mostraram mais prestativos e eficientes.

Laudo de peritos
Às vezes pode ser necessária uma avaliação mais rigorosa com relação não só ao valor de mercado, mas também ao estado físico do imóvel.

Suponhamos que você esteja interessado num imóvel antigo que, além de espaçoso, parece estar a um preço razoável. Mas você fica em dúvida porque notou, por exemplo, rachaduras, trincas na parede.

Será que isso é sério e coloca em risco a segurança de quem vai morar ali? Ou será que a rachadura é só provocada pela umidade de um cano que estourou?

É hora de recorrer a especialistas para não ficar encantado com o ótimo negócio e depois ter de arcar com enormes despesas e, quem sabe, com perdas maiores.

As empresas de avaliação contam com engenheiros civis e seguem as normas e os níveis de rigor definidos pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para a elaboração de laudos.

São vários os tipos de laudo possíveis, desde o de valor de mercado do imóvel (em que se consideram o levantamento imobiliário da região, o levantamento topográfico e de terreno e as características do próprio imóvel) até o de perícia técnica (que diz respeito ao que os peritos chamam de possíveis patologias do imóvel, seu estado estrutural e físico).

A diferença básica entre uma avaliação de valor feita por uma firma especializada e uma avaliação feita por imobiliárias é que a da primeira é muito mais sofisticada, aprofundada, reconhecida legalmente e imparcial.

Os avaliadores são os profissionais autorizados a emitir laudos de avaliação, por exemplo, para:

* instituições financeiras com vários fins, inclusive o de fornecer crédito imobiliário;
* construtoras, verificando, por exemplo, o estado dos imóveis vizinhos ao terreno em que será construído um edifício, de modo que qualquer dano provocado a eles durante a obra possa ser indenizado;
* particulares que exijam precisão e responsabilidade sobre a vistoria, como na avaliação de imóveis deixados em herança.


Ao contrário dos pareceres sobre valor dado pelas imobiliárias, os laudos técnicos têm um preço: custam por volta de R$ 700 a R$ 2 mil para imóveis residenciais.

Oportunidade
A avaliação dos peritos leva em conta apenas os aspectos que podem ser aferidos com rigor técnico. Portanto, nem sempre ela traça um quadro completo.

Fora das normas e do vaivém do mercado, há situações que costumam ignorar até mesmo a mais justa das avaliações e, consequentemente, o preço correto do imóvel.

Se, por exemplo, o proprietário estiver precisando de dinheiro com muita urgência, será forçado a baixar o preço para vender rápido o imóvel.

Mas o oposto também pode acontecer. O proprietário pode não ter tanta pressa em vender e, em lugar de baixar o preço, ele o aumenta para, na negociação, chegar ao que considera justo.

Aí encontra um comprador afoito, que não consegue administrar a ansiedade, não pesquisa direito o valor de mercado para aquele tipo de imóvel, se esquece de negociar e acaba pagando mais caro.

Moral da história: serenidade é a melhor conduta para qualquer negócio de compra e venda.

A melhor escolha
Para escolher bem, você precisará andar muito e visitar diversos imóveis antes de se decidir. É cansativo, é desgastante, mas não há outro jeito.

Para facilitar a procura e torná-la mais objetiva, leve com você uma ficha de avaliação

O que observar
Dê preferência a imóveis de moradia bem iluminadas pela luz do sol, com bom pé-direito (altura do teto), para melhor ventilação, e em áreas arborizadas. A temperatura do local será muito mais agradável, com menos variações, e a poluição do ar e os ruídos serão menores.

Avalie a infra-estrutura do bairro (a distância do comércio, do supermercado, da farmácia e do hospital) e as opções de escolas para seus filhos. Leia mais sobre localização abaixo.
Estado do imóvel
Redobre a atenção se o imóvel que você estiver visitando for uma casa ou um apartamento usado com pelo menos cinco anos de idade. Siga estas sugestões para se precaver melhor:

* Dê uma boa olhada nas paredes e nos tetos à procura de umidade, mofo, infiltrações e rachaduras. Se for uma casa, a umidade no teto (com aspecto de mancha molhada, amarelada ou com pontilhado preto) geralmente significa infiltração pelo telhado. Se for um apartamento no último andar, possivelmente será infiltração pela cobertura ou telhado, e o condomínio deverá providenciar o conserto. Se não for no último andar, o vizinho de cima terá de ser alertado para providenciar o conserto e pagar por ele.
* Se a umidade ou o mofo aparece numa parede a certa distância do teto, muito provavelmente essa parede é vizinha de um banheiro ou da cozinha, que deve estar com encanamento furado.
* Umidade muitas vezes atrai cupins. Repare, na junção do teto com a parede ou mesmo entre ladrilhos, se não há traços ou pontos marrons. Pode se tratar de cupins, daqueles que perfuram até cimento.
* As rachaduras de alto a baixo de uma parede costumam ser mais comuns em casas. Muitas vezes, são trincas causadas por acomodação do solo. Seja qual for o caso, se você perceber que não é uma abertura no reboco da parede e duvidar da segurança do lugar, chame uma avaliadora especializada, se o custo compensar.
* Veja o estado de conservação do soalho, dos pisos e dos azulejos da cozinha e dos banheiros. Verifique tacos, parquetes, tábuas ou lajotas soltos. Às vezes, basta uma cola apropriada para efetuar o conserto. Outras vezes, como no caso do entabuamento, pode ser que cupins tenham feito o desserviço de estragar tudo.
* Nas paredes da cozinha e dos banheiros, bata com os dedos nos azulejos, para ver se estão bem assentados e não prestes a desabar.
* Abra as torneiras para verificar se sai água com pressão e em quantidade suficiente do contrário, pode significar algum problema de vazamento ou entupimento nos canos. Faça o mesmo com a válvula de descarga do vaso sanitário. Com a água escorrendo, feche o registro correspondente para ver se ele está funcionando, ou seja, portando inteiramente o fluxo de água. Se não está, o conserto consiste em arrebentar a parede para trocá-lo.
* Verifique se a água escorre corretamente pelos ralos. Do contrário, há um entupimento, que costuma ser bem mais fácil de resolver que os problemas anteriores.
* Teste, na medida do possível, a rede elétrica. Acenda as luzes pelos cômodos e teste as tomadas, ligando um abajur a elas, por exemplo. Dê uma olhada na caixa de luz para verificar se há um bom número de disjuntores. Quanto maior o número de disjuntores efetivamente ligados (ou seja, alimentados por fios que vêm da chave mestra a maior e tendo fios que saem deles), maior a possibilidade de controlar a distribuição de energia elétrica. Os disjuntores, além de mais modernos e seguros que os antigos fusíveis, são um indício de que a rede deve ser bem-feita.

