quarta-feira, 30 de junho de 2010

Por isso a fala do cotas

Simulador espacial cai e mata 6 em parque de diversões chinês
Qua, 30 Jun, 10h03

Comentario. Já pensou se ouvesse uma realidade sem discliminação no Brasi?


PEQUIM (Reuters) - Um simulador de ônibus espacial caiu no chão em um parque de diversões no sul da China, deixando 6 mortos e 10 feridos, disse a imprensa estatal nesta quarta-feira. Sobreviventes disseram que a energia foi interrompida e que houve uma forte explosão antes da queda. Cinco feridos do acidente ocorrido na terça-feira continuam em estado grave, segundo o Diário da Metrópole do Sul.
O brinquedo do parque popular na cidade costeira de Shenzhen consiste em 11 cabines para quatro pessoas, que dão a sensação de um lançamento de foguete. O acidente está sendo investigado, e parte do parque foi interditada, disse uma autoridade local à agência de notícias estatal Xinhua.
Reportagem de Huang Yan e Emma Graham-Harrison

Mais comentario
Nosso Pais com fama de criativo, que respeita a diversidade e tão aclamado por sua mistura de raças, a ver como a nossas empresas estão bem representadas por executivos negros e indios e como a nossa midia se comporta, a ver como nossos editores formados em instituições superiores se comportam ao colocarem os pobres negros como representantes de sujeiras e desastres e até como representantes de tudo que não prestam, que se diga o nosso povo politico. a ver como Planaltina e sua construção em uma depteminada escola tecnica, que o nossos impostos tem que concertar, coisa de colonias, afinal que mantinha as regalias da elite, principes e nobres, e se fosse um neguinho com diplomas falsificado que construisse isso, ou mesmo original, a falta de engenheiros no Brasil nos remete ao que o nosso senador que diz não existir racismo a ver quantos negros sua legenda elegeu, diz, não existe raça, como falta não de obra por conta da realidade de não querer profissional gabaritado negros e indios no meios deles, por isso a fala do cotas.

Cantora e atriz norte-americana Lena Horne morre aos 92 anos

10 de maio de 2010 | 14h 26
REUTERS
A cantora e atriz Lena Horne, uma beldade de parar o trânsito que lutou contra o racismo em um esforço frustrante para tornar-se a primeira atriz principal negra de Hollywood e mais tarde foi aclamada como cantora, morreu aos 92 anos de idade.



Horne morreu na noite no domingo em um hospital de Manhattan, informou uma porta-voz do hospital, que não informou a causa da morte.


Horne foi a Hollywood no final dos anos 1930, e embora nunca tenha se tornado grande estrela de cinema, é vista como precursora que abriu caminho para atrizes negras conseguirem papéis maiores em Hollywood.


Conhecida como a "Cinderela negra" no início de sua carreira, ela era uma pessoa tão complexa quanto bela. Tinha reputação de ser fria e insegura, e suas frustrações profissionais a tornaram amarga.


Com seus olhos grandes, sorriso brilhante e pele morena clara, seu biógrafo James Gavin disse que Hollywood via Horne como "uma negra suficientemente bela -- à moda caucasiana -- para ser aceita pelos americanos brancos". Até então, as negras geralmente só faziam papéis de empregadas ou prostitutas, papéis que Horne rejeitava.


Muitas de suas participações em filmes nos anos 1940 e 1950 se limitaram a canções que não influíam sobre a trama e que podiam facilmente ser excluídas das exibições dos filmes no sul do país, onde as plateias brancas poderiam protestar contra a aparição de uma atriz negra.


Seu primeiro papel substancial no cinema só aconteceu em 1969, quando ela foi cafetina e amante de Richard Widmark em "A Morte de um Pistoleiro". Seu único outro papel no cinema depois disso foi de Glinda, a Bruxa Boa, em "O Mágico Inesquecível", adaptação de "O Mágico de Oz" feita com um elenco inteiramente negro.


"Eu odiava Hollywood e me sentia muito solitária", disse Horne em entrevista à revista Time. "Os atores negros se sentiam muito pouco à vontade lá."


Ela voltou para Nova York, onde nasceu, e tornou-se cantora em boates, teatros e na televisão, tendo recebido dois prêmios Grammy.


A vida de Lena Horne era cheia de contradições. Apesar de ser negra demais para chegar ao estrelato em Hollywood, quando menina era espezinhada por seus pares por sua pele morena clara. Ela fez campanha pelos direitos civis nos anos 1950 e 1960, mas admitiu que casou-se com seu segundo marido, Lennie Hayton, um bandleader branco, em 1947, por questões de interesse.


"Me casei com ele porque ele podia me levar a lugares que um negro não poderia", disse ela à Time. "Mas aprendi a amá-lo de verdade. Ele era lindo, era bom demais."


Horne e Hayton ficaram casados até a morte dele, em 1971.


Horne nasceu em Nova York em 30 de junho de 1917. Seu pai era um apostador que abandonou a família quando ela era bebê e sua mãe era atriz que frequentemente deixava Lena com seus avós enquanto viajava em uma trupe de atores negros.


Antes de ir a Hollywood, Horne, aos 16 anos, começou sua carreira como dançarina no Cotton Club, famosa boate do Harlem onde artistas negros famosos da época se apresentavam para plateias brancas.


Nos anos 1950, seu apoio à causa dos direitos civis levou Horne a ser incluída em uma lista de celebridades com supostas tendências comunistas, o que prejudicou ainda mais sua carreira no cinema.



Tópicos: GENTE, LENA, HORNE, MORTE*, Arte & lazer, Variedades

OSX estuda levar projeto para o Rio

12345( 2 Votos )Noticiário cotidiano - Indústria naval e Offshore
Qua, 30 de Junho de 2010 07:15
O Estado de Santa Catarina pode acabar perdendo para o Rio de Janeiro o estaleiro da OSX devido às dificuldades de conseguir o licenciamento ambiental. A companhia recorreu, há duas semanas, no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICM-Bio) de Brasília da negativa apresentada pela filial catarinense do instituto contra a construção do estaleiro em Biguaçu (SC).
Apesar da negativa do ICM-Bio/SC, a Fundação de Meio Ambiente (FATMA) considerou o projeto viável. "Estamos entrando com recurso administrativo e pedindo para levar esse parecer para um campo técnico para o ICM-Bio em Brasília", disse o diretor financeiro da OSX, Roberto Monteiro.
O interesse em manter o investimento de US$ 1,5 bilhão em Santa Catarina já levou o governador Leonel Pavan a procurar, em Brasília, o presidente Ibama, Abelardo Bayma. Há cerca de duas semanas, Pavan pediu que Bayma intercedesse em favor da licença ambiental para o empreendimento.
Diante da divisão dos órgãos ambientais catarinenses, outros estados tentam atrair o investimento, que deve gerar 10 mil empregos. "Principalmente em ano de eleição, isso é um ativo político enorme", disse Monteiro.
O Rio, em março, deu início ao projeto de macrodrenagem da Baixada Campista, que abrirá um novo canal, o Campos-Açu, que vai desaguar no mar através do Porto do Açu. Isso abriria a possibilidade de construção de um estaleiro no complexo industrial do grupo EBX. A proximidade aos empreendimentos do grupo traria também algumas sinergias ao projeto, devido à produção local de aço e de geração de energia, por exemplo. Além disso, no Porto do Açu há a possibilidade de criar um cais de mais de 3,5 mil metros.
Diante dessa possibilidade, a OSX deu início ao processo de licenciamento para a realização do estaleiro também no Rio de Janeiro, embora a decisão de transferência de Santa Catarina ainda não tenha sido tomada.
"Hoje estamos licenciando em paralelo. Vamos tomar essa decisão um pouco mais para frente, em outro momento. Hoje os dois lugares são similares em termos de investimento, são similares em termos de capacidade de produção", disse o diretor financeiro da OSX.
O diretor espera que a licença de instalação saia até janeiro de 2011, em SC, e o licenciamento ambiental no Rio pode ser concedido até abril.
Segundo o secretário de articulação internacional catarinense, Vinícius Lummertz, o governo catarinense compreende o movimento da empresa em apresentar um plano alternativo. "A companhia tem compromisso com os seus acionistas e está ligada a uma cadeia produtiva. Não pode ficar na expectativa com a incerteza que se criou", disse.
Lummertz e o governador Pavan têm mantido reuniões permanentes com os diretores da OSX. O secretário tem convicção de que Biguaçu, na Grande Florianópolis, é a prioridade da empresa. "A área tem vantagens por um conjunto de fatores. Além da geografia, o acesso à mão de obra e a tecnologia local contaram pontos", diz.

Fonte: Valor Econômico/Juliana Ennes e Júlia Pitthan, do Rio e de Florianópolis

*LIXÃO NAS VARGENS, de novo.* repassando

* É importante destacar que vários setores da Prefeitura, e também o MP-RJ,
tomaram conhecimento oficialmente desta questão e nada têm feito para acabar
com a degradação ambiental que o lixão produz. *

*Até vereadores, em quem cofiávamos, estão cientes do problema mas se
omitem. Parece que exploração ilegal do lixo ainda dá muitos votos. *

*Há evidencias de que pretendem preparar a área para uma ocupação posterior,
seja para alguma construção, ou para uma área de lazer, o que faz com que
parte da vizinhança defenda a permanência do lixão. Haja vista uma pá
mecânica que nivelava o terreno. *

*Há também evidencias de que a Prefeitura mantém o lixão como forma de
abastecer a reciclagem de lixo em residência unifamiliar o que é proibido
pela legislação de controle do manuseio do lixo sob a competência da
Comlurb. *

*Este lixão além de estar ao lado de equipamentos da Prefeitura – Estação
Elevatória de Esgotos da Rio-Águas, posto de saúde e creche - está poluindo
todo o ambiente da vizinhança com moscas e ratazanas, e os rios Cancela e do
Marinho. *

*A Prefeitura do Rio já demonstrou, como Niterói fez no Morro do Bumba, que
poderá repetir o que foi feito na Comunidade César Maia onde construíram um
conjunto habitacional e escola sobre um antigo lixão. *

*Nestas condições pode-se afirmar que a Prefeitura do Rio não cumpre com seu
poder-dever para garantir a ordem urbana, a ordem urbanística, a proteção
ambiental e incolumidade publica. *

*Esperamos que alguém, no futuro, talvez o Caboclo Cobra Coral, resolva
recuperar o ambiente que se degrada nas Vargens sob o patrocínio da
Prefeitura do Rio. *

*Infelizmente quando não podemos contar com o poder público e a sociedade
civil organizada (COMPUR , CONSEMAC , ASSOCIAÇÕES DE MORADORES, etc.) vamos
apelar para a “entidade” COBRA CORAL que tem grande prestígio junto ao
executivo municipal. *

*ESPERAMOS QUE O MUP, QUE TANTO DEFENDE AS COMUNIDADES NA REGIÃO, NÃO ESTEJA
DE ACORDO COM ESTA SITUAÇÃO. *

* Enquanto isto, vamos continuar enfrentando as moscas e ratazanas que
espesteam a área. *

*Quem sabe se uma e endemia não acorda a maioria silenciosa.*

*Canagé Vilhena *

*
***


Em 29 de junho de 2010 09:44, SAÚDE AP4 escreveu:

