terça-feira, 30 de junho de 2009

21/11/2001 Escravidão e tráfico humano ainda são problemas na 'terra da liberdade'

21/11/2001
Escravidão e tráfico humano ainda são problemas na 'terra da liberdade


da liberdade'



Stephanie Armour

"Fico muito triste quando penso no que aconteceu. Eu disse aos meus patrões que me jogaria debaixo de um ônibus caso a situação não se modificasse", diz Khalifa, enxugando as lágrimas e falando por meio de um intérprete. "Era como se eu estivesse em uma prisão".

Em várias regiões dos Estados Unidos as mulheres e crianças imigrantes são obrigadas a trabalhar como verdadeiras escravas em prostíbulos, fábricas insalubres, plantações e casas particulares.

Mas, tão logo se libertam desses "trabalhos forçados" as suas privações estão longe de acabar.

Os imigrantes libertados do verdadeiro cativeiro em que viviam muitas vezes não conhecem ninguém nos Estados Unidos. Eles não têm dinheiro, casa ou amigos. Geralmente sofrem com problemas de saúde causados por anos de falta de cuidados médicos, abortos forçados ou espancamentos. Muitas vezes essas pessoas estão no país ilegalmente e temem ser presas, deportadas ou recapturadas.

Em uma análise do que acontece no decorrer dessa servidão contemporânea, o USA Today descobriu algumas das vítimas que vivem nos Estados Unidos e examinou dezenas de casos a fim de determinar o que ocorre nos meses e anos após a emancipação.

Eis algumas das descobertas:

- As vitórias legais podem se constituir em conquistas vazias. As vítimas costumam conseguir pouco ou nenhum dinheiro dos seus captores, apesar de ganhar processos que prevêem restituições financeiras e pagamento retroativo. Em alguns casos, os patrões se esquivam dos processos e da prisão fugindo do país, alegando imunidade diplomática ou lutando contra a extradição.

- As vítimas podem voltar a ser exploradas. Os imigrantes podem escapar e depois descobrir que vão ser jogados novamente na servidão, empurrados para os subterrâneos da sociedade, devido a sua situação de imigrantes ilegais. Assim, acabam novamente nos prostíbulos ou fábricas insalubres.

Outros ficam retidos por meses em prisões, hotéis ou centros de detenção, devido à sua situação ilegal.

- Os serviços de apoio a essas pessoas estão sobrecarregados. Devido à escassez de abrigos para as vítimas do tráfico humano, os imigrantes costumam ficar sujeitos à violência e cair nos abrigos para moradores de rua, onde os funcionários estão mal equipados para ajudá-los ou para lidar com as diferenças culturais e lingüísticas.

- Os traumas persistem por anos. A recuperação emocional e a independência financeira podem demorar muito tempo para serem atingidas, e, ainda assim, várias vítimas continuam a viver abaixo do nível da pobreza.

O destino desses trabalhadores recém-emancipados é cada vez mais preocupante, já que, segundo as autoridades de imigração, uma nova lei federal pode permitir que as vítimas permaneçam no país. E as autoridades governamentais também afirmam que um número maior de imigrantes tem sido vítima do tráfico. Essas pessoas são geralmente atraídas para os Estados Unidos com promessas de bons empregos, sendo, entretanto, jogadas na servidão. Os traficantes arrebanham cerca de dois milhões de pessoas anualmente em todo o mundo, segundo estimativas da CIA, sendo que cerca de 50 mil mulheres e crianças são trazidos para os Estados Unidos.

"Essa é a parte grande e oculta dessa história. Todos pensam que, ao chegar aqui, essas pessoas organizam as suas vidas em um passe de mágica. O que a população não percebe é que não existem lugares para onde elas possam ir", afirma Jennifer Stanger, da Coalizão para a Abolição do Tráfico e da Escravidão, uma organização de Los Angeles que fornece apoio, serviços, educação, defesa dos direitos humanos e outros recursos às vítimas. Ela diz que um endurecimento do governo para com a imigração, após os ataques de 11 de setembro, só vai tornar a situação das vítimas mais difícil.

"Atualmente estamos presenciando uma grande onda de preconceito contra a imigração, e as vítimas do tráfico vão sofrer com isso. Essa onda vai empurrá-las ainda mais para os subterrâneos sociais", diz Stanger. "Os cidadãos vão ter menos disposição em ajudar as vítimas".