Avaliação de gastos
Se tiver gostado muito do imóvel, mas ficar em dúvida por causa de algum senão, chame um profissional de sua confiança (engenheiro, encanador, azulejista, eletricista, descupinizador etc.), conforme o problema ou uma empresa que faça a avaliação do imóvel e indique se os problemas encontrados o depreciam muito.

Assim, você poderá ter justificativas documentadas para negociar o preço do imóvel ou pelo menos saberá se vale a pena comprá-lo, em razão do gasto e do tempo com reformas e consertos antes de poder ocupá-lo.

Se você estiver procurando um apartamento, nunca se esqueça de anotar a faixa de preço do condomínio e dos impostos, como o IPTU e, eventualmente, as taxas federais. Se for uma casa, além do custo dos impostos, estime quanto você gastaria para usar e manter o imóvel, as contas de água e esgoto, pintura externa etc. Essas despesas precisarão estar previstas em seu orçamento quando o imóvel for seu.

Taxas extras
Procure sempre informações sobre a verdadeira propriedade histórica do terreno e da construção (o imóvel), que podem estar inscritos no cartório em nome de uma pessoa física ou jurídica, mas instalados em terreno da União ou mesmo da prefeitura. É o caso dos imóveis aforados ou ocupados.

Se o imóvel não se localizar na faixa do litoral, só pesquisando seu histórico você saberá sem dúvida se ele é ou não propriedade federal ou municipal. Se o imóvel desejado estiver na faixa litorânea, ele será seu, mas você certamente será ocupante de propriedade da União.

No momento da transferência de um imóvel desses para seu nome, o proprietário terá de pedir autorização aos órgãos públicos para vendê-lo e pagar um imposto chamado laudêmio, que normalmente é repassado ao comprador do imóvel.

Depois, anualmente, você terá de arcar com um imposto, bem alto se o imóvel for em área de ocupação, como o litoral --a mais comum. É a taxa de ocupação, que pode ser paga em até oito cotas mensais:

* 2% do valor de avaliação, para inscrições imobiliárias na Secretaria do Patrimônio da União (SPU) até 30 de dezembro de 1988; ou
* 5% do valor de avaliação, para inscrições feitas após 1988.

Se o imóvel da União não está classificado como ocupado e sim como foreiro, a SPU cobra uma taxa de aforamento, ou foro, equivalente a 0,6% do valor de avaliação.

O valor da face norte
Do Sudeste para o Sul do Brasil, o imóvel fica mais valorizado se é face norte: suas principais dependências (dormitórios e sala de estar) estão voltadas para o norte e recebem a luz do sol durante a maior parte do dia e do ano.

O imóvel é banhado pelo sol especialmente no inverno, quando o ângulo dos raios solares é mais oblíquo em relação à Terra. Ao contrário, se você morasse na Europa, quanto mais perto estivesse do pólo norte, melhor seria o imóvel com face sul, voltado para a linha do equador.

Localização
Como regra geral, mantenha uma distância segura de:

* Casas noturnas ou boates: o barulho e a movimentação de pessoas e automóveis vão até tarde e podem se tornar irritantes demais.
* Estabelecimentos comerciais e indústrias: os ruídos e a poluição podem acabar incomodando, também. Mas lembre-se: é sempre bom ter não muito longe de casa uma padaria, um mercado, uma quitanda, uma farmácia, o chamado comércio de bairro --para poder fazer com mais facilidade as compras do dia-a-dia ou de emergência.
* Escolas: se você tem filhos ou já sonha em tê-los, é ótimo contar com uma escola por perto, mas não tão perto a ponto de o barulho diário lhe dar nos nervos e o trânsito de carros e peruas ficar caótico.
* Feiras livres: outra vez, o vilão é o barulho, que começa antes de o sol raiar e se prolonga manhã adentro. Se a feira for na sua futura rua, pior: é bem possível que você fique ilhado e tenha, ainda por cima, de conviver depois com odores muito persistentes, como o de peixe, por exemplo.
* Paradas de ônibus e estação de metrô ou trem: vale a pena morar num lugar bem servido de transportes, mas desde que o ponto de ônibus ou a estação estejam distantes o suficiente para o ruído das paradas, das saídas e dos motores ou mesmo a fumaça não incomodarem.
* Zonas de alagamento por chuva ou transbordamento de rios: se você não conhece bem o bairro em que está procurando uma casa ou apartamento, só conversando com moradores será possível saber se o lugar costuma ter enchentes ou não. A preocupação quanto a isso é óbvia --não só o transtorno de querer sair de sua residência ou querer chegar a ela e ser pego de surpresa por uma inundação, mas também a possibilidade de perder tudo que se tem dentro de casa ou na garagem de um condomínio.

Decisão final
Depois de pesar todos os prós e contras (preço, condições de pagamento, tamanho, estado de conservação, localização do imóvel e comprometimento de renda com os gastos previstos na compra e depois dela), o comprador certamente já vai saber se parte para outra busca ou leva adiante a compra de determinado imóvel.

O apartamento ou a casa que mais lhe agradou merece outras visitas, em dias da semana e horários diferentes. Assim, você sentirá melhor o que seria morar ali. Vai perceber a movimentação e os ruídos à volta, além de poder conferir a incidência da luz do sol em vários horários, tanto na própria casa ou apartamento quanto no quintal, pátio ou área comum.