> Prezad@s, a Baixada de Jacarepaguá, que inclui a Barra da Tijuca vive um
> momento de autoritarismo capilarizado nas relações de vizinhança.
> Acreditamos piamente no direito constitucional de liberdade de expressão,
> mais ainda quando se trata de defesa do direito a um meio ambiente saudável.
> Ressalto que há conflitos que merecem um esforço de mediação, ja que não
> podemos combater a violência com mais violência. Por trabalhar por um
> ambiente saudável buscamos também uma ambiência de comunicação humana
> apaziguadora mas resolutiva, eficiente. Sem lixões, sem ameças.
> Leiam abaixo a msg de Canagé Vilhena.
> Em cooperação,
> Sílvia
>
>
>
> Jane Nascimento.
> Em 17 de junho de 2010 22:48, Canage Vilhena escreveu:
>
> *Por causa desta noticia, já velha, estão tentando me intimidar para que
>> eu pare com minhas críticas à Prefeitura.
>> Como se ameaças pudessem me calar.
>> Apesar da "delicadeza" das ameaças, isto tudo não passa de UMA GRANDE
>> SUJEIRA.
>> Não sei porque estão blindando este lixão.
>> Talvez seja porque esteja a ao lado de um equipamento urbano, a estação
>> Elevatória de Esgotos, na Rua Jornalista Luiz Eduardo Lobo, que deveria
>> funcionar para garantir a salubridade do bairro, mas está com um lixão
>> colada nela. Além disto está poluindo o Rio Cancela, o Rio do Marinho e
>> colocando em risco a saúde da vizinhança.
>> A foto mostra a Estação Elevatória ao fundo.
>> TERRÍVEL CONTRADIÇÃO AMBIENTAL.
>> Estão tratando disto como se fosse uma PERSEGUIÇÃO DO CANAGÉ
>> Consultem os moradores da Comunidade vitima deste lixão para ver o que
>> eles acham desta ignomínia.
>> A Prefeitura já sabe do problema mas nada tem a declarar.
>> Lembram-me o Falcão ( aquele do Ministério da Justiça, dos anos de
>> chumbo))
>> O MPRJ já sabe da existência desta aberração ambiental, mas nada fez
>> para interditar a área, descobrir quem é o proprietario e quem se locupleta
>> com esta exploração da miseria social.
>> Será que vão construir ali um conjunto residencial do mesmo modo como
>> fizeram no Conjunto Habitacional de Camorim, vulgo Comunidade Cesar Maia?
>> E, para quem me ameaça indiretamente, nas sombras dos corredores da
>> Prefeitura, venham para a luz do dia, e vamos discutir este problema
>> judicialmente e não como se costuma tratar de forma covarde nos
>> subterraneos do poder público como reação contra quem luta para garantir a
>> cidadania.
>> PELO FIM DO LIXÃO DE VARGEM PEQUENA.
>> A LUTA NÃO PARA AQUI.
>> Vamos ampliar esta discussão.
>> Aquel@as que não se conformam com estas situações degradantes, por
>> favor, divulguem esta nota, até por questão de minha segurança.
>> QUEM TRATA ILEGALMENTE DE LIXO E DELE SE LOCUPLETA NÃO PODE AGIR DE FORMA
>> LIMPA.
Canagé Vilhena . *

Em 17 de Junho de 2010 14:56, Canage Vilhena escreveu:

Este lixão é do cohecimento de varios orgãos da Prefeitura (INCLUSIVE O
GABINETE DO PREFEITO ) que insiste em não tomar providencias.
É mais uma demontração do desleixo com que a adminstração municipal trata
Vargem Pequena.
alem deste lixão foi construido ilegalmente um muro para separar a
>>> comunidade dos loteamentos da Rua Elisio de Araujo. .
>>>
>>>
>>> Em 16 de junho de 2010 21:18, Maria Cristina Soares Agrellos Ihssen
>>> Ihssen escreveu:

Julgamento moral e cívico

Prezado,
Segue o release para leitura e publicação.
Atenciosamente,
Agência Hora da notícia







Por Wilmar Marçal

A frieza das letras manifestadas por alguns defensores na instância jurídica, data vênia, muitas vezes frustra a população que aguarda um judiciário firme e comprometido com o bem público. Mas é preciso obedecer e acatar, pois, segundo se sabe, é uma análise realizada com a arte e a ciência da razão e não da emoção. Esse viés argumentativo tem tirado muito ladrão da cadeia, absolvido muitos traficantes e amparado pedófilos que são liberados e continuam machucando crianças e famílias. Essas possibilidades de contar com defensores deve e precisa continuar, pois a todos é permitido a ampla defesa e o contraditório. Lamentavelmente não se pode julgar com a emoção, razão pela qual, talvez, ainda existam muitos problemas sociais no país, pois os atos malditos coadunam com a perpetuação da impunidade. Em outros países, quem comete um erro, morre duas vezes: primeiro de humilhação, depois retirando a própria vida pela falta de dignidade em continuar convivendo com pessoas de bem. Mas no nosso querido Brasil... muitos fazem e acreditam que “não vai dar em nada”. Todavia, como diz a própria Constituição Brasileira, “todo poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido”, está na hora de uma reação popular para o exercício prático do bem: sem armas, sem violência e sem lágrimas. Com a mesma frieza que o judiciário é peculiar em suas análises, a população, bem organizada, tem muito mais poder do que qualquer Juiz, data vênia. Basta querer e se organizar. Sem vaidades, sem trampolins, mas com ordenamento e inteligência. Especificamente sobre os parlamentares “escolhidos” pelo povo, é possível sim avançar e execrar esses bandidos que sempre são reeleitos e se dizem representantes do povo nas respectivas Assembléias. O povo pode legislar com muito mais sapiência, no momento em que mantiver viva a memória de todos, nutrindo a lembrança com a boa informação em jornais e mídia comprometidos, verdadeiramente, com a causa coletiva. Chega dessa conversa fiada de “segredo de justiça” e “blindagem privativa”. Bandido é bandido. É preciso destacar, em grande escala, os nomes daqueles que usurpam o dinheiro público, roubam a esperança de muitos e perpetuam a falsa bondade de atender os munícipes, prometendo mirabolantes projetos e recursos. Quem viaja pelo interior do Paraná pode constatar que as cidades estão empobrecidas, com poucos investimentos em infra-estrutura, muita gente desocupada e doente. Cabe-nos como cidadãos e cidadãs uma reação natural e pacífica. Analise, pense, estude a vida dos candidatos a qualquer cargo público e vote. Vote de acordo com sua inteligência e coerência. Não se pode mais admitir que a população ainda se renda aos hipócritas, mentirosos e mentirosas. Só assim será possível um julgamento moral e cívico que, certamente, não encontrará habeas corpus em qualquer jurisprudência para liberar os pérfidos e os enganadores. Façamos cada um de nós a nossa parte. Vamos ensinar a pescar e parar de assistir algumas pessoas recebendo o peixe de graça.

* Wilmar Marçal é professor universitário e ex-reitor da UEL./Pr.
wilmar_pr2010@hotmail.com

Lixão em Vargem Grande é risco para comunidade

Notícias - Lixão se forma em Vargem Pequena
14/06/2010 - 12h25m



| foto de Margareth Santos



Um lixão está se formando no terreno ao lado da Estação de Tratamento de Esgoto da Cedae, em Vargem Pequena, na comunidade Novo Palmares. Galhos de árvores, entulhos de construções, pedaços de madeira, pneus usados, móveis velhos, telhas, roupas, copos e sacolas plásticas, entre outros, são encontrados na área.

De acordo com um morador, que não quis se identificar, o espaço era usado como campo de futebol, mas há cerca de um ano se transformou numa lixeira a céu aberto. “É possível encontrar de tudo nesse lugar. Crianças já acharam até preservativos e seringas descartáveis usados”, afirma. O estudante de medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Walter Sena, que realiza trabalhos na comunidade, alerta que a sujeira atrai roedores para o local. “A urina dos ratos transmite leptospirose, uma grande ameaça à saúde das crianças”, comenta.

A fumaça gerada pela queima de pneus velhos intoxica idosos e crianças, outra questão observada pela equipe de saúde de família, da qual Sena faz parte. Entre os diversos problemas, também já foram verificados pelos moradores focos de larvas do mosquito da Dengue. A comunidade, que vive basicamente da reciclagem, pede providências às autoridades competentes.




Fonte: Margareth Santos

Qual o limite da propriedade da terra?

REPASSANDO DA FONTE:
----- Original Message -----
From: Ana Santanna


Publicado em 29 de junho de 2010
Do IHU On-Line

Em setembro deste ano, será realizado o Plebiscito Popular pelo limite da terra que visa pressionar o Congresso Nacional para limitar o tamanho máximo da propriedade e uso dela por estrangeiros.

Em entrevista à IHU On-Line, realizada por telefone, Gilberto Portes, do Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo, explica a iniciativa. “Um estrangeiro vem para o Brasil e pode comprar a quantia que quiser de terra. Enquanto isso, há quatro milhões e duzentas mil famílias que não têm acesso à terra, ou seja, mais de doze milhões de pessoas”, aponta.

Portes fala também da importância da revisão dos índices de produtividade para a efetiva realização da Reforma Agrária no país. “Os índices de produtividade são fundamentais, principalmente nas regiões que teoricamente dizem que não têm terra para Reforma Agrária”, defendeu.

O advogado Gilberto Portes é secretário executivo do Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo. Foi coordenador estadual do MST no RS.

Confira a entrevista.

Para começarmos, o senhor pode nos explicar a ideia central da questão do “Limite da Propriedade da Terra”?

O Brasil é o segundo país com maior concentração de terra do mundo. Este é o elemento central. O outro, que está relacionado a esta situação, é que o Brasil, desde a sua descoberta ou da sua invasão, teve o poder econômico, o poder político e o próprio poder social concentrados através da propriedade da terra. A mudança da relação de trabalho, renda, alimentação, desenvolvimento econômico social do país passa necessariamente pela democratização da terra. Isso porque só dessa maneira será possível garantir mais pessoas produzindo alimentos, mantendo o trabalho no campo e, assim, desenvolvendo o país através da produção de produtos de qualidade e, consequentemente, eliminando a violência das grandes periferias das cidades. Hoje, para cada família que é assentada, é possível empregar, em média, cinco pessoas no campo e mais três na cidade. Precisamos mostrar esse dado para a sociedade brasileira. O limite da propriedade da terra é a base para que se quebre a espinha dorsal de um problema histórico estrutural do Brasil.

Como está a preparação do Plebiscito pelo Limite da Propriedade da Terra?

Em torno de 12 estados brasileiros já realizaram suas plenárias. Temos cerca de cem lideranças ligadas às pastorais sociais, movimentos sociais e movimento sindical. Estas instituições estão se envolvendo com lideranças das periferias dos bairros, associações de moradores, comunidades eclesiais. Agora, no final de junho, início de julho, teremos a consolidação destas plenárias estaduais, onde estamos formando os comitês nas comunidades. Em agosto, estaremos na fase intensiva de mobilização nacional que culminará no grande momento do plebiscito que acontecerá entre 1º e 7 de setembro. Faremos uma grande manifestação popular junto com o grito dos excluídos, em que vamos buscar apoio da sociedade para entrar no Congresso Nacional com uma proposta de emenda constitucional para limitar o tamanho da propriedade de terra. Esse é o instrumento que estamos utilizando como forma de pressão política para fazer o debate com a sociedade brasileira. Nós precisamos retomar a Reforma Agrária para mudarmos a condição social do povo brasileiro e, consequentemente, fazer com que as pessoas exerçam sua cidadania e sua participação popular.

Em que contexto surge a ideia de organizar um plebiscito sobre esse tema?

A partir do estudo da luta pela terra no Brasil, os movimentos foram aprofundando este debate, vimos o quanto é necessário, assim como já foi feito em outros países, construir um processo de limitação da propriedade da terra. Esse processo ajuda muito no que diz respeito ao desenvolvimento do país, tanto do ponto de vista do capitalismo como do ponto de vista mais socialista. No Brasil, como nossas elites são as mais atrasadas deste mundo, não foi feito um investimento na democratização da terra para que a população tivesse acesso a alimento barato e emprego. Os movimentos, as organizações, as Igrejas, sempre se preocuparam com que a nossa Constituição Brasileira tivesse inciso ou um artigo que estabelecesse claramente que a propriedade de terra no Brasil tem que ter limite.

Um estrangeiro vem para o Brasil e pode comprar a quantia que quiser de terra. Enquanto isso, há quatro milhões e duzentas mil famílias que não têm acesso à terra, ou seja, mais de doze milhões de pessoas. Só as pessoas que têm dinheiro e poder possuem acesso a nossa biodiversidade, natureza, terra. Nossa ideia é fazer um debate mais aberto com a sociedade e apresentar uma proposta para incluir, na Constituição Brasileira, no artigo 186, um inciso que estabeleça, com clareza, que devemos limitar a propriedade da terra em tantos módulos.