Presos de novo

Em 1997, as autoridades descobriram cerca de 50 mexicanos surdos, vivendo com os seus filhos em um edifício que era um verdadeiro cortiço de Nova York. Eles vendiam pequenos objetos no valor de um dólar, como colares baratos, nas ruas e estações de metrô da cidade. Segundo os seus advogados, os seus captores os prendiam, espancavam e torturavam, utilizando para isso inclusive armas de choques elétricos, além de roubar o dinheiro dos imigrantes.

Porém, ao invés de libertá-los como vítimas, o governo deteve os mexicanos como testemunhas materiais ­ confinando-os em uma garagem de veículos de Nova York por quase um ano. Segundo os advogados, os mexicanos ficaram sob vigilância constante, não podendo sair da garagem, a não ser que estivessem acompanhados por um guarda.

"Devido ao fato de serem testemunhas do governo, eles tiveram que ser trancafiados", conta Karen Seymour, uma advogada nova-iorquina da Sullivan & Cromwell, que foi responsável pela defesa legal dos mexicanos. "Essa gente pagou um preço alto".

Tais histórias não são fatos isolados. Segundo os advogados, muitas vítimas se viram detidas por meses, confinadas em instalações do governo até serem deportadas ou até que os promotores movessem um processo contra os seus captores. Ninguém sabe ao certo quantos deles foram mantidos em cativeiro, mas segundo um relatório da CIA do ano passado, mais de 150 mil imigrantes foram internados por uma média de 32 dias em centros de detenção e cadeias locais.

Em um caso ocorrido na Flórida, mulheres e garotas mexicanas que haviam sido obrigadas a se prostituir foram mantidas em um centro de detenção, de acordo com um relatório oficial. E, em Nova York, as vítimas de tráfico infantil podem terminar em um complexo na Pensilvânia, onde ficam delinquentes juvenis, segundo o relatório.

"É ultrajante", afirma Julie Su, diretora de litígios da organização Asian Pacific American Legal Center, em Los Angeles. "O Serviço de Naturalização e Imigração e o Departamento de Justiça precisam encontrar uma forma de proteger as vítimas enquanto reprimem as ações dos traficantes".

Uma lei de tráfico assinada no ano passado pode ajudar, segundo os defensores dos imigrantes vitimizados. A lei prevê novas ferramentas para proporcionar às vítimas do tráfico uma situação legal de imigração durante as investigações e no decorrer do processo. Ela expande a definição de trabalho forçado a fim de incluir outros formas não violentas de coerção. A nova lei também prevê dispositivos que criminalizem o tráfico com respeito à escravidão e ao trabalho forçado.

Justiça incerta

Mas certas pessoas dizem que é muito cedo para determinar qual será o impacto da lei. Segundo elas, muitas vezes as vítimas são libertadas, apenas para tornarem a ser exploradas. "Alguns continuam a viver em uma relação de exploração ou vão para os canais subterrâneos, podendo terminar em prostíbulos ou em fábricas insalubres", diz Martha Honey, do Instituto de Estudos de Políticas, um grupo de pesquisas dedicado às questões dos direitos dos trabalhadores imigrantes. "É uma situação trágica".

Em alguns casos, os captores são condenados à prisão e a indenizar as vítimas. Mas tais vitórias acabam sendo vazias. As vítimas recebem a notícia de que serão indenizadas, mas meses depois descobrem que não vão receber um tostão. Isso ocorre porque os captores evitam pagar as indenizações ou ser processados, fugindo do país ou alegando imunidade diplomática. Eles recebem a ordem de indenizar as vítimas com pagamentos retroativos, mas muitas vezes não contam com recursos financeiros para isso.

Yeshehareg Teferra é uma empregada doméstica etíope que, segundo os seus advogados, espera há anos pelo pagamento da sua indenização.

Ela trabalhou por cerca de oito anos em Silver Spring, Maryland, para Dawit Makonnen, um funcionário etíope do Fundo Monetário Internacional (FMI), segundo Mark Schaefer, o seu advogado em Washington. Ela ganhava menos de US$ 0,03 (R$ 0,07) por hora, não tinha folgas e apanhava se reclamasse, afirma o advogado. Segundo um porta-voz do FMI, as queixas só foram feitas depois que Makonnen deixou a organização.