Seus prováveis futuros vizinhos podem ajudar também. Converse com eles para saber dos elogios e das críticas ao local e também para conhecer essas pessoas, tendo uma idéia melhor do que o espera.

Se você estiver procurando um imóvel numa cidade em rápido crescimento, não se esqueça de ir à prefeitura para saber se há planos para reurbanizar o local do imóvel (como alargamento de ruas, construção de viadutos e passagem de uma linha de metrô) ou mudança prevista na lei de zoneamento. Assim, você evitará ser pego de surpresa com a desapropriação do seu imóvel ou ter outro desgosto por anos a fio.

Fonte: Guia Folha Imóveis

Morador de área de risco vai para CDHU com falhas

Prédios em Praia Grande para os inscritos no Programa de Revitalização da Serra do Mar têm rachaduras e vazamentos
26 de julho de 2010 | 0h 00
Rejane Lima / Praia Grande - O Estado de S.Paulo

Em 16 de março, Maria das Dores de Lira, de 65 anos, deixou a casa onde morava há cinco anos no Grotão, uma das áreas de maior risco de Cubatão, e mudou-se para Praia Grande. Mas o que era para ser a realização de um sonho trouxe aborrecimento. Como ela, dezenas de moradores transferidos pelo Programa de Revitalização da Serra do Mar reclamam da precariedade dos conjuntos Vila Sônia e Andorinhas da CDHU.

"Será que eles pensaram que só porque eu sou velha tenho de morar em um lugar desses? Com esse cheiro de mangue e todo mofado?", questionou Maria, que vive com a neta, de 12 anos, em um apartamento térreo de dois dormitórios do Conjunto Andorinhas da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano no bairro de Vila Sônia. Com mofo e rachaduras no piso e nas paredes, a aposentada conta que ela e a neta pioraram de rinite e alergias, mas indigna-se mesmo ao mostrar que parte do teto do seu banheiro despencou há dois meses. "Falavam que lá onde eu morava era área de risco, mas lá meu teto nunca caiu. Já vieram várias pessoas da CDHU ver isso aqui. Há um mês disseram que no dia seguinte iam tapar esse buraco (queixa-se, apontando o teto do banheiro) e até agora nada." Pelo imóvel, financiado em 25 anos, ela paga uma prestação de R$ 385,39.

Vazamento e mau cheiro. Cada um dos conjuntos recebeu 160 famílias vindas de Cubatão. "A gente está preocupado porque não quer que o nosso conjunto chegue ao estado do Andorinhas", disse Maria Carolina Viera da Silva, de 30 anos, uma das representante dos moradores do Vila Sônia.

Ela ficou espantada ao ver o tamanho do vazamento de esgoto do residencial vizinho. No seu condomínio, o vazamento nas caixas de gordura é menor, mas mesmo assim tem forte odor e atrai insetos. A maior preocupação de Maria Carolina é que ocorram desabamentos ou explosões. "No bloco 8 tem vários botijões do lado de dentro dos apartamentos porque os canos estão entupidos", observa.

"O bloco 4 está condenado de tanta rachadura na estrutura que tem", completa a dona de casa Suene Margarida Alcântara Anjos, de 42 anos, outra representante dos moradores. O grupo pede que a CDHU faça um laudo sobre as rachaduras no local e conserte o que for preciso. "Anteriormente, diziam que ficariam um ano de plantão aqui para ajudar a gente e nós ficaríamos também um ano sem pagar condomínio. Depois que mudamos, eles sumiram, não atendem aos telefones e já chegou uma conta de R$ 60 de condomínio", completa.

Mecânico de Manutenção da Usiminas, Ricardo da Silva, de 24 anos, também reclama da umidade nas paredes e no teto do imóvel, onde mora com a mãe e a irmã e pelo qual vai pagar R$ 78 por mês nos próximos 25 anos. Como ele, vários moradores do condomínio continuam trabalhando em Cubatão e com isso demoram muito mais tempo no deslocamento entre casa e empresa. "Quando eu morava na Vila Fabril não pagava prestação e demorava 10 minutos para ir trabalhar. Agora levo 40 minutos, isso porque tem fretado da empresa, mas a minha irmã que demorava 20 minutos está levando uma hora e meia", completa.

Outro lado. Em nota, a CDHU informou que a equipe enviada ao local para resolver os problemas referentes ao esgoto e a caixa de gordura constatou que há rompimento no encanamento. "Por se tratar de um empreendimento adquirido da Caixa Econômica Federal, técnicos da empreiteira que construiu o residencial já foram acionados para resolver o problema", diz a nota, que não esclarece a respeito de rachaduras, mofos e mau acondicionamento dos botijões.

A respeito do monitoramento local, a CDHU também contradiz os moradores e afirma que "conforme a companhia informou, durante o processo de adesão, as equipes de pós-ocupação vêm acompanhando regularmente as famílias no processo de adaptação à moradia, já que estavam acostumadas a morar em casas e não em condomínio de convivência mútua."


Para entender
Plano é cumprir 50% de remoções neste ano

O programa de Revitalização da Serra do Mar foi anunciado em junho de 2007 como o maior programa de recuperação ambiental do País e bandeira do governo do Estado. Orçado em mais de R$ 700 milhões, é implementado em conjunto pelas Secretarias de Habitação e Meio Ambiente e Polícia Militar. Inicialmente, para evitar novas invasões, a PM passou a monitorar a área à margem da Via Anchieta, que compreende os bairros Cota-95, Cota-100, Cota- 200, Cota-400, Água Fria, Pilões, Sítio dos Queirozes, Pinhal do Miranda e Grotão. Paralelamente, a CDHU realizou o cadastramento de moradores, incluindo os de área de risco e os que estavam em habitações consolidadas e com conforto.

Feito isso, o governo divulgou que o programa englobaria 7.760 famílias - 5.350 seriam retiradas do local e 2.410 permaneceriam em áreas desafetadas do Parque Estadual da Serra do Mar, que seriam devidamente urbanizadas.