E o que são módulos?

São áreas que o INCRA tem como mecanismo de estabelecer para cada agricultor ou pequeno camponês, para ele sobreviver com a família. Isso varia de região para região. No Sul, por exemplo, o módulo varia de 25 a 30 hectares, já no norte vai até cem hectares, no Centro-Oeste varia de 30 a 35 hectares. Fizemos um cálculo que aponta que o máximo, para um brasileiro ou estrangeiro, deveria ser de 35 módulos, que já é um grande latifúndio. O Estado Brasileiro precisa ser obrigado constitucionalmente a democratizar a terra.

Qual é o uso que o estrangeiro dá a terra no Brasil?

Gilberto Portes – Os estrangeiros veem o Brasil como seu laboratório para duas coisas. Primeiro, para despejar os agrotóxicos que os europeus e os americanos não querem mais. Para você ter uma ideia, o Brasil consome anualmente 750 mil toneladas de agrotóxicos, isso significa que se nós dividirmos esses milhares de litros de agrotóxicos por membro da população brasileira, cada cidadão brasileiro consome anualmente cinco litros de veneno. Como aqui ainda não existe uma legislação, um controle maior, eles jogam este veneno na nossa terra. O segundo aspecto: qualquer propriedade que é conduzida por estrangeiro no Brasil trabalha com exportação, nenhuma propriedade de estrangeiro vem aqui para produzir comida para o povo brasileiro. Ele vem aqui para levar nossa riqueza, destruir os recursos naturais, retirar da propriedade a matéria-prima para enriquecer seus investimentos no mercado financeiro, esta é a lógica dos investimentos internacionais.

Consequentemente, estes grupos internacionais fazem aliança com o próprio agronegócio do Brasil para aplicar a mesma política, há uma relação íntima entre este setor de investimento internacional com o agronegócio brasileiro. Um exemplo: no Mato Grosso, um político, que foi governador do estado, tem um milhão de hectares produzindo soja. Ele é o maior produtor de soja do mundo, e é brasileiro. Porém, ele tem uma forte relação com as transnacionais que produzem aqui e exportam. A nossa interpretação é que o agronegócio está articulado essencialmente com o capital internacional para explorar e destruir a nossa natureza. Todo o desmatamento, destruição do bioma cerrado, da mata Atlântica, da Amazônia, da caatinga, do pampa no sul é consequência deste investimento nacional e internacional do agronegócio que tem como essência a exploração da matéria-prima para divisas do capital de seus interesses.

Quem está apoiando o Plebiscito?

Gilberto Portes – Nós temos 54 entidades nacionais que estão vinculadas à mobilização do plebiscito. A maior delas é a CNBB, que tem uma orientação do Conselho dos Bispos para que os agentes pastorais se envolvam efetivamente no processo de mobilização popular. Nós temos também o Conselho Nacional das Igrejas Cristãs – CONIC -, que fez um trabalho com suas Igrejas para que todas as pessoas se envolvam nessa mobilização.

A Campanha da Fraternidade deste ano tem como tema central Economia e Vida, e o gesto concreto dela vai ser a participação do Plebiscito. Dos movimentos nacionais, temos a CUT, a CONTAG, a Via Campesina, o MST e outras organizações. A Comissão Pastoral da Terra também tem nos apoiado muito, assim como a Pastoral do Migrante e o Grito dos Excluídos. E, em vários estados, nós também temos o apoio de alguns partidos políticos de esquerda, que têm como proposta a reforma agrária como mudança no Brasil.

Quem e como as pessoas podem participar e votar no plebiscito?

O primeiro passo é participar do abaixo assinado. Percebemos nas comunidades que há muita dúvida, porque está havendo uma contra-informação para tentar manipular a opinião pública sobre a nossa proposta. Estão dizendo, em alguns lugares, que limitar a propriedade de terra significa limitar também as propriedades dos pequenos e médios agricultores. A sociedade precisa estar presente no debate político e, assim, entender qual é a importância que nossa proposta de limite da propriedade da terra tem para a população urbana, para as comunidades tradicionais e para os camponeses.

A revisão dos índices de produtividade pode colaborar com o início da Reforma Agrária efetiva no Brasil?

Isso é básico e essencial para a Reforma Agrária. Os índices de produtividade são fundamentais, principalmente nas regiões que teoricamente dizem que não têm terra para Reforma Agrária. A correção desses dados é constitucional, e precisava ser feita há muito tempo. O governo não fez e não sei se vai fazer. A população tem uma expectativa enorme em relação à revisão desses índices para ampliar o número de áreas para a Reforma Agrária.

retirado da Rede de Comunicadores da Reforma Agrária




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Líder de Movimento pró-veto diz que Estatuto é um desastre

Posted In: Notícias , Temática Negra . By Y.Valentim

S. Paulo - Na véspera da Assembléia Negra e Popular e da Frente Nacional em Defesa dos Territórios Quilombolas, convocada para pedir ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o veto ao Estatuto da Igualdade Racial, aprovado pelo Senado, há menos de 15 dias, Reginaldo Bispo, Coordenador Nacional de Organização do Movimento Negro Unificado (MNU) – a principal organização que lidera o movimento pró-veto -, afirmou que “o Estatuto aprovado é um desastre e transforma em uma camisa de força as futuras lutas dos negros contra o racismo”.

“Foi um conluio das elites e dos oportunistas que não querem o avanço de negras e negros, que eles interpretam como um risco e ameaça a seus interesses”, acrescentou.

O Estatuto aprovado foi fruto de um acordo envolvendo a SEPPIR (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), e os senadores Paulo Paim (PT-RS) – autor do projeto original – e Demóstenes Torres, do Democratas de Goiás, com a exclusão de pontos considerados fundamentais por expressivas parcelas do Movimento negro brasileiro.

Para as lideranças que discordam do Estatuto aprovado, o acordo, que teria sido inspirado pelo Palácio do Planalto, visou atender apenas aos interesses eleitorais dos seus patrocinadores. A Assembléia acontece nesta quarta-feira, a partir das 14h, no Auditório Nereu Ramos, Anexo II da Câmara dos Deputados, em Brasília.

Bispo também acusa a SEPPIR de ter se transformado numa “agência e instrumento eleitoreiro disputado por forças partidárias, com o propósito de atender seus clientes – uma pequena parcela de entidades do Movimento Negro que vivem de passagens aéreas, hospedagens e pequenos projetos para fazer lobby e claque em favor das ações da SEPPIR e de seus candidatos”.

Ele disse que entidades como a Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN), integrada por lideranças próximas ao PT, e União de Negros pela Igualdade (UNEGRO), composta por ativistas ligados ao PC do B, além do Congresso Nacional Afro-Brasileiro (CNAB), todas da base do Governo, são as principais beneficiárias dessa política.

Segundo o dirigente do MNU, a aprovação do projeto de qualquer jeito defendida por Paim e pelo ex-ministro da SEPPIR e deputado Edson Santos (PT-RJ), se deu puramente “por razões eleitorais”. Paim, Santos e o atual ministro chefe da SEPPIR, Elói Ferreira de Araújo tem dito que, com a correlação de forças no Senado, ser este "o Estatuto possível".

Leia, na íntegra a entrevista concedida por Reginaldo Bispo ao editor de Afropress, jornalista Dojival Vieira

Afropress - Quais as conseqüências para o Movimento Negro Brasileiro da sanção, por parte do Presidente Lula, deste Estatuto aprovado no contexto do acordo Demóstenes/SEPPIR?

Reginaldo Bispo - Um desastre, além de se transformar em uma camisa de força as futuras lutas dos negros contra o racismo; desconstitui toda uma gama de conceitos e princípios consolidados desde 1950, com a Lei Afonso Arinos, a Lei Caó, as conquistas das religiões de matriz africana, a lei 10639, o reconhecimento do direito a titulação das terras quilombolas, a desmistificação do conceito de democracia racial e de Racismo; revoga a auto-declaração raça/cor, uma conquista fundamental das pesquisas oficiais para os indicadores sociais, econômicos, educacionais e de saúde para a população negra, que mostra verdades sempre escamoteadas.

Afropress - Quais os retrocessos em relação ao Estatuto original proposto pelo senador Paim? Em sua opinião, porque razão Paim aceitou participar deste acordo com a desfiguração da sua proposta original?

Bispo - O Estatuto tem problemas de origem. É autorizativo e não tem verba para implementação. Isto por si só inviabiliza toda essa declaração de intenções. O Estatuto é só isso, uma declaração de intenções, sem poder de Lei para impor-se aos governantes e gestores públicos. Para o Senador, assim como para o ex-ministro Edson Santos a sua aprovação é fundamental de qualquer jeito, por razões eleitorais. È a principal bandeira de ambos, mais ainda do Edson Santos que não possui outra bandeira.

Afropress - O que é a SEPPIR sob a atual direção e qual o papel da UNEGRO (PC do B), CONEN (PT) e o CNAB (PMDB) que se mantém na sua direção?

Bispo - Infelizmente, a SEPPIR uma conquista importante para os negros brasileiros, virou uma agencia e instrumento eleitoreiro disputado por estas forças partidárias, com o propósito de atender seus clientes, uma pequena parcela de entidades do MN, que vivem de passagens aéreas, hospedagens, e pequenos projetos, para fazer lobby e claque em favor das ações da SEPPIR e de seus candidatos, como fizeram no encontro de quilombolas pelos tele-centros e inclusão digital, na ultima semana.

Afropress - Qual o significado para o Movimento Negro da direção da SEPPIR ter ido celebrar com Sarney a aprovação da proposta e do senador Paim ter agradecido publicamente "a contribuição" de ACM e Roseana Sarney?

Bispo - Creio que podemos acrescentar aí a Rede Globo, os jornalões, o Magnolli, o Ali Kamel. Vejo aí um interesse comum: desmobilizar a população negra e o Movimento Negro brasileiro em relação à luta contra o racismo e as suas reivindicações, criando expectativas que jamais serão resolvidas, enganando-nos de novo neste momento pré-eleitoral. Muita mentira, muita mídia, beneficia eleitoralmente todos. Foi um conluio das elites e dos oportunistas que não querem o avanço de negras e negros, que eles interpretam como um risco e ameaça a seus interesses.

Afropress - O que acontecerá caso o Presidente Lula sancione o projeto do Estatuto?
Há no Movimento Negro, setores que acham que o Estatuto, mesmo como está, representa uma vitória. O que pensa disso?

Bispo - A primeira parte respondi na primeira pergunta. Há sim setores que crêem que o Estatuto do DEM, do Edson Santos e do Paim representa avanço. São os movimentos negros de partidos, os clientes da SEPPIR e do Governo, os ocupantes de cargos federais, estaduais e municipais da coligação governista ou não, bem como tendências petistas e partidos de esquerda, que imediatistas, acreditam acomodar as reivindicações de negras e negros nos projetos de suas organizações; eles tem um projetos para um Brasil incolor, sem história de escravismo ou de racismo, pois temem perder privilégios. Portanto trata-se de interesse das elites e das classes médias emergentes, sobretudo brancas, na política e na economia do país, que esses negros acompanham.
.
Afropress - O MNU é acusado por alguns setores do Movimento Negro de pretender se organizar num Partido, ou numa Organização como a OLP (Organização para Libertação da Palestina). Esse projeto existe? Essa mobilização contra o Estatuto unifica o MNU nacionalmente?

Bispo - Não é verdade, somos de esquerda. Todas as tentativas de construção de partidos negros no Brasil até hoje foram iniciativas de direita. A OLP quando de sua fundação era uma organização militar. Atuava em território ocupado política e militarmente, sob uma violenta ditadura sionista. Este também não é o nosso caso, vivemos em uma democracia, ainda que muito mascarada e com um projeto de genocídio do negro brasileiro.

Esta não é a compreensão e pratica política dos negros e do MNU. Somos pela construção do Projeto Político do Povo Negro para o Brasil e da Reparação Histórica e Humanitária de acordo com convenções internacionais da qual o Brasil é signatário. Nossa opção é a luta direta e política de convencimento e de organização das massas.