Ela fugiu e processou o seu ex-patrão no Tribunal Federal de Maryland, solicitando pagamento retroativo de salário e indenização por danos físicos e morais. O juiz que presidiu o caso determinou que Teferra recebesse US$ 342 mil (R$ 862 mil). Mas, segundo o seu advogado, ela provavelmente nunca receberá um centavo, já que Makonnen deixou o país e hoje vive na Etiópia. Makonnen não pôde ser encontrado para fazer comentários, mas ele teria dito na edição de abril de 2000 da revista Africa News que as acusações a ele dirigidas seriam "invenções maldosas".

"Oficialmente, ela obteve um grande resultado", diz Schaefer. "Mas é difícil receber um dinheiro que não existe".

E no caso dos deficientes auditivos mexicanos de Nova York, mais de dez pessoas indiciadas por escravização de imigrantes admitiram a culpa e foram condenadas a penas de até 14 anos prisão. Os mexicanos, muitos dos quais permaneceram nos Estados Unidos, receberam US$ 1 milhão (R$ 2,52 milhões) em restituições, segundo um advogado que participou do caso.

No entanto, eles ainda não viram a cor da maior parte do dinheiro. Isso porque a indenização está sendo feita em pequenas parcelas por apenas alguns dos ex-captores. "Alguns estão pagando restituições de apenas US$ 100 (R$ 252) por mês, e essa quantia tem que ser dividida entre 50 pessoas", afirma Scoitt Rosenberg, da The Legal Aid Society, de Nova York, organização que representa o grupo. "É uma quantia tão pequena que é quase inútil".

Porém, existem casos de sucesso em alguns processos movidos pelas vítimas. Algumas delas, que são atendidas por advogados privados, que fazem o serviço gratuitamente ou que trabalham de forma esporádica, obtiveram vitórias nos tribunais.

E alguns patrões foram condenados à prisão. Jose Tecum, de Immokalee, na Flórida, foi condenado em fevereiro a nove anos de prisão por vários crimes, incluindo seqüestro, escravidão e violação das leis de imigração. Ele foi considerado culpado de contrabandear uma mulher guatemalteca para o país e obriga-la a manter relações sexuais e a trabalhar em lavouras agrícolas, segundo o Departamento de Justiça.

E Lakireddy Bali Reddy, um proprietário de terras em Berkeley, Califórnia, admitiu em março ser culpado de praticar o tráfico de mulheres para os Estados Unidos e por submetê-las à escravidão sexual. Ele e a família conspiraram para trazer pelo menos 25 trabalhadoras indianas para o país, segundo o Departamento de Justiça. Reddy foi condenado a quase oito anos de prisão.

Ajuda às vítimas

Em um apartamento de um quarto no bairro de Queens, Nova York, Nahar Alam lava uma pilha de tigelas de macarrão picante e pratos de damascos secos para um grupo de empregadas domésticas. As mulheres têm liberdade para ir e vir, mas nem sempre as coisas foram assim. Algumas dizem que houve época em que viviam como verdadeiras escravas.

Alam, de Bangladesh, é uma das fundadoras da organização Andolan Organizing South Asian Workers, um grupo de defesa dos imigrantes que recebem baixos salários. O grupo tem ajudado mulheres após elas terem abandonado os patrões que as submetiam a abusos. Trata-se de um dos poucos grupos de apoio aos quais os trabalhadores submetidos a abusos podem recorrer, buscando conselhos, educação ou serviços de saúde. Vários desses grupos enfrentam a carência de verbas e de pessoal. Alguns mal podem fazer frente à demanda de gente que precisa de ajuda.

"É difícil, mas eu preciso ajudar", diz Alam, no seu apartamento dotado de um único aparelho de ar-condicionado, adornado por algumas plantas nas janelas. "Nem sempre presenciamos finais felizes, mas fico feliz quando descubro que esses trabalhadores estão sendo entrevistados para obter empregos. Isso é um sinal de que não estão mais dominados pelo temor".

Uma das mulheres auxiliadas por ela foi Khalifa. A empregada doméstica de Bangladesh fugiu de um patrão explorador que a fez trabalhar de 18 a 20 horas por dia, entre julho de 1998 a janeiro de 1999, segundo um processo julgado na Justiça. Khalifa foi trabalhar para outra família que, segundo ela, também a explorou.