De acordo com o coordenador do projeto, Elizeu Éclair Teixeira Borges, o programa deve encerrar o ano com 50% das famílias já reassentadas. "Em agosto, provavelmente no dia 6, vamos inaugurar um conjunto em São Vicente e com isso serão 439 famílias do programa reassentadas", disse o coronel. "O projeto vai até dezembro de 2011."

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Moradias populares recém construídas em São Paulo caem aos pedaços

São elevadores quebrados, rachaduras, infiltrações. Armadilhas que infernizam a vida de quem achava estar realizando um sonho.
O anúncio diz: casa própria, estalando de nova, pronta para morar. Depois de fazer a mudança, vem a descoberta. A casa não estava tão pronta assim.

Os apartamentos feitos por construtoras contratadas pela Caixa Econômica Federal para o Programa de Arrendamento Residencial têm vazamentos, mofo, rachaduras e muitos outros problemas.

O edifício imponente no Centro de São Paulo já foi um hotel antigo e estava abandonado. Com o dinheiro do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), a Caixa Econômica Federal contratou uma construtora que reformou o prédio e liberou os apartamentos. Mas quando os moradores entraram, surgiram os problemas.

A dona de casa Edna Alves Ferreira vivia com os dois filhos aqui. Durante dois anos e meio sofreu o pesadelo dos alagamentos. E ela estava no 11º andar: “Minhas coisas estragaram, foi tudo para o lixo e ainda deixei um pouco aqui. Eu tenho um filho menor, meu filho chorava, por causa do monte de água que tinha. Era um inferno. Eu ficava noites e mais noites raspando água, puxando”.

Depois de entrar na Justiça, ela foi transferida com a família para outro apartamento, no mesmo prédio. A infiltração não acabou. Agora, atinge o estudante Edmar Aparecido de Souza, que mora no andar de baixo: “Toda água que sai de lá do apartamento acabou entrando no meu. Invadiu. Você pode ver corredor, banheiro, cozinha , quarto, tudo foi tomado pela água que veio lá de cima”.

Esses são apenas alguns problemas. Os moradores dizem que existem outros que também são graves nas áreas comuns do prédio, como no subsolo, por exemplo, mas que a gente não pode mostrar porque a administradora do prédio não permitiu nossa entrada.

Do lado de fora do prédio, um grupo de senhoras nos conta que os elevadores estão sempre com defeitos. Imagine descer e subir sete andares para ir à padaria.

“Deixo a compra aqui embaixo e vou subindo de escada e descendo e isso me deixa muito cansada, irritada”, comenta Raimunda Rosa de Jesus, de 70 anos.

Dois elevadores estão interditados pela prefeitura por falta de segurança. Maria de Lurdes Conga tem 83 anos. Mora no 15º andar. Pela escada, gasta uma hora para chegar até o térreo: “Cada andar eu descanso, fico bastante tempo e depois subo outro, depois subo outro, vou subindo devagar”.

As reclamações dos moradores se transformaram em processos no Ministério Público Federal. Na capital, há cinco casos em andamento. Mas existem também processos em outras cidades. Neles, denúncias contra as construtoras e a Caixa.

“Eu moro no térreo e a infiltração acabou com o guarda-roupa”, reclama um morador.

“A sensação no Ministério Público é que não existe a preocupação com a qualidade do imóvel a ser entregue. Essa qualidade não é uma liberalidade do poder público e da construtora. É uma obrigação. Quem paga um financiamento tem direito a receber o bem com qualidade”, destaca o procurador da República Márcio Araújo.

A Caixa Econômica Federal disse que os problemas apontados na reportagem são provocados, na maioria, pelo desgaste do uso. Segundo a Caixa, essas situações atingem 2% das quase 300 mil unidades financiadas pelo Programa de Arrendamento Residencial.

Sobre os casos apresentados na reportagem, a Caixa informou que todos já foram analisados e estão sendo resolvidos. Inclusive com a compra de um elevador para o prédio onde a senhora de 83 anos mora, no 15º andar.

Brasil e a realidade do aparthad no acesso a justiça

Caso Rafael Mascarenhas: advogados de PMs dizem que família de atropelador quer mudar o foco das investigações

Qua, 28 Jul, 11h00

RIO - Os advogados Claudenor de Brito e Willberg Lima, que representam o cabo Marcelo Bigon - acusado de ter cobrado propina da família do atropelador do jovem Rafael Mascarenhas - disseram que a denúncia foi uma estratégia para mudar o foco das investigações. O cabo e o sargento Marcelo Leal são acusados pelo empresário Roberto Bussamra de exigir R$ 10 mil para liberar o veículo do filho dele, que atropelou Rafael enquanto o músico andava de skate no Túnel Acústico, na Gávea, há uma semana. Os advogados alegam que Bigon não cobrou propina da família Bussamra para liberar o veículo envolvido no acidente:


- Querem tirar a atenção de quem realmente tem culpa - disse Claudenor.

Ainda de acordo com os advogados, que estão neste momento na 15ª DP (Gávea) para tomar conhecimento do inquérito, Bigon só prestará depoimento em juízo.

Segundo a delegada Bárbara Lomba, da 15ª DP (Gávea), os policiais Marcelo Bigon e Marcelo Leal não devem prestar depoimento na manhã desta quarta-feira. No início da madrugada desta quarta-feira, eles foram transferidos para a Unidade Prisional da Polícia Militar, em Benfica, Zona Norte. Os dois, que são lotados no 23º BPM (Leblon), tiveram a prisão decretada no início da noite desta terça-feira pela juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, da Auditoria da Justiça Militar do Rio.

Na tarde desta terça, o corregedor da Policia Militar, Ronaldo Menezes, que suspendeu as férias, levou o inquérito policial militar que apura o caso à juíza, a fim de convencê-la da necessidade de manter o sargento e o cabo presos, durante a investigação.

A promotora Isabella Lucas pediu a prisão dos PMs por crime militar, atendendo à requisição da Corregedoria Interna da Polícia Militar. Para fazer o pedido, o MP se baseou nos depoimentos do pai do atropelador, Roberto Bussamra, e de seus dois filhos, Rafael e Guilherme, e nas imagens da CET-Rio na saída do Túnel Acústico, na Gávea, onde ocorreu o acidente. Também foram considerados os dados do GPS do carro dos PMs.