No MNU temos uma decisão de Congresso (a retirada do Estatuto do Senado para rediscussão na sociedade) que todos devem seguir, mas também temos pessoas atrasadas, despolitizadas e conformistas, que buscam as formas mais cômodas, métodos e idéias clientelistas, eleitoreiras, e adesistas. Elas são minoria e deverão se enquadrar ou sair. Há outras organizações com o perfil ideal para essas pessoas.

Afropress - Qual é o tamanho da frente que hoje está unida na denúncia do acordo que resultou neste Estatuto?

Bispo - A frente de hoje, une todos aqueles setores lúcidos que entendem ser o Estatuto um retrocesso, que retroage em nossas reivindicações e conquistas em 50 anos. Contempla todos aqueles que querem honestamente um Brasil melhor para os negros e todos os brasileiros, que não acreditam em mensagens e intenções eleitoreiras como um fim em si mesmo. Seguramente esse seguimento é maior e mais representativo que aqueles que participaram da tentativa de construção do CONNEB. São a maioria das organizações e setores organizados do MN brasileiro.

Afropress - Qual o impacto que esse movimento terá no processo eleitoral já em curso? E quanto ao MNU que papel terá na campanha eleitoral? Apoiará algum candidato à Presidência?

Bispo - Certamente que deverá haver um impacto eleitoral. As pessoas vivenciaram e estão se conscientizando de que não basta votar em candidatos que só tem compromisso com seu próprio mandato, que o tratam como empresa pessoal, ou com partidos que não nos reconhecem como força definidora de processos. Ficou claro para a maioria, que eles apenas representam a si mesmos, a seus partidos e aos financiadores de suas campanhas milionárias.

O MNU deverá conclamar os parceiros, a população negra e a sociedade, para a construção do Projeto Político do Povo Negro para todos os brasileiros e da Reparação Histórica e Humanitária, bem como das atuais demandas, como pontos programáticos que respondam a questões como a titulação das terras Quilombolas, a luta contra o genocídio da juventude negra, a defesa das ações afirmativas, a implementação da lei 10.639, a moralidade publica, e a garantia de que os recursos sejam empregados em política e beneficio da população.

Vamos levantar pontos programáticos que realmente signifiquem a democratização do Estado brasileiro e de suas instituições, a de direitos e conquistas que não chegaram aos negros, indígenas e a população pobre e trabalhadora, sem emprego, sem teto, sem terra, sem saúde e sem educação, dialogando com a sociedade. Quanto ao apoio a presidentes, as eleições passam, e os problemas ficam. Primeiro vamos submeter a todos as nossas propostas, e depois decidir se as respostas são confiáveis, se merecem nosso apoio ou não.

Afropress - Qual o próximo passo após a Assembléia de quarta-feira?

Bispo - Os presentes na Assembléia é quem vão definir isso. Nós vamos propor formas de manter o movimento negro e quilombola mobilizado e organizado para a Audiência Pública e votação da ADI do DEM contra os quilombolas no STF e convocar esses setores a construir o CONNEB (Congresso de Negros e Negras do Brasil) ou algo semelhante, para dar conta da política e organização permanente e estratégica dos encaminhamentos.

Afropress - Faça as considerações que julgar pertinentes.

Bispo - Nada mais a declarar. Eu é que agradeço.

Fonte: Afropress

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Pensamentos de Bondade – Por Planeta Voluntários

Prezados,

Encaminho um release para leitura e eventual publicação.
Após publicação em seu veículo, avise-nos, para que possamos colocá-lo na seção de imprensa, envie o link para agencia_noticias_network@hotmail.com

Atenciosamente,
Agência de Notícias do Terceiro Setor

Pensamentos de Bondade – Por Planeta Voluntários

Mês comemorativo de 1 ano do Planeta Voluntários.

" Não existe exercício melhor para o coração do que se inclinar e levantar pessoas." ( John Andrew Holmes )

"O pobre faz mais bem ao rico, aceitando a sua caridade, do que rico faz o pobre oferecendo-a." (Talmude)

"Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine." (São Paulo)

"Lembre-se que se algum dia você precisar de ajuda, você encontrará uma mão no final do seu braço. À medida que você envelhecer, você descobrirá que tem duas mãos -- uma para ajudar a si mesmo, e outra pra ajudar aos outros." (Audrey Hepburn)

" Aqueles que tomam, no final perdem; mas aqueles que dão, ganham eternamente. Esta é uma regra que o Universo nunca quebra." (Douglas M. Lawson)

" Consciente ou inconscientemente, cada um de nós presta um ou outro serviço. Se nós cultivamos o hábito de fazer este serviço deliberadamente, nosso desejo de servir crescerá gradualmente e faremos não apenas nossa própria felicidade, mas da sociedade em geral." (Mahatma Gandhi)

" Dar nos libera do território familiar de nossas próprias necessidades, abrindo nossa mente para os mundos inexplicáveis ocupados pelas necessidades dos outros." (Barbara Bush)

" Faça todo o bem que você puder, com todos os recursos que você puder, por todos os meios que você puder, em todos os lugares que você puder, em todos os tempos que você puder, para todas as pessoas que você puder, sempre e quando você puder." (John Wesley)

" Eu não sei qual será o seu destino, mas uma coisa eu sei: os únicos entre vocês que serão realmente felizes são aqueles que procuraram e encontraram como servir." (Albert Schweitzer)

"Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome" (Mahatma Gandhi)

"Todas as religiões do mundo, independentemente da sua visão filosófica, baseia-se no preceito de que devemos reduzir o nosso egoísmo e servir aos outros." (Dalai Lama)

"Pensamos demasiadamente, Sentimos muito pouco, Necessitamos mais de humildade; Que de máquinas. Mais de bondade e ternura; Que de inteligência. Sem isso, A vida se tornará violenta e Tudo se perderá." (Charles Chaplin)

"Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria acesso ao sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora...Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.A capacidade de escolher novos rumos.Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável: Além do pão, o trabalho.Além do trabalho, a ação.E, quando tudo mais faltasse,um segredo: O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída." (Mahatma Gandhi)

Junte-se a Nós!!!

De : CARNAVAL DAS CULTURAS - RJ

De : CARNAVAL DAS CULTURAS - RJ
O projeto Carnaval das Culturas do Mundo vem organizando essa mistura tão benéfica e tão oportuna desde sua 1a edição no Brasil. E vem trazendo o "morro ao asfalto", ao mesmo tempo que conduz o "asfalto" para dentro da realidade do "morro".
No mesmo espaço convivem atrações culturais com música, dança e artes estrangeiras, trazidas pelas autoridades consulares, figuras importantes do cenário da cultura e da educação, bem como a produção cultural oriunda de diversas comunidades do Rio de Janeiro, não apenas de Botafogo, mas também do Vidigal, Cantagalo, , Rocinha,Tavares Bastos, e outras regiões da cidade, como Borel, Vila Cruzeiro, Maré, Cidade de Deus, Gardenia Azul,Cidade Alta.
Muitos moradores, crianças e jovens da Dona Marta já participam do Carnaval das Culturas em agosto, através do projeto Bem dos pés à cabeça, por exemplo.
Anualmente convidamos instituições como a Escola Alemã Corcovado, o Goethe Institute e o próprio curso Baukurs para que participem dessa iniciativa, mas até hoje não tivemos resultado.
Aproveitamos o espaço para renovar o convite, pois a adesão de todos é fundamental para o sucesso do projeto, que visa a inclusão socio-cultural, o respeito e a tolerância para com todas as diferenças, sejam elas de ordem étnica, filosófica, ideológica, física ou social.
5o CARNAVAL DAS CULTURAS- AGOSTO- COPACABANA
www.carnavaldasculturas.org

Atenciosamente,

Equipe Carnaval das Culturas do Mundo

tels ( 21 ) 2548-7578 2482-7976 9300-8398
www.carnavaldasculturas.org

------------- Segue mensagem original! -------------

De: "Carlos R. S. Moreira \( Beto \)"
Data: Thu, 24 Jun 2010 18:58:06 -0300
Para: "Carlos R. S. Moreira \( Beto \)"
Assunto: [ 3setor ] Ciclo de debates entre moradores de Botafogo, do morro e do asfalto - dia 25/06/10



Oi,
Um abraço,
Carlos R. S. Moreira ( Beto )
------------------------------------------------------
Fonte: O Globo - 24/06/10

Ciclo de debates entre moradores de Botafogo, do morro e do asfalto - dia
25/06/10

Diálogo com os vizinhosGrupo da Santa Marta e centro cultural debatem união
entre morro e asfalto

Fernanda Dutra

fernanda.dutra.alliage@oglobo.com.br
O grupo cultural Eco, da favela Santa Marta, e o Baukurs Cultural se uniram
para promover um ciclo de debates entre moradores de Botafogo, do morro e do
asfalto.
O próximo é dia 25/06/10, às 18h30m, na sede do Eco (Avenida Padre Hélio
85.
Tel.: 2530-4847), e tem como tema "UPPs, milícia e tráfico: soluções? Para
quem? Para quê?".
O Eco e o Baukurs foram criados há mais de 30 anos, mas um só soube da
existência do outro há pouco tempo.

- Conheci o Eco pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas
(Ibase).
A ideia desse ciclo de debates é acabar com a separação entre morro e
asfalto.
Afinal, temos problemas em comum; vivemos na mesma cidade. Queremos promover
essa discussão política.
Política em um sentido amplo; não partidária - explica Thea Schunemann,
diretora do Baukurs.
O debate de amanhã será o segundo do ciclo. O primeiro abordou os
deslizamentos causados pelas chuvas e os reassentamentos de pessoas que
viviam em áreas de risco. Este será sobre as UPPs. Participam Eduardo
Tomaghi, militante do Movimento Humanos Direitos; Pedro Strozemberg, da
Secretaria estadual de Assistência e Ação Social; e Dorlene Meireles,
moradora da Santa Marta.

- Vou falar sobre a convivência entre a comunidade e os policiais desde o
início.
As pessoas sempre falam: "Agora a Santa Marta tem isso, tem aquilo", mas
várias coisas aconteceram antes e não saíram na mídia - afirma Dorlene.

A atribuição multifatorial

Olá,

A atribuição multifatorial para as causas dos problemas psiquiátricos, chamado de aspecto bio-psico-social, é bastante ilustrado na questão da criança escolar. Ela traz consigo, invariavelmente, as características de seu aspecto biológico, psicológico e social. Sob esses aspectos estudaremos as Dificuldades Escolares, considerando as alterações e os distúrbios em qualquer um destes aspectos. Embora hajam boas tentativas de definir e especificar o que, de fato, seria uma Dificuldade de Aprendizagem ou Escolar, não existe ainda uma definição consensual acerca dos critérios e nem mesmo do termo. De modo acadêmico, vamos chamar esse quadro de Dificuldades da Aprendizagem, preferível à Dificuldades Escolares, menos específico e não restrito, obrigatoriamente, ao aprendizado.

Parece ser parcialmente sensata a definição da Lei Pública Americana, P.L. 94 -142, que diz: “Dificuldade de aprendizagem específica significa uma perturbação em um ou mais processos psicológicos básicos envolvidos na compreensão ou utilização da linguagem falada ou escrita, que pode manifestar-se por uma aptidão imperfeita de escutar, pensar, ler, escrever, soletrar ou fazer cálculos matemáticos. O termo inclui condições como deficiências perceptivas, lesão cerebral, disfunção cerebral mínima, dislexia e afasia de desenvolvimento. O termo não engloba as crianças que têm problemas de aprendizagem resultantes principalmente de deficiência visual, auditiva ou motora, de deficiência mental, de perturbação emocional ou de desvantagens ambientais, culturais ou econômicas” (Federal Register, 1977). Evidentemente não podemos concordar com a segunda parte da definição americana, excluindo situações clínicas atreladas às Dificuldades da Aprendizagem. Não se vê justificativa plausível para essa exclusão das causas da Dificuldades da Aprendizagem (...)

http://projetomuquecababys.wordpress.com/2010/06/19/dificuldades-de-aprendizagem/
luis carlos archanjo archanjo

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Profissionalização

HORA DA PROFISSIONALIZAÇÃO 31 dez. 2003 ... DIFICULDADES VIVIDAS NO SETOR LEVAM INSTITUIÇOES PRIVADAS A PENSAR NA PROFISSIONALIZAÇAO DO SETOR.
www.universia.com.br/materia/materia.jsp?id...

PROFISSIONALIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS 28 set. 2005 ... CADA VEZ MAIS, CRESCE A IMPORTANCIA DE MELHORAR A ADMINISTRAÇAO DOS RECURSOS HUMANOS, SEJA EM EMPRESAS GRANDES OU PEQUENAS.
www.universia.com.br/materia/materia.jsp?id...

Já pensou se as empresas privadas enfrentarem os principais aplicadores de cursos que se recusam a ajudar os Brasil a crescer, produzindo profissionais, com a inserção de adolescentes analfabetos e alfabetas rudimentares, colocando a eles as exigências da lei como retorno, permanencia e sucesso na escola, sem ter que aplicar seus recursos em atividades que não oferecem nada além de recursos`a quem já tem apartamentos e vivem de ar refrigerados e lanches em eventos. Já pensou se essas fundações exigem do governo o retorno do exame de suplência anual ou provão Gratuito, pois ninguem passa sem a avaliação, ou burros como esses que utilizaram do mecanismo e agora vivem da derrota do povo dizem. poderiamos ser uma Varsovia ou um Japão, é só não agirem como um certo Senador que tem medo das cotas que hoje já não são utilizadas pels americanos, pois existe uma igualdade de acessos que o nosso País que se diz missigenado não tem, ou racimo puro, não querem ter um presidente negro, pois como disse a Sra. existe atividades de preto.

Definições de Ócio na internet:

Definições de Ócio na internet:

Lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora ...
pt.wikipedia.org/wiki/Ócio

não ter nada o que fazer
pt.wiktionary.org/wiki/%C3%B3cio

Primeiro Termo Aditivo de
www.jusbrasil.com.br/diarios/1146603/dou-secao-3-02-04-1998-pg-52

Entorpecente produzido nas regiões de Bonvivant e Dolcefarniente. Não tem princípio ativo: é malemolência em estado puro. A aquisição é moleza: basta não mover uma palha. O viciado convicto desenvolve aversão física, química e ideológica ao trabalho. ...
sergiojr.wordpress.com/bax-dicionario-de-abobrinhas/

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Avaliem procedimentos

Como se uma estrela fosse brilhar no amanhã isso obtendo recursos de forma a manter esse brilho, ou um apartamento do Pac, alimentando-se e vestindo, isso sem burlar a lei nos impostos e tarifas, tendo uma profissão na área de cultura, teatro, dança ou capoeira, arte ou cultura como as nossas Ongs e instituição que dizem proteger e ajudar o próximo, tratam como se fossem exercer atividades profissionais e ganharem com isso em um País cuja realidade não é contratos com negros ou mesmo facilitar a entrada de pessoas fora do padrão europeu, tal fato reflete na falta de interesse na cultura Brasileira como vem demonstrado nos investimentos na área cultural, a ver o porquê o samba deu certo,diversidade real é necessário a fazer com que a sociedade se fidelize com algo. Tratar o consumidor Brasileiro como chão ou que devem ter profissões de chão faz com que ele também viva de fantasias as sessões pesquisa de fidelidade a produtos produzidos por quem deveria ser ético. Mas dizer a verdade também produz mais empresas que fecham e não conseguem manter o padrão a ver que há empresas que dentro da rocinha produz mais que filiais na zona sul e há melhor convivência em favelas na questão humana do que nos asfalto da zona sul. Deve ser por isso que Búzios foi descoberta e as favelas são tão queridas por artistas famosos e nossa elite Brasileira quer destruir as favelas. Assim começa a fazer com que nossos adolescentes não tenham acesso a profissionalização dando educação de péssima qualidade sem possibilidades de competição em um simples ENEM, pois não fazem provas de avaliação quando crianças nas escolas publicas embora os filhos das elites façam nas escolas particulares ou de ponta como as militares e Pedros 2°, dando a elas o sentidos que devem sempre brincar, pois vagas com méritos não pertence a classe pobre e negra que tem que ter vagas de chão como limpeza e segurança. A ver que o provão que abriram as portas a muitos executivos que negam suas origens e a muitos que dependeram do sistema de aprendizagem CLT art 402 ao 441 como aparece na pág 15 da carta a industria de 18/24 de março da Firjan, e vejo oferecerem alfabetização por tempos longos que inviabiliza a entrada destes adolescentes que realmente estão em risco social como os analfabetas e alfabetas rudimentares, até parece que concordam com Muahamad Yunus, fazem dinheiro apartir dos pobres e não promovem o acesso a condições de sair da pobreza como ter acesso a um programa que obriga o retorno, permanência e sucesso em sala de aula.

"A Globo é vingativa" repassando

----- Original Message -----
From: Eliakim Araujo - DR
To: Flavio Abelha
Sent: Monday, June 21, 2010 10:13 PM

Abelha, o que você quer está na minha página no DR , lá embaixo, em "outras matérias do colunista". Mas é um comentário fraquinho.
Forte mesmo é o que acabei de publicar em edição extra no DR, que vc pode repassar em primeira mão. "A Globo é vingativa".
Abs. Eliakim

A GLOBO É VINGATIVA


Ninguém morre de amores pelo Dunga. Folgado, provocador, birrento e geralmente mal educado, embora não se possa negar sua dedicação ao ofício de treinador da seleção nacional. Dunga está na berlinda nesta segunda-feira depois de sua explosão de maus modos com um repórter da Globo que falava ao telefone enquanto ele respondia perguntas de outros repórteres na coletiva de imprensa após o jogo com a Costa do Marfim.

Se Dunga é esse poço de grosseria, por outro lado é uma verdade indiscutível que boa parte dos jornalistas brasileiros se acham (é plural mesmo) acima do bem e do mal, se julgam superiores ao comum e mortal ser humano, sobretudo a garotada mais nova. Se acham donos da verdade, os sabichões. Falam o que querem de pessoas ou instituições que não dispõem de um espaço na mídia para se defender.

Esse breve perfil do jornalista brasileiro ganha novos contornos quando falamos daqueles que trabalham na Globo. Esses chegaram ao Olimpo e o crachá que usam muitas vezes abre portas proibidas aos jornalistas de outras emissoras. É comum que tenham prioridade em entrevistas e eventos. Os demais ou são preteridos ou têm que esperar até que o bambambã global termine seu trabalho.

Não só a Globo, como as demais emissoras fazem vista grossa quando seus profissionais conseguem superar a concorrência mesmo que façam uso de expedientes aéticos.

Todo mundo se lembra do que a Globo fez com Leonel Brizola. Durante seu primeiro mandato no Estado do Rio de Janeiro, de 1982 a 1986, não havia um só dia em que o velho Cid Moreira, com sua grave e empostada voz, não abrisse o noticiário da cidade com a célebre frase: "A violência no Rio". E aí vinham as estatisticas das ocorrências policiais da cidade naquele dia.

Isso era feito diariamente, um verdadeiro massacre, que resultou na derrota de Brizola na eleição presidencial de 89, por um lado. Por outro, no esvaziamento econômico do Rio com a fuga de empresas para São Paulo. A campanha do JN foi tão perfeita que até hoje muita gente desinformada de SP, ou até mesmo do Rio, prefere simplicar: "ah, quem acabou com o Rio foi o Brizola".

Não sabemos exatamente o que aconteceu entre Dunga e o repórter da Globo, é preciso investigar se já havia alguma animosidade entre os dois em razão de incidente anterior, é regra do bom jornalismo ouvir as duas partes. De qualquer maneira, Dunga se meteu numa encrenca daquelas. E a Globo é implacável com seus adversários.

Desde já o emprego dele está ameaçado. Se o Brasil ganhar a Copa, ele talvez se salve pelo gongo. Se perder, tá ferrado. Vai ter que procurar emprego. Mas em qualquer hipótese, será dificil sua permanência no cargo. A turma da CBF não tem peito para enfrentar o poderio econômico e político dos irmãos Marinho.

Simplesmente pessoas

Construção e respeito a todos os brasileiros, isso sem destinção de cor e classe social ou local de moradia parece ser uma necessidade de muitos brasileiros que estão a frente de empresas, principalmente na tomada de decisão, pois moram nesse paizinho chamado Brasil, mas parecem detestar, pois gostam muito de falar do pais de primeiro mundo e se esquecem que vivem aqui e não tem que ajudar esse País chamado Brasil a crescer, ajudam os de fora a comer e retira nossa riqueza achando que se forem morar lá fora não sofreram a criminalização que comete contra os seus iguais brasileiros, acham que eles gostam deles, mais o que querem, os de fora são as nossas riquezas que esses que se acham o maximo entrega, iguais os das favelas que ganham um apartamento apertado com um teto de 2.20 e acham o maximo mesmo que tenham que vender as cuecas e prejudicar os outros por isso. depois acabam suas vidas isolados sem que tenham os vizinhos que na favela existe aos montes que possam lhes socorrer e tratar como iguais ou simplesmente pessoas.

Governo só gastou 14% da verba de prevenção, diz ONG

Qua, 23 Jun, 10h12



Os governos federal, estaduais e municipais gastam pouco e mal em prevenção. A constatação é da ONG Contas Abertas, que analisou os gastos do poder público com a rubrica "prevenção e preparação para desastres", inserida no Sistema de Administração Financeira da União, e concluiu que os governantes preferem agir no socorro, depois da tragédia.


Principal responsável pelo programa, o Ministério da Integração Nacional, conforme o levantamento da ONG, desembolsou apenas 14% (R$ 70,6 milhões) dos R$ 508,3 milhões previstos para serem usados neste ano. Já no socorro às vítimas e recuperação de infraestrutura, depois do estrago feito, o governo federal aplicou R$ 535 milhões, ou sete vezes mais, por meio da rubrica "resposta aos desastres e reconstrução". Enquanto a Bahia do ex-ministro Geddel Lima é o Estado mais privilegiado com verba para ações de prevenção - recebeu 57% do valor liberado, o equivalente a R$ 40,1 milhões, Alagoas não recebeu nada e Pernambuco só levou 1% do total: R$ 172,2 mil.


Entre os meses de março e junho deste ano, o montante autorizado para prevenção até aumentou em R$ 158 milhões. Mas só R$ 39 milhões foram efetivamente aplicados em obras e serviços de caráter preventivo em áreas de risco. Esse tipo de gasto inclui contenção de encostas, drenagem superficial e subterrânea, desassoreamento, retificação e canalização de rios e córregos. Esse programa também prevê a proteção superficial, muros de gravidade, aterros reforçados, barreiras vegetais e obras como pontes e viadutos, além do deslocamento de famílias que vivem em áreas de risco.


O Estado do Rio, que sofreu com as enchentes em abril, agora lidera o ranking dos mais beneficiados com verba para resposta aos desastres - R$ 118,3 milhões (22% do total). O programa de resposta a desastres inclui ações de socorro e assistência às pessoas afetadas por calamidades, restabelecimento das atividades essenciais e recuperação dos danos causados pelas tragédias. A ONG constatou que estão previstos R$ 2,1 bilhões no orçamento de 2010 para este fim, três vezes mais do que o autorizado para prevenção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

TEMPORADA DE CAÇA AOS GATOS

Práticas, equipamentos e soluções no combate ao furto e a fraude em energia e saneamento

14 de julho de 2010

Auditório da AEERJ – Av. Rio Branco, 124 – 7º andar – Centro – Rio de Janeiro – RJ

“Gatos” de energia em comunidades carentes do Rio estão com os dias contados

Concessionária implanta superintendência que vai atender favelas, começando pelas que foram beneficiadas com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs)



O furto de energia elétrica traz mais problemas para os usuários do que se imagina. Além de ficarem sujeitos a queima de aparelhos elétricos e ficar sem energia a cada pequena oscilação da rede, o risco de incêndios provocados por curto-circuito nas ligações clandestinas é muito grande. Para começar a solucionar o problema, a Light, concessionária de energia elétrica do Rio de Janeiro, implantou o Programa Comunidade Consciente, ligado à recém-criada Superintendência de Relacionamento com as Comunidades. A companhia pretende, não só aumentar a receita com o cadastramento dos novos usuários, mas conscientizá-los a usar a energia de forma racional. Como não pagavam pela energia, as pessoas deixavam os aparelhos ligados sem necessidade. Com a conta, todos agora precisam aprender a usá-la corretamente.