Ela chama atenção também para o fato de os policiais não terem observado o estado "afrontoso" do veículo do atropelador, parcialmente destruído.

O cabo Marcelo Bigon, que estava preso administrativamente, tinha sido solto no fim da tarde desta terça-feira. O militar foi libertado porque expirou o prazo de 72 horas da prisão administrativa, e a Justiça Militar ainda não tinha decidido sobre a prisão preventiva dos dois policiais acusados.

Segundo decisão da juíza, a custódia cautelar é imprescindível para o prosseguimento das investigações, uma vez que ainda não foi possível reunir todo o conjunto de provas. "Além disso, há notícias de que os acusadores sentem-se intimidados e pensam em ir para outro local", afirmou a magistrada. Ainda segundo ela, a prisão dos suspeitos é importante para a conveniência da instrução criminal e a garantia da ordem pública, além dos fatos imputados aos indiciados serem de extrema gravidade, sendo crimes que revelam uma inversão total dos valores ensinados na formação de um policial militar.

Brasil e a realidade do aparthad no acesso a justiça

Violência marca volta da exploração em Serra Pelada
26 de julho de 2010 | 10h 03

AE - Agência Estado

A violência marcou o período em que a empresa Colossus Minerals Inc., com sede em Toronto, e a Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp) fecharam contrato para explorar ouro na região sul do Pará. Houve três assassinatos, um suposto suicídio, tiroteios e a intervenção de um ex-araponga indicado pelo então ministro, hoje senador, Edison Lobão (PMDB-MA).

O jornal O Estado de S. Paulo revelou ontem que o grupo de Lobão montou um esquema com empresas de fachada e caixa 2 e tomou o controle da Coomigasp para garantir a exclusividade na exploração do ouro subterrâneo da jazida, localizada no município de Curionópolis.

A execução do sindicalista Josimar Barbosa, presidente afastado da Coomigasp e rival do grupo ligado a Lobão, facilitou o avanço da Colossus. Morto em maio de 2008 com 13 tiros por dois motociclistas até hoje não identificados, Barbosa tinha obtido na Justiça o direito de voltar ao posto. À época, a Coomigasp estava sob controle de Valdemar Pereira Falcão, aliado de Lobão. Na Justiça, Josimar alegou que o rival havia sido eleito em uma assembleia sem quórum. O argumento funcionou, mas a liminar não chegou a ser cumprida. Houve o assassinato.

Associados passaram a apontar o grupo de Falcão como culpado. A contenda enfraqueceu a turma ligada a Lobão. Fragilizado, em outubro de 2008 Falcão pediu à Justiça do Pará que determinasse intervenção na Coomigasp. A desembargadora Maria Rita Lima Xavier aceitou o pedido e coube a Lobão, à época ministro de Minas e Energia, indicar o interventor. A parceria com a Colossus seguiu firme.

Velho amigo

Lobão indicou como interventor um velho amigo, o coronel da reserva do Exército Guilherme Ventura, ex-agente do Serviço Nacional de Informações (SNI). Ele fora secretário de Segurança Pública do governo de Lobão no Maranhão, em 1993 e 1994, e tem no currículo ações de repressão a movimentos de posseiros. Quando Ventura apareceu no garimpo, em 2008, a Colossus tinha fechado o primeiro contrato com a Coomigasp, que garantia à empresa participação de 51% na sociedade para extrair ouro.

Em janeiro de 2009, Ventura conduziu uma eleição para escolher o novo presidente da Coomigasp. O vencedor foi Gessé Simão, ex-vereador de Imperatriz e homem de confiança de Lobão, que nos anos 1980 assessorou o ex-deputado e ex-prefeito de Imperatriz Davi Alves Silva - assassinado em 1992. Foi com Gessé no comando da cooperativa que a Colossus conseguiu fechar, em setembro de 2009, um aditivo aumentando para 75% a sua participação no negócio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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O ex-ministro de Minas e Energia e candidato à reeleição no Senado Edison Lobão (PMDB-MA) estaria envolvido em uma operação para a retomada da exploração de ouro no garimpo de Serra Pelada (PA), fechado em 1992, segundo publica o jornal O Estado de S. Paulo na edição deste domingo.

De acordo com o jornal, a exploração será feita em parceria entre a canadense Colossus e a Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), que detém direitos sobre a jazida. Para articular o contrato, Lobão teria conseguido que a Vale desistisse de operar na região, valendo-se também de garimpeiros ligados a ale dentro da Coomigasp e de pagamentos a cabos eleitorais e a empresas. O Estado informa que o ex-ministro não comentou o caso.


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Publicado em 27/07/2010 às 09h27:
"Não montei esquema em Serra Pelada", diz Lobão

Ministro afirmou que garimpeiros o chamam de "patrão" por ser uma "expressão carinhosa"
Agência Estado


O ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão responsabilizou seus aliados pelas relações entre garimpeiros de Serra Pelada e a empresa Colossus Minerals Inc., com sede no Canadá. Ontem, Lobão admitiu à reportagem a proximidade com a Coomigasp (Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada), de quem disse ser "amigo", mas negou influência no contrato fechado com a Colossus. Libão afirmou:

- Se eu os vi [Colossus], não sei de quem se tratava.

No domingo, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que Lobão e aliados montaram um esquema para ter o domínio na retomada da exploração do ouro na região sul do Pará por meio de empresas - algumas de fachada - abertas no Brasil e no Canadá. Vídeos mostram que os garimpeiros chamam Lobão - que foi ministro entre 2008 e 2010 - de "patrão". O senador justificou o tratamento:

- É uma expressão carinhosa.

Ele negou que tenha montado um esquema para comandar a exploração em Serra Pelada:

- Eu jamais montei esquema. Defendo os garimpeiros há mais de 20 anos, fui lá inúmeras vezes, defender os garimpeiros, a maioria do meu Estado, o Maranhão.