Este assunto está no centro da discussão do Workshop “Temporada de Caça aos Gatos”, que a Planeja & Informa vai realizar no próximo dia 14 de julho, no auditório da AEERJ – Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro. O evento vai mostrar que hoje já existem tecnologias modernas a disposição das concessionárias para combater e prevenir os “gatos”, tanto na rede elétrica quanto na rede de abastecimento de água. A idéia é reunir ali representantes das concessionárias dos dois setores, empresas de tecnologia de medição e de consultoria, agências reguladoras e experiências de empresas públicas e privadas no combate ao furto de água e energia e controle de perdas de água e energia, além de técnicos e estudiosos no assunto, de forma a promover uma grande mesa redonda que leve a soluções que possam ser colocadas em prática o mais rapidamente possível.

O programa da Light prevê ainda a distribuição de lâmpadas eficientes e geladeiras que consomem menos energia. Por enquanto, as comunidades beneficiadas pelas novidades são aquelas atendidas pelas Unidades de Polícia Pacificadora, começando pelo Morro Dona Marta, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. O Morro Chapéu Mangueira, no Leme, é o próximo da lista de prioridades, seguido pelos morros da Babilônia (Leme), Pavão-Pavãozinho (Copacabana), Cantagalo (Ipanema), também na Zona Sul, e Cidade de Deus (Jacarepaguá), na Zona Oeste do Rio. De acordo com o superintendente da companhia, nas comunidades pacificadas o serviço é feito mais rapidamente, mas a idéia é levar a novidade a todas as favelas do Rio. A tarifa cobrada é a social, mas a companhia está negociando junto à Agência Nacional de Energia Elétrica o escalonamento de acordo com o orçamento das famílias e o combate ao desperdício.

No Morro Dona Marta, único que já está com o serviço totalmente implantado, a arrecadação mensal chega a R$ 60 mil, e o índice de inadimplência é de apenas 2%, mais baixo do que a média da cidade, que chega a ser de 4%, dependendo da estação.

COMO SE INSCREVER?



Para se inscrever basta preencher a ficha em anexo e encaminhar para:

cristiana.iop@planejabrasil.com.br


Para informações adicionais – 21 2262-9401/2215-2245



TAXA DE INSCRIÇÃO – R$ 250,00



INFORMAÇÕES GERAIS



Data: 14 de julho de 2010



Local: Auditório da AEERJ

Avenida Rio Branco, 124 – 7º andar

Centro – Rio de Janeiro – RJ



Duração: 08 horas



Metodologia: A programação do workshop será apresentada através de palestras e painéis.



Número de participantes: Vagas limitadas para 100 participantes.

QUEM DEVE PARTICIPAR?

Segmentação:

Workshop destinado aos setores elétricos e saneamento.



Público-Alvo:

Engenheiros, Empreiteiros, Administradores, Analistas, Consultores, gestores públicos, Executivos do Governo (federal, estaduais e municipais), Ministérios, Concessionárias de serviços públicos, Associações de classe, Empresários, Prestadores de serviços, Universidades (públicas e privadas) e Institutos de Pesquisa, ONGs, Ministério Público e Órgãos de defesa do consumidor.

PRINCIPAIS TEMAS
“A VISÃO DO REGULADOR – PANORAMA DAS PERDAS COMERCIAIS EM ENERGIA E SANEAMENTO”

“ASPECTOS JURÍDICOS – COMO COIBIR A FRAUDE?”

“OS IMPACTOS ECONOMICOS NA SOCIEDADE – A VISÃO DOS ÓRGÃOS DE DEFESA DO CONSUMIDOR “EQUIPAMENTOS”

“SOLUÇÕES”

“MODELOS DE GESTÃO NO COMBATE AO FURTO E FRAUDE NAS OPERADORAS”

Catacumba antes da remoção em 1970

Fantasma exorcizado
25/03/2003 - Marcelo Monteiro

Catacumba antes da remoção em 1970

Se hoje o tráfico de drogas, a violência policial e as balas perdidas tiram o sono dos moradores de favelas, até meados dos anos 70 o grande pesadelo nas comunidades era o fantasma das remoções. A idéia de deixar casa, amigos e ir morar a 30 quilômetros do Centro da cidade assustava. Principalmente para quem morava na Zona Sul, área nobre do Rio. "Foi difícil me acostumar com o subúrbio. Chorei muito na hora de ir embora", confessa Margarida Siqueira da Silva, ex-moradora da Favela da Catacumba, onde foi criada. Ela viu a comunidade ser demolida em 1970 para a construção de apartamentos de luxo na Lagoa Rodrigo de Freitas. "Todos os meus amigos moravam na Catacumba", lembra Margarida.

No auge da ditadura militar, o Governo Federal criou um órgão chamado Coordenação da Habitação de Interesse Social da Área Metropolitana do Grande Rio (Chisam), que tinha como objetivo principal acabar com todas as favelas da cidade num prazo máximo de dez anos. De 1968 até 75, cerca de 100 comunidades foram destruídas e mais de 150 mil pessoas removidas.


Margarida (D) teve que deixar a Catacumba

“Houve pressão externa e também muita especulação imobiliária. Políticos e construtoras tinham interesse na 'desfavelização' da Zona Sul. A verdade é que foi uma questão de jogar o problema para longe. Todos os conjuntos habitacionais construídos nessa época depois se transformaram em guetos”, afirma o sociólogo José Artur Rios, Coordenador de Serviço Social do governo Carlos Lacerda e autor de um dos primeiros estudos sobre favelas, nos anos 60.

Essa política remocionista rende até hoje muita polêmica entre pesquisadores e ex-moradores das favelas atingidas. Alguns dos principais líderes comunitários teriam sido cooptados pelo governo para ajudar no processo de cadastramento e na logística das mudanças. “O Estado passou a criar mecanismos de coação, troca de favores. Algumas associações foram inclusive criadas pela própria Prefeitura para facilitar as remoções. Pobre nessa época não tinha direitos, basta lembrar que os analfabetos não votavam”, argumenta Marcelo Baumann Burgos, professor do Departamento de Ciências Sociais da PUC e autor do estudo Dos Parques Proletários ao Favela-Bairro, publicado no livro Um Século de Favela, organizado pelos pesquisadores Alba Zaluar e Marcos Alvito. “Gostaria de saber mais sobre os líderes comunitários dessa época que foram desmobilizados. Muitos desapareceram. Os políticos acreditavam que as favelas eram focos de comunistas”.

Problema ou solução?


Segundo Burgos, houve coação

Um dos casos mais polêmicos foi a remoção, feita pelo Estado, da Favela da Praia do Pinto, que ocupou até 1968 um local nobre da Zona Sul carioca, ao lado do Clube do Flamengo, onde hoje existe o condomínio Selva de Pedra, no Leblon. A dona de casa Maria Rosa de Souza Noronha, ex-moradora da Praia do Pinto, deixou a comunidade uma semana antes do incêndio (de "causas ignoradas"), que destruiu centenas de barracos e apressou o término da operação de remoção.

"Os moradores que ainda estavam lá disseram que o incêndio foi proposital. A Prefeitura queria que todos saíssem o mais rápido possível e muita gente perdeu tudo no incêndio”, revela Maria, que hoje vive num pequeno barraco na Favela Nova Holanda, no Complexo da Maré. Há relatos, inclusive, de que os moradores tentaram chamar os bombeiros e não foram atendidos. Resultado: dias depois, toda a favela estava abaixo.

Criada cinco anos antes do incêndio da Praia do Pinto, a Federação da Associação de Favelas do Estado da Guanabara (Fafeg) era, na época, o principal órgão de organização de comunidades pobres. Os principais líderes da Fafeg lutaram com unhas e dentes para evitar as remoções. Mas chegou um momento em que perceberam que não poderiam resistir à força dos militares. "Depois do Pasmado e do incêndio da Praia do Pinto, todas as outras remoções foram pacíficas. Nessa época a ditadura já estava estabelecida e os militares tinham muita força", esclarece Abdias José dos Santos, presidente do Conselho Deliberativo da Fafeg, que foi preso junto com toda diretoria da entidade dias antes do bota abaixo da Praia do Pinto.


Morro do Pasmado: caso de remoção forçada

"Ficamos vinte dias presos no Dops. Foi uma maneira também de pressionar outras lideranças. Os militares criaram o terror. As remoções só terminaram porque o custo era altíssimo e houve um desgaste com a opinião pública", diz Abdias, que foi presidente da Associação de Moradores do São Carlos de 1965 a 68. Outro que ficou preso no Dops foi José Carlos, o Juca, Secretário Geral da Fafeg. Ele conta que a própria entidade já havia antecipado em seus congressos o fracasso das remoções. "Nós já havíamos desenvolvido estudos junto com sociólogos e arquitetos que previam a criação de um cinturão de pobreza ao redor da cidade. Ao contrário do que eles achavam, as remoções eram o problema, e não a solução", garante.

Zona Oeste era um vazio

Pelo menos cinco grandes comunidades da Zona Sul e da Grande Tijuca foram destruídas nos anos 60 e início dos 70: além da Praia do Pinto (no Leblon), as favelas da Catacumba (na Lagoa), Macedo Sobrinho (no Humaitá), Pasmado (em Copacabana) e Esqueleto (na Tijuca) (leia a matéria “Três Casos”). Juntas, elas abrigavam cerca de 40 mil pessoas. Grande parte dos moradores removidos foram transferidos para conjuntos habitacionais recém construídos na Zona Oeste. “A Cidade de Deus era muito isolada, não tinha infra-estrutura nenhuma para receber os moradores removidos”, admite Artur Rios.

Os moradores achavam estar fazendo bom negócio ao ser transferidos para apartamentos no subúrbio. “Eles só se deram conta da realidade quando chegavam lá. A Zona Oeste era um vazio”, confirma Marcelo Baumann. A longa distância do Centro da cidade, a precariedade dos transportes e a infra-estrutura ainda em fase de instalação, causou grande descontentamento entre os removidos. Anos depois, alguns venderam suas casas e voltaram a morar em favelas da Zona Sul.


Famílias removidas do Esqueleto, em 1965

O processo de remoção imaginado pela Chisam começava com uma carta oficial informando em quanto tempo os moradores deveriam deixar suas casas. Depois disso, as associações comunitárias ficavam responsáveis por fazer os cadastros e listar as possíveis opções de novas moradias. Os moradores então eram convidados a visitar os conjuntos habitacionais. Semanas depois, a Prefeitura disponibilizava caminhões para as mudanças. "Dei sorte porque consegui a casa que queria. Outros amigos foram morar longe, em apartamentos pequenos. Muitos se endividaram para pagar as prestações”, revela Antônio Garcia, outro ex-morador da Praia do Pinto. “Cheguei a ver um apartamento na Cidade de Deus mas não gostei. Era muito longe do meu trabalho e todo o sistema de infra-estrutura não estava pronto”.

O ex-líder comunitário da Favela da Catacumba, Adetrudes Justino de Souza, o Seu Souza, revela que ele próprio ajudou no processo de cadastramento. Mesmo assim, foi contra os métodos usados pelo Estado. “Por um lado foi bom porque a gente passou a ter um apartamento nosso, com documento de propriedade. Mas discordo de como o processo foi conduzido. Foi tudo muito rápido, as pessoas deveriam ter sido preparadas. Mas não tinha como escapar: Se não fosse o Lacerda, alguém faria isso depois. Eles queriam embelezar a Lagoa”, afirma.