De acordo com ele, o contrato entre a cooperativa e a Colossus para explorar ouro na região já existia quando ele foi nomeado ministro:

- Eu nada tive a ver com esse acordo. Agora, reconheço que com ela, mineradora, ou com outra mineradora, alguma coisa deveria ter sido feita pelo fato de que ficou impossível extrair ouro de Serra Pelada.

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* Leia as últimas notícias do R7
Ministério viu "vícios", mas deu aval
a aliados de Lobão para explorar Serra Pelada

Ministro liberou exploração na mina, mesmo após admitir ter sofrido pressão do senador
Agência Estado

Mesmo admitindo supostos "vícios" e "irregularidades" no processo de reabertura de Serra Pelada, o Ministério de Minas e Energia concedeu a lavra de exploração de ouro do garimpo a grupo de aliados do senador Edison Lobão (PMDB-MA). A reportagem teve acesso a cópia de um documento, assinado pelo ministro Márcio Zimmermann em 4 de maio, três dias antes da divulgação da portaria de licença, em que a pasta admite ter recebido denúncias apontando problemas. Embora feito com anuência do ministério, a pasta tentou manter o sigilo do documento.

Trata-se de um termo de compromisso, de cinco páginas, supervisionado e fechado por Zimmerman e pelo diretor do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), Miguel Cedraz, com dirigentes da Colossus Geologia e Participações Ltda., braço no Brasil da canadense Colossus Minerals Inc., com sede em Toronto, e da Coomigasp (Cooperativa Mineral dos Garimpeiros de Serra Pelada), que firmaram parceria para explorar ouro, paládio e platina. O termo de compromisso menciona "vícios" e "irregularidades", mas não dá detalhes dos problemas.

O termo de ajuste foi exigido pelo Planalto, que considerou prejudicial aos garimpeiros o acordo que dava à Colossus 75% da participação acionária da empresa criada com a Coomigasp para explorar uma jazida subterrânea - a Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral. Os garimpeiros ficavam literalmente com a "lama" do garimpo. O ouro primário poderia ficar quase todo com a Colossus.

Zimmermann, que já admitiu publicamente pressão de Lobão para acelerar o processo de reabertura da mina, ignorou as queixas do Planalto e fechou o termo de compromisso com a manutenção do porcentual de 75% para a Colossus. O ministério só estabeleceu que os 25% da cooperativa não poderiam ser reduzidos.


No domingo e ontem, o jornal O Estado de S. Paulo divulgou que o processo de reabertura do garimpo está marcado por caixa 2, pagamentos suspeitos a aliados de Lobão, um esquema de mesadas de R$ 900 para 96 moradores de Serra Pelada e a montagem de empresas de fachada no Brasil e no exterior. Procurados na semana passada e ontem para esclarecer o termo de compromisso e conceder cópia do documento, os assessores de imprensa do ministério disseram que não cabia à pasta divulgar o acordo.

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ublicado em 26/07/2010 às 11h20:
Esquema em Serra Pelada paga R$ 900 a 96 garimpeiros

Sindicalista diz que mesada é uma forma de calar os garimpeiros
Agência Estado

A estratégia do grupo do senador Edison Lobão (PMDB-MA) para se apossar do ouro de Serra Pelada inclui o pagamento de um benefício mensal no valor de R$ 900 para 96 pessoas que vivem na área da antiga mina. O esquema, batizado de "mensalinho da Serra", é alimentado por recursos repassados pela empresa Colossus à Coomigasp (Cooperativa Mineral dos Garimpeiros de Serra Pelada). A reportagem teve acesso a uma lista com nomes de beneficiários do mensalinho.

Procurado para falar sobre o pagamento das mesadas, o diretor social da Coomigasp, Carlos Jovino, confirmou os repasses, que chamou de "contribuições".

- A empresa repassa o dinheiro como ajuda social. Esse dinheiro não é dinheiro garantido por contrato, a empresa que está dando uma ajuda mesmo.

Os beneficiários do esquema não prestam serviço à cooperativa. Eles só comparecem na Coomigasp uma vez por mês para receber a mesada.



Ex-diretor da entidade e um dos opositores do grupo de Lobão, o sindicalista Edinaldo Aguiar diz que o esquema de mesadas foi a forma encontrada pela empresa para conseguir calar os garimpeiros que costumavam ter um posicionamento crítico dentro da cooperativa.

O jornal O Estado de S. Paulo revelou ontem que o grupo de Lobão montou um esquema com empresas de fachada e caixa dois e tomou o controle da Coomigasp para garantir a exclusividade na exploração do ouro subterrâneo da jazida, localizada no município de Curionópolis, na região sul do Pará.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Gostamos disso

Também contratará a construção de 20 empurradores e 80 barcaças para operarem na Hidrovia, poderia se no Tiete, São Paulo, ou mesmo em rios navegaveis como no centro do Rio de janeiro, sabemos que temos um País com nome de miscegenado, mais com um Aparthaid claro, é so ver como tratam a população negra e indios no acesso a postos de trabalho, a ver uma edição com nome de interação com publicação de 2010 dirigida a funcionarios de um banco que se diz popular e mesmo em Salvador Bahia, vemos um que do cade os negros e a tal somos Brasileiros e gostamos disso. Fazer algo para toda a população do brasil possa utilizar de forma a viver bem, e com etica que quando se descobre ser filhos de atrizes o camilnho muda, afinal temos um país em que só franelinha pobre e negro é enxergado pela justiça, a ver o porque ficarão tão irritado quando foram chamados de amarelos por maradona a ver Beyonce, que se diz negra e com orgulho em seu país, mas se fosse Brasileira, talvés agisse como a notocia veiculada no Jornal OGLOBO de 25/07/2010 que uma Brasileira legal fala a outra ilegal que se fossem pessoas boas conseguiriam visto, como se ela não fosse sofrer discriminação com a nova lei contra imigrantes no EUA. Brasileiro tem que aprender a gostar de ser brasileiro e não achar que favela e criadouro de bandido, afinal reclama sempre dos que iguais fazem errado sem contudo querer punir, por isso temos celebridades falando mal desse País que não são os pobres faveldos que vão cheira-los quando chegam e aproveitam do carnaval que nasceu na favela que tem uma forma de agir em grupo diferente do asfalto, como comunidade do interior, dever ser por isso que nos destestam, alem de sermos mais escurinhos em geral e gostamos disso.