Favela como “aberração”

O problema das comunidades pobres como incômodo social começou a ser percebido somente nos anos 40, portanto, quase meio século após a instalação da primeira favela, no Morro da Providência, no Centro. Nessa época, as favelas eram vistas como uma “aberração” urbana e ainda não constavam dos mapas oficiais da cidade. Antes disso, elas eram simplesmente ignoradas, vistas como foco de marginalidade e falta de higiene. O Código de Obras do Rio, de 1937, por exemplo, já propunha a eliminação completa das comunidades carentes e a criação de parques proletários - entre 1941 e 1943, foram construídos três parques, na Gávea, Leblon e Caju.

Anos depois, seus moradores também seriam expulsos pela especulação imobiliária. “É importante destacar que a descoberta da favela pela sociedade civil não nasceu de uma preocupação com a qualidade de vida de seus moradores, e sim do incômodo que eles causavam à classe média”, argumenta Marcelo Baumann. Daí para frente, o Estado passou a propor soluções cada vez mais autoritárias e também excludentes. Assim, nasceram as políticas de remoção e o plano de desfavelização da Zona Sul nos anos 60.


Família da Rocinha chega à Cidade de Deus em 1971

Durante seus quatro anos de mandato, entre 1960 e 64, o governador Carlos Lacerda defendeu uma reformulação completa da política habitacional no Estado do Rio. Seu objetivo era levar os pobres para a periferia, nos mesmos moldes do que acontecia nas principais cidades da Europa e Estados Unidos. Foi durante seu governo que foram construídas a Vila Kennedy, em Senador Camará, a Vila Aliança, em Bangu, e a Vila Esperança, em Vigário Geral, além da Cidade de Deus, em Jacarepaguá, que sozinha recebeu moradores de 63 favelas extintas. A criação dos conjuntos habitacionais fazia parte do Plano de Habitação Popular, amplamente financiado pelo governo americano através da Aliança para o Progresso.

Os governos que sucederam Lacerda, já durante o período militar, não se decidiram entre a política de remoção ou de urbanização das favelas. E acabaram trabalhando com as duas perspectivas. Um dos poucos projetos sérios nessa fase foi o da Companhia de Desenvolvimento de Comunidades (Codesco), que realizou a urbanização das favelas de Brás de Pina e Morro União. Meses depois, no entanto, foi criada a Chisam, que tratava os morros como espaço urbano “deformado” e pregava a eliminação completa das favelas. A justificativa oficial era a “recuperação econômica, moral, social e higiênica das famílias faveladas”. O então prefeito Negrão de Lima não esboçou qualquer reação. “Os militares não respeitavam ninguém, o tratamento não ia ser diferente com os favelados”, esclarece Marcelo Baumann.

Segundo relatório oficial da Fundação Leão XIII, de 1968, as favelas eram “uma aglomeração irregular de subproletários sem capacitação profissional, baixos padrões de vida, anlfabetismo, messianismo, promiscuidade, alcoolismo... refúgio para elementos criminosos e marginais, foco de parasitas e doenças contagiosas”.

Símbolos de resistência

Por volta de 1975, a febre das remoções foi aos poucos perdendo força e a política de desfavelização da Zona Sul se esvaziando. A verba usada para destruir as comunidades carentes estava cada vez mais escassa e os recursos do Banco Nacional de Habitação (BNH), extinto em 1986, passaram a ser destinados para a construção de apartamentos para a classe média.

Quase dez anos após a criação da Chisam, cerca de 130 mil ex-favelados haviam sido removidos para conjuntos habitacionais nos subúrbios. Mesmo assim, ainda existiam pelo menos 52 favelas em bairros tipicamente ocupados pela classe média.

Os sobreviventes da política de desfavelização da Zona Sul só conseguiram se manter nos seus barracos devido à forte mobilização das associações de moradores. “As favelas do Cantagalo, Rocinha e Pavãozinho são verdadeiros símbolos de resistência. Os líderes comunitários tiveram uma participação muito importante, assim como também a igreja e os intelectuais”, afirma Marcelo Baumann.

O sociólogo Artur Rios lembra que o Favela-Bairro dos anos 90 foi um grande avanço em relação às políticas habitacionais da década de 60. Mas, segundo ele, os políticos continuam longe de compreender o problema das favelas. “As comunidades carentes não podem ser vistas como algo ilegal, provisório. Hoje em dia eu defendo uma secretaria específica para as favelas. Falta um plano diretor, devemos ter políticas específicas. O grande desafio é ver a favela integrada à cidade”, resume.






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Ensino Fundamental, Bolsas de Estudo Senac

Bolsas de Estudo Senac

Célia Ferreira da Silva Romano
Coordenação da Comissão de Bolsas
Senac Guarulhos
Tel.: 55 11 2187-3358
FAX: 55 11 2187-3355
celia.fsromano@sp.senac.br
www.sp.senac.br/guarulhos
As bolsas de estudo são concedidas pelo Senac São Paulo em todos os cursos de sua programação ou em turmas exclusivas para bolsistas. Para participar do processo de triagem é preciso atender aos pré-requisitos:

· Ter renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio;
· Não estar matriculado em nenhum curso no Senac São Paulo;
· Não ter abandonado um curso no Senac São Paulo como bolsista sem justificativa no último ano;
· Não estar participando de nenhum outro processo de bolsas no Senac São Paulo
· Ter no mínimo 18 anos e Ensino Fundamental.

Turmas exclusivas para bolsistas com inscrições abertas:

Agente de Desenvolvimento Local
O participante é capacitado para implementar o desenvolvimento local em parceria com órgãos dos setores público e privado e da sociedade civil, tendo a atuação em rede como referência de sustentabilidade.
O curso é dirigido a profissionais que atuam ou tenham planos de atuar em empresas, órgãos públicos e ONGs. Ou ainda que pretendam trabalhar como lideranças comunitárias, consultores autônomos, participantes de redes sociais ou mesmo como voluntários.
(Carga horária: 160 horas)

De 30/06/2010 a 10/11/2010 2ª, 4ª, 6ª das 19 às 22 horas

Local de realização do curso: Rua Caraguatatuba, 17 – Centro - Guarulhos

Inscreva-se pelo site www.sp.senac.br/bolsasdeestudos ou pessoalmente na unidade Senac, à rua Padre Celestino, nº 108 – Centro - Guarulhos.

Inscrições somente até dia 24/06/2010.

Falta plano de educação a 44% das cidades

Repórter Diário - 19/06/2010

Falta plano de educação a 44% das cidades

Quase metade dos municípios brasileiros não tem plano municipal de
educação. Das 5.565 localidades, 2.427 - ou 44% - não apresentam um
conjunto de metas educacionais a serem cumpridas pelo poder público.
Os dados são da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada
neste ano. Somente no Estado de São Paulo, 284 dos 645 municípios não
têm plano - incluindo a capital, que começa a consolidar o seu agora,
e outras grandes cidades como Araçatuba, Bauru, Campinas, Diadema,
Ribeirão Preto, Rio Claro, Santos, São José dos Campos e Sorocaba.

Os planos municipais, estaduais e federal são considerados essenciais
para efetivar e acompanhar políticas em todas as áreas da
administração pública. Eles podem ser elaborados por consultorias,
pelas secretarias ou com a colaboração da sociedade. "Esse número pode
ser ainda menor porque existem muitos planos que foram aprovados mas
não se traduziram em lei", afirma o presidente-executivo do movimento
Todos Pela Educação, Mozart Neves Ramos.

Segundo especialistas em gestão da educação, o maior entrave causado
pela ausência do plano municipal é a descontinuidade dos projetos a
médio e longo prazo, já que, sem metas bem definidas, cada troca de
governo rompe com o projeto do mandato anterior. "Políticas
educacionais devem deixar de ser de governo para ser de Estado.
Educação não pode ser objeto de disputa, de eleição. Isso é
criminoso", afirma Branca Jurema Ponce, vice-coordenadora da
pós-graduação em Educação da PUC-SP.

A municipalização do ensino infantil, fundamental e médio, prevista na
Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996, também é prejudicada
pela falta de planejamento, que pode dificultar a concretização de
investimentos. "Além disso, não ter um plano significa evitar
parcerias entre a rede municipal e estadual e impedir que a sociedade
participe da discussão", afirma Samantha Neves, representante do
Movimento Nossa São Paulo, que participou da discussão em São Paulo.
(AE)

Daqui não saio

Daqui não saio
12/05/2005 - Jaime Gonçalves

José lutou contra remoção

A luta contra a desapropriação do Borel, na Tijuca (Zona Norte do Rio), inspirou boa parte das favelas cariocas a brigar contra a remoção. A batalha completa 50 anos este ano. O marco inicial da briga é definido pelo decreto de um juiz, que ordenou o despejo dos moradores da favela. E deixou todo o morro com a respiração suspensa. A solução só seria dada cinco anos depois.

A notícia foi publicada no dia 2 de março de 1955 pelo jornal Correio da Manhã, que anunciava com destaque: “Decretado despejo dos favelados do Morro do Borel”. A matéria informava ainda: “A situação dos favelados do morro do Borel agravou-se ontem com o despacho do juiz (...) decretando o despejo. Ainda recentemente (...) vários moradores daquele morro foram recebidos pelo ministro Seabra Fagundes”.

José Gomes, 72 anos, e Sebastião Bonifácio, 76 anos, dois dos mais antigos e ativos moradores do Borel, estavam entre os presentes à comissão recebida pelo ministro. Na época, o Borel não chegava a ter 50 moradores, lembra José Gomes.

Briga na Justiça

Nascido em Itaperuna, interior do estado do Rio, Seu José mudou-se para a capital fluminense aos dois anos de idade. Morou um período no Morro do São Carlos, no Estácio, depois no Morro da Formiga. Dali para o vizinho Morro do Borel se mudaria somente em 1949. “Quando eu cheguei aqui só devia ter umas seis, sete famílias. Depois é que foi crescendo”, lembra.

Com o tempo, conta José, começou a repressão contra a ocupação do espaço. E uma empresa decidiu reivindicar na Justiça a posse do terreno onde estavam as famílias. “Não lembro perfeitamente, mas diziam que era a Seda Moderna que queria tirar o povo daqui”, diz.

O processo, na verdade, foi movido pela empresa Borel Meuron, uma imobiliária da qual a Seda Moderna seria uma das subsidiárias. Os moradores foram defendidos, entre outros, pelo célebre advogado Magalhães Ferraz que, segundo Bonifácio, chegou a ser agredido pela polícia.

"As crianças não sabem"

O processo se arrastou por cerca de cinco anos na Justiça, mas os moradores saíram vitoriosos: conquistaram o direito de permanecer no local.

Antes da decisão judicial, porém, os moradores receberam ‘visitas’ de homens que chegavam com a intenção de destruir os barracos e as poucas casas feitas de estuque. “Um das estratégias era deixar apenas as crianças e mulheres grávidas nas casas. Quando eles chegavam, não tinham coragem de derrubar os barracos”, lembra José Gomes.


Sebastião guarda livro A luta do povo do Borel com orgulho


Ressentido com a falta de reconhecimento pela luta que ele hoje considera inútil, Sebastião Bonifácio está afastado das brigas políticas e da associação de moradores que ajudou a criar e da qual foi sete vezes presidente.

“Primeiro criamos a União dos Trabalhadores Favelados; depois ela se transformou na União dos Moradores do Morro do Borel. Hoje, já não se lembram mais disso. As crianças não sabem, os jovens não sabem. É uma pena”, diz Bonifácio.

Seu Bonifácio conta que chegou ao Rio de Janeiro com 25 anos, em 1954, à procura de emprego. “Vim de Minas, já naquela época estava difícil de conseguir trabalho. Quando cheguei fui trabalhar na construção civil, de servente de pedreiro. Trabalhei por dez anos no Jornal do Brasil, naquele prédio antigo que ficava na Avenida Rio Branco”, fala.

Sem esconder seu descontentamento com a realidade atual, seu Bonifácio diz que naquela época “o povo era mais unido, pareciam irmãos. Hoje ninguém mais se interessa por nada, nem lembra de nada. A luta do Borel quase já não tem mais sentido. Tudo aquilo que se fez já foi por água abaixo”, diz, cabisbaixo.