Indústria naval e Offshore III

Audiências públicas sobre projeto da OSX reúnem 2,2 mil pessoas em SC
Noticiário cotidiano -
Seg, 26 de Julho de 2010 07:56

O estaleiro de US$ 1,5 bilhões planejado pelo grupo OSX em Biguaçu não deve entrar para a história de Santa Catarina apenas como um dos maiores investimentos privados das últimas décadas. A discussão em torno dos impactos nas três áreas de preservação permanente da Grande Florianópolis levaram cerca de 2,2 mil pessoas a participarem de três audiências públicas promovidas pela Fundação Estadual de Meio Ambiente (Fatma) - o órgão responsável pelo licenciamento ambiental - na semana passada. O número é recorde em participação e expressivo frente à população de 56 mil pessoas que habitam Biguaçu, cidade que vai receber o projeto.
O prefeito da cidade, José Castelo Deschamps, foi uma das lideranças mais entusiasmadas na defesa do empreendimento. Na quarta-feira, cerca de 1,1 mil pessoas compareceram à audiência pública em Biguaçu. Houve inversão de turno no expediente da prefeitura para que os funcionários pudessem participar de uma carreata a favor do estaleiro, que reuniu cerca de 100 veículos.
A geração de 4 mil empregos diretos - previsão quando o estaleiro estiver em fase de produção - e de riqueza para Biguaçu são os aspectos levantados pelo prefeito, temeroso com a possível retirada da OSX para o Rio de Janeiro. "A preocupação com o ambiente é legítima, mas temos de pensar no que o empreendimento vai gerar para a economia local. Se a cada emprego direto é possível prever outros três indiretos, isso vai representar aumento na qualidade de vida das pessoas de toda a Grande Florianópolis." Hoje, a maior empregadora de Biguaçu é a indústria plástica Implac, que tem cerca de 900 trabalhadores.
A reunião em Biguaçu ultrapassou as 4 horas protocolares de duração e teve 115 inscrições com pedidos de manifestação. Com um público de cerca de 600 pessoas, no entanto, a audiência de Florianópolis foi a que contou com número maior de manifestações contrárias ao empreendimento. Havia faixas de repúdio ao estaleiro e à OSX. Muitos manifestantes usavam nariz de palhaço e as vaias marcaram todo o debate, que começou às 19h e se estendeu até depois da meia-noite. Houve 99 inscrições com pedido de manifestação. Até uma Bernunça - figura do folclore local, inspirada em um dragão - apareceu no debate.
Associações de moradores de vários bairros de Florianópolis e a Federação das Empresas de Aquicultura de Santa Catarina (Feaq) foram contrários ao empreendimento. Segundo Ruy Ávila Wolff, criador de ostras e representante da Feaq, há risco de contaminação da produção local. "Se a gente preza pela qualidade do produto e busca agregar valor com isso, é um risco muito grande permitir a instalação do estaleiro."
Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) a maricultura emprega cerca de 786 famílias, com 3.980 pessoas envolvidas diretamente na produção. Em 2009, o setor teve renda bruta estimada de R$ 21,6 milhões. No Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), a OSX prevê a realocação de algumas linhas de maricultura próximas ao local do empreendimento.
A polêmica em torno dos possíveis impactos negativos do estaleiro da OSX às três áreas de preservação permanente surgiu depois que o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) negou duas vezes anuência à instalação do empreendimento. Na análise dos técnicos da superintendência regional, o estaleiro poderia gerar danos irreparáveis ao ecossistema local.

Fonte: Valor Econômico/Júlia Pitthan, de Florianópolis

Portos e Logística

Portos de Manaus vão pagar para operar no Rio Negro
Noticiário cotidiano -
Dom, 25 de Julho de 2010 18:25

Medida atinge inicialmente os Super Terminais e o Chibatão, que operam com plataformas no Rio Negro. Cobrança já era prevista, mas não havia norma que a regulamentasse.
Portos que operam no Rio Negro terão que pagar pelo uso dos espelhos d?água sob administração federal. Foto: Divulgação Portos que operam no Rio Negro terão que pagar pelo uso dos espelhos d?água sob administração federal.
Manaus - A União passará a cobrar os portos particulares do Amazonas pela concessão de uso dos espelhos d’água de administração federal. A medida atinge os portos Super Terminais e Chibatão, ambos na zona sul, que operam com plataformas sobre o Rio Negro, segundo informou o superintendente do Patrimônio da União do Amazonas, João Ricardo de Melo e Lima.
De acordo com o superintendente, apesar da legislação, os portos nunca foram cobrados pelo uso porque até hoje não existia uma medida que regulamentasse a cobrança. A previsão é que, na próxima sexta-feira, durante reunião do Comitê de Avaliação e Regularização de Áreas Públicas Federais do Estado do Amazonas (Carf-AM) sejam definidos os critérios de cobrança para os portos. “Esse tipo de cobrança para uso de terreno federal já é feita em terra firme. Particulares que queiram usar as praias para fazer eventos, por exemplo, pagam uma taxa por isso. Mas ainda não havíamos criado uma maneira de calcular isso no rio”.
Uma das propostas em discussão é de que a cobrança seja feita com base no faturamento anual dos portos. “Já fizemos uma reunião, no último dia 15, mas nesta sexta, que teremos a presença do diretor de Patrimônio, Luciano Prado, pretendemos chegar a uma conclusão a bater o martelo sobre o assunto”, afirma João Ricardo.
Estarão presentes na reunião a Superintendência do Patrimônio da União no Amazonas (SPU), Capitania dos Portos e Agência Nacional de Transportes Aquáticos (Antaq).
O administrador do porto Chibatão, comandante José Luiz Batista, afirma que é antecipado afirmar se o gasto com a nova taxa será repassado aos clientes do terminal, mas que se for um valor “que dê para absorver”, o porto não pretende repassar os gastos em benefício a contratos já em andamento.
O gerente operacional do Super Terminais, Joabe de França Barros, é da mesma opinião e acrescenta que a medida trará benefícios e que servirá de exemplo para todo o Brasil. “Confiamos que a SPU, dentro de sua razoabilidade, quando da fixação do preço da autorização de uso do espelho d’água, levará em consideração a relevância que o transporte aquaviário tem para a região amazônica”, afirma.
Segundo o Capitão dos Portos, comandante Odilon Leite de Andrade Neto, uma comissão criada pretende definir também os limites para o uso do espelho d’água e estabelecer o ordenamento das plataformas flutuantes e das bacias de manobra, que são os espaços necessários para a entrada segura das embarcações nos portos.
Esta última questão, em especial, tem gerado discussão entre Chibatão e Super Terminais. Os dois portos são ‘vizinhos’ e, por conta da proximidade de suas plataformas flutuantes, já passaram por diversos problemas no ordenamento das embarcações.
De acordo com a Capitania dos Portos, o porto de Chibatão foi notificado para mudar o posicionamento de sua plataforma, dentro do novo planejamento, e já realizou a alteração.