Seu Bonifácio compara a luta do Borel com a que é travada atualmente pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). “A nossa luta abrangeu e estimulou lutas de outras favelas do Rio, até do Brasil”. Um dos documentos que ele guarda com especial cuidado é o livro A luta do povo do Borel, de Manuel Gomes (Edições Muro), que registra parte importante dessa história.

O livro tem prefácio do senador comunista Luís Carlos Prestes, de quem Bonifácio também guarda boas lembranças. “Foi um aliado importante na nossa luta. Depois dele, só no governo Brizola que pararam de mexer com o povo do Borel”, lembra saudoso.



Seguem abaixo trechos de matérias publicadas nos jornais Correio da Manhã e O Dia, em 1955:

Correio da Manhã, 02 de março de 1955.
Decretado despejo dos favelados do Morro do Borel

A situação dos favelados do morro do Borel agravou-se ontem com o despacho do juiz decretando o despejo, que será executado às 16:30 de hoje. Ainda recentemente, vários moradores daquele morro foram recebidos pelo ministro Seabra Fagundes, a quem pediram que determinasse medidas para sustar a ordem de despejo que lhes movia em uma presa que se diz proprietária daquela área. O assunto foi levado aos conhecimento do presidente, acautelando o interesse de milhares de moradores. Com a saída do senhor Seabra Fagundes do ministério, voltaram aos favelados ante a nova ameaça de despejo ontem. O Sr. Marcondes Filho não recebeu nem falou aos favelados. Preferiu ouvir os senadores e deputados, depois que estes lhes expuseram a situação angustiosa em que se encontravam os favelados, prometeu o ministro que trataria do assunto com o presidente no despacho de hoje.

O Dia, 02 de março de 1955.
Favela do em pânico

Ante a ameaça de despejo para hoje Sete mil famílias ficariam ao desabrigo – requisitada a força policial – os moradores do Morro do Borel confiam no governador. Para o secretária da União dos favelados, Sr. José de Oliveira, a questão ainda pode ser resolvida e o Governo irá resolver: para o médico Dr. Frederico Vanderlei, a questão é de assistência médica e escolar. Como ficarão seu posto-médico e a escola.

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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Resposta

Fazer uma pessoa ter esperança vivendo e lutando em sua realidade, mudando conceitos e valores, esse tambem é o meu trabalho, mas o meu alvo é o irmão do Jorge que tem dois anos a mais que ele e é engraxate. já possuindo uma visão de trabalho e vida e tem direitos constitucionais garantidos e violados por entidades de direitos, tais como o Eca, Art 60 a 69, constituição Federal art 7° XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998), e que vejo instituições que dizem proteger direitos ignorar, omitir ou permitir que os melhores e mais bonitinhos tenham acesso a esses direitos e adolescentes analfabetas, analfabetas funcionais e alfabetas rudimentares tenham seus direitos retidos e possibilitando a busca por atividades que inviabilizam o retorno permanecia e sucesso na escola como o descrito na regulamentação da CLT Art 402 ao 441, Decr Lei .5.598.2005 Art 28- III - ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo. Cabe informar que instituições que se dizem de ponta na aplicação do curso, pois sem ela não há o contrato como o Sistema S, Firjan, CIEE e Fundação Roberto Marinho e Ongs só trabalham com Alfabetizados plenos, e preferencialmente com ensino medio, deixando atividades que possibilitem a esse adolescentes o que vemos hoje, sem possibilidades vemos o aumento de envolvimento em atividades ilicitas como o desenteresse das empresas publicas e privadas, pois não há uma verdadeira vontade em ver o crescimentos e adolescentes como o irmão de jorge. Assim meu trabalho é denunciar e concientizar a sociedade Brasileira que realidade tem que ser vivida e enfrentada para ser mudada, e isso não é colocar que esse adolescente que assiste adolescentes em melhores condições que a sua, que tem direitos e ele não, vai voltar a escola que não está ruim só por conta dos professores, mas de salas lotadas, falta de regras e vidas que não se respeitam, pois algum dia será visto por estes organismo , mas voltar é preciso, como isso é possivel só com pessoas com coragem para lutar e divulgar esse problema.
Observação. não possuo recursos alem do meu trabalho que não é publico nem em ongs. Aliais sou persona não grata para alguns.

Por FAMOSIDADES

SÃO PAULO - A atriz norte-america Lena Horne morreu neste domingo (9), aos 92 anos, no hospital presbiteriano de Nova York. A atriz que dizia que não queria ser uma imitação de uma mulher branca, foi a primeira artista negra a assinar contrato com estúdio hollywoodiano.

Estrela também de musicais da Broadway, teve sua estreia em papéis secundários ao lado de atores brancos.

Lena começou sua carreira como dançarina no Cotton Club, em 1934. A estreia no cinema veio em 1938, com "The Duke is Tops". E ao longo de sua carreira, acumulou quatro prêmios Grammy Awards. Um de seus maiores sucessos foi a interpretação vocal em “Stormy Weather”, em 1943.

Em 1981, conquistou um prêmio Tony, por seu show “Lena Horne: The Lady and Her Music”, na Broadway.

Horne foi casada com o músico, Lennie Hayton, falecido em 1971.

Agente de Esportes do Projeto Segundo Tempo de Nova Iguaçu

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Fala Baixada NA CNT":

Agente de Esportes do Projeto Segundo Tempo de Nova Iguaçu (Coordenadores de Núcleo).

Venho por meio desta, solicitar a vossa atenção, pois sou um dos 130 agentes de esporte que está sem receber o salário desde o ano passado, esse ano resolveram pagar Janeiro/2010 somente e pagaram com muito atraso, ou seja, pagaram Janeiro/2010 no Mês passado, sendo assim estamos sem receber os meses de Fevereiro até agora.

Segundo a Secretaria de Esportes de Nova Iguaçu, a qual sempre tem as reuniões e que é responsável por nós, o problema é com a parte burocrática da Prefeitura.
Nós, os 130 agentes, não sabemos mais o que fazer, portanto estamos solicitando a vossa ajuda.
Queremos só o nosso dinheiro nada mais, pois trabalhamos e queremos receber, apesar de desconfiarmos dos salários estarem defasados de acordo com os do projeto em outros municípios.

Provão, ou exame de suplencia ensino medio

Começa a corrida. quem tem mais de 18 anos e quer o diploma de ensino medio pelo antigo provão faça o enem. busque informações na secretaria de educação de sua cidade.

Certificação
Cabe às Secretarias de Educação, que aderirem ao Encceja, definirem como e para quê utilizarão seus resultados, bem como a responsabilidade pela emissão dos documentos necessários, quando for o caso, para a certificação de estudos no nível de conclusão do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, em cumprimento ao disposto no inciso VII, do Artigo 24, da Lei nº 9.394/96 (LDB).

Endereço: Rua da Imprensa, 16 - 16º andar - Palácio Gustavo Capanema - Castelo - Centro
CEP: 20.030-120 - Rio de Janeiro - RJ
Telefones: (0xx21) 34781601 / 34781602
Fax: (0xx21) 3478 1645

Inscrições para o Enem começam segunda-feira

Inscrições para o Enem começam segunda-feira

1 hora, 3 minutos atrás

Por redação Yahoo! Brasil

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As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 começam na segunda-feira (21) e deverão ser feitas pela internet, no site do Enem, entre 21 de junho e 9 de julho. Este ano, o Ministério da Educação (MEC) informou que o estudante deve informar o número do seu próprio CPF. Não será aceito o dos pais ou responsáveis, mesmo que o estudante seja menor de idade.

Segundo o MEC, o sistema de inscrição buscará as informações do CPF na base de dados da Receita Federal. Os estudantes que não tiverem o documento podem retirá-lo em qualquer agência dos Correios, Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal. No caso dos menores de 16 anos, os pais ou o responsável legal devem fazer o pedido.

O exame terá 180 questões de múltipla escolha e uma redação. A novidade na prova, este ano, é a inclusão de língua estrangeira. Na inscrição, o aluno deverá optar entre o inglês ou o espanhol. As provas serão realizadas nos dias 6 e 7 de novembro. A taxa de inscrição é de R$ 35. Estudantes do terceiro ano de escolas públicas não pagam. Outros candidatos interessados na isenção poderão fazer o pedido por meio de uma declaração de carência.

Com a Agência Brasil.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Peço, por favor, que divulguem esta carta A pedido

A carta abaixo é uma resposta às ofensas feitas a mim por uma senhora, que
esteve na semana passada, dia 11/06, em minha comunidade, apresentando-se
como sendo da prefeitura, apesar de não se identicar.

Peço, por favor, que divulguem esta carta.

saudações companheiros,

Zélia.


Rio de Janeiro,14 de junho de 2010.


Prezada Senhora Maria das Graças T. S. de Lacerda


No dia 10 de Junho por volta das 16 horas a Senhora e
sua equipe estiveram na Vila Arroio Pavuna ,com a intenção de entrar nas
casas, para medir e fotografar as mesmas. Atendidos por moradores que
informaram para se dirigirem à Associação e falassem com a representante Dona
Zélia,ausente, por não ter sido comunicada com antecedência, que a
Prefeitura viria à Comunidade. Ao chegar em casa às 17:40h, abordada por
dois jovens, dizendo-se funcionários da Prefeitura e queriam autorização para
medir nossas casas. Informei que estava aguardando respostas dos Ofícios que
a DEFENSORIA PÚBLICA DO NÚCLEO DE TERRAS E HABITAÇÃO encaminhou à
PREFEITURA, ao INEA e à COMCREMAT, empresa esta, que ganhou a licitação para
fazer o ESTUDO DO IMPACTO AMBIENTAL. Sendo assim, sem a legal resposta dos
referidos ofícios não seria possível entrar nas
residências.

No dia seguinte, chegou ao meu conhecimento, que como
a Senhora não tinha obtido os resultados desejados, apelou para
desclassificar a minha pessoa, na minha ausência, sem me dar o direito de
defesa, e é o que faço através desta carta:

A ASSOCIAÇÃO DE MORADORES E PESCADORES VILA ARROIO
PAVUNA, não é de *“faz de conta”* como a Senhora insinuou, ela foi fundada
em 24/08/2008, tem REGISTRO CÍVIL DE PESSOAS JURÍDICAS E CNPJ.

Não fui escolhida por ser mais “BRABA” como a
senhora me classificou,mas sim eleita representante da Comunidade, e que no
meu entender a expressão ‘’MULHER BRABA” é depreciativa e ofensiva.

E mais, ser também chamada de “BOI DE PIRANHA”,
não é elogio, mas é também depreciativo e ofensivo.

Declarar, como a Senhora declarou, “que eu me
escondo da Prefeitura e que já esteve aqui por três vezes sem me encontrar”,
é no mínimo mais um desrespeito a minha Cidadania, pois eu tenho endereço,
tenho ocupações e horários.

Quando lhe informaram que a Comunidade é
assistida pelas Instituições de Direito e Cidadania a sua resposta foi “que
a Prefeitura quando quer tirar, ela tira, ela tira,ela tira”

Não sabe a Senhora que antes da expressão “a
Prefeitura tira” há de se resolver questões como: Estudo de IMPACTO
AMBIENTAL, licenças aprovadas pelo INEA, tais como BÁSICO, BIÓTICO E SÓCIO
ECONÔMICO, AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAL- PROGRAMAS AMBIENTAIS
–ENUNCIADOS e ainda passar por três fases de Licenciamento, todas aprovadas
pelo INEA.

Portanto, Senhora, a metodologia terá que ser
aplicada.

Finalizando, após a Senhora ser atendida pela
minha pessoa no portão da minha residência, por volta das 18:00h, retornando
por telefone, às 19:00h, solicitando meu nome, ao que foi atendido com nome
e sobrenome, isto esclarece que não tenho motivos para “me esconder” pois
possuo nome,voz, endereço, direitos e cidadania plena.

Sem mais, atenciosamente

Maria Zélia Carneiro Dazzi – Associação de Morados e
Pescadores Vila Arroio Pavuna.