Fonte: portald24am@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. /Rosana Villar

Indústria naval e Offshore II

Os 10 campos de petróleo mais perigosos do mundo )
Noticiário cotidiano -
Dom, 25 de Julho de 2010 20:25

A Aliança Global para Combustíveis Renováveis (GRFA, na sigla em inglês), entidade que reúne produtores de combustível renovável de todo o mundo, divulgou uma lista com as dez regiões mais arriscadas para explorações petrolíferas. Entre os campos listados, está o de Tupi, no pré-sal brasileiro.
Em seu site, a GRFA faz previsões obscuras para a nova empreitada. "Gigantes do petróleo no Brasil querem explorar a região, mas cientistas e geólogos dizem que eles não sabem onde estão se metendo", afirma. Veja a seguir a lista completa com os dez campos de petróleo mais arriscados do mundo:
1 - ESTADOS UNIDOS, GOLFO DO MÉXICO
O vazamento da BP entrará para lista dos piores desastres petrolíferos dos Estados Unidos, com danos ambientais incalculáveis. Estima-se que, diariamente, pelo menos 60 mil barris de petróleo foram jorrados no mar durante mais de quatro meses. A maré negra criou áreas mortas, que devastaram a vida marinha e prejudicaram a economia piscatória de estados americanos.
2 - AUSTRÁLIA, MARGARET RIVER
A exploração de petróleo na região, que fica a 85 km da cidade de Margaret River, costa oeste australiana, foi aprovada este ano. Um acidente no local, considerado santuário potencial silvestre, constituiria um cataclisma ambiental - cerca de 90% da vida marinha australiana se concentra ali.
3 - REFÚGIO NACIONAL DE VIDA SILVESTRE DO ÁRTICO
As explorações acontecem na planície costeira da maior reserva silvestre americana, em uma região conhecida como "1002". Encontram-se aí mais de 80 espécies de aves e 30 de mamíferos, incluindo ursos polares em risco de extinção. Segundo a GRFA, faltam planos e equipamentos adequados para responder a uma ruptura, como a do Golfo, no Oceano Ártico.
4 - CANADÁ, TERRA NOVA E LABRADOR
Localizado a 430 quilômetros da província de Sr. John´s, a petroleira Chevron perfura o mais profundo poço de petróleo em águas canadenses. A exploração a mais de 2500 metros de profundidade começou em maio deste ano e é mundialmente considerada uma prática de riscos.
5 - AUSTRÁLIA, MAR DO TIMOR
A costa norte da Austrália Ocidental é considerada uma auto-estrada "marinha" para golfinhos, baleias e tartarugas ameaçadas de extinção, e já foi cenário de um dos piores desastres petrolíferos do país. Em agosto de 2009, uma ruptura na plataforma Montara vazou petróleo por mais de três meses. O acidente afetou a fauna e a flora das ilhas indonésias do Timor e levou à falência pescadores locais.
6 - MAR DO NORTE, COSTA OESTE DAS ILHAS SHETLAND
Águas profundas e condições climáticas extremas demandam condições técnicas especiais, que poucas empresas dominam. Um vazamento iria infligir danos consideráveis em mamíferos, aves marinhas e em todo o ecossistema marinho. No começo do ano, o governo britânico concordou em oferecer milhões de libras de benefícios fiscais para as empresas petrolíferas que exploram águas ultra-profundas ao largo da costa.
7 - NIGÉRIA, DELTA DO NÍGER
De 1969 pra cá, as explorações de petróleo no Delta do Níger têm derramado tanto petróleo quanto o acidente do Exxon Valdez em 1989, nos EUA. Os acidentes recorrentes dizimam as populações de peixes, prejudicam terras agrícolas, e destroem os recursos naturais para sobrevivência de 60% da população.
8 - RÚSSIA, MAR DE OKHOTSK
O mar de Okhotsk é explorado pelo petróleo e pelo gás, mas a agitação de suas águas dificulta as perfurações. Localizado ao norte do oceano Pacífico, o mar está sujeito a ventos fortes, intensas nevadas, icebergs e pouca visibilidade. Suas ondas variam entre um e três metros, mas podem chegar a 19 metros durante tempestades.
9 - BRASIL, BACIA DE SANTOS
Na costa sul do Rio de Janeiro, o campo Tupi está localizada abaixo de uma camada de sal que, em alguns pontos, tem até sete mil metros de espessura. As extrações do pré-sal devem atingir profundidades bem acima da média de outras perfurações em curso no Brasil, que ficam em torno dos cinco mil metros.
10 - ESTADOS UNIDOS (ALASCA), CHUKCHI E BEAUFORT SEAS
Se algum acidente ocorrer na região, planos e ações de controle chegariam tardiamente. A área tem localização remota, sujeita a intensas nevascas e baixa visibilidades. Cientistas ainda estudam formas de controlar a propagação de petróleo em águas geladas.

Fonte: Protefer