Os seus primeiros patrões, Mohammed e Aisha Sadiquila, de Teaneck, Nova Jersey, se recusaram a fazer comentários sobre o assunto. Ela também processou a segunda família, Fasilatun e Nazrul Huda. O caso ainda está pendente na Justiça, e os Hudas não quiseram fazer comentários por telefone.

Khalifa diz que nunca vai esquecer da forma como, após ter chegado a Andolan, lhe serviram um jantar.

"Eu me sentei na mesa de jantar e chorei, sem conseguir comer", lembra Khalifa. "Durante três ou quatro anos, não tinha me sentado a uma mesa. Fui obrigada a me sentar sempre no chão".

Os grupos de apoio aos trabalhadores explorados e escravizados, como o Andolan e o Coalition to Abolish Slavery & Trafficking, ajudam as vítimas a conseguir tratamento médico gratuito e um lugar para morar. Eles oferecem às vítimas um telefonema para a família em seus países de origem. E as colocam em contato com advogados.

Mas, mesmo com tal ajuda, as vítimas podem ficar no país ilegalmente, reconstruindo as suas vidas, mas sempre padecendo do medo constante de serem descobertas. Elas podem ser incapazes de conseguir um visto legal de imigração ou simplesmente sentir muito medo para tentar obtê-lo.

Reconstruindo vidas

Recomeçar a vida leva tempo, e os empregos disponíveis para as pessoas que têm barreiras de idioma ou baixa qualificação geralmente são mal remunerados. Algumas ex-vítimas dizem que, mesmo após terem conseguido moradia e independência financeira, ainda lutam contra as sequelas psicológicas causadas pelos percalços que tiveram que enfrentar.

"O trabalho era pesado e não havia remuneração. Eu trabalhava sete dias por semana", conta Maria Khangaa, da Tanzânia. Ela conseguiu ganhar um processo movido contra o seu patrão. Ele havia confiscado o seu passaporte, além de impedi-la de deixar a casa sozinha e de obriga-la a trabalhar 112 horas semanais como empregada doméstica, segundo o processo aberto em 1997. "Agora eu estou tomando aulas de inglês... É difícil lutar sem ter a família por perto, mas há muita coisa para se fazer aqui. Posso ir à escola, estudar e realizar vários sonhos. Mas os Estados Unidos assustam e representam muito sacrifício para quem chega".

Alguns se recusam a discutir a sua situação; outros tentam esquece-la enquanto procuram reconstruir as suas vidas. Há quem ache consolo em ajudar outras pessoas ­ criando cooperativas de limpeza ou formando associações para montar as suas próprias fábricas de roupas.

Em 1995, agentes federais invadiram um complexo em El Monte, na Califórnia. No interior do complexo encontraram mais de 70 trabalhadoras tailandesas que eram obrigadas a trabalhar em uma área cercada por arame farpado, na fabricação de roupas. Elas dormiam no chão, em meio a ratos e baratas, sempre vigiadas por guardas, segundo o depoimento delas e de seus advogados. Segundo os advogados, a justiça lhes deu ganho de caso, obrigando o patrão a indeniza-las em um valor total superior a US$ 4 milhões (R$ 10 milhões).

Nos anos seguintes, algumas das vítimas retornaram à Tailândia, mas a maior parte permaneceu nos Estados Unidos, tendo se tornado residentes legais. Várias delas ainda enfrentam problemas de saúde: tumores que não foram tratados enquanto estavam no cativeiro, dores na coluna, tuberculose e problemas causados pelos movimentos repetitivos, devido aos vários anos que passaram costurando.

Elas também reconstruíram as suas vidas. Uma trabalhadora se tornou enfermeira. E várias têm filhos. Todo ano, no aniversário de sua libertação, elas se reúnem em uma festa ­ geralmente na casa do advogado, à beira da praia ­ para celebrar as suas conquistas.

"Agora, baseada na minha experiência, posso dar conselhos a outras trabalhadoras. Estou muito feliz e agradecida", diz Khanit Phuphanchit, de 43 anos, de Glendale, Califórnia. A ex-trabalhadora de El Monte tem um namorado e está estudando inglês. "O trabalho ainda é duro, mas eu recebo um salário. É uma situação bem diferente da anterior".

Tradução: Danilo Fonseca

Tradução:
Visite o site do USA Today

Crianças com 5 anos sem defasagem idade serie

Pelo menos aqui no Rio de Janeiro ficou melhor ou igual a questão de competição por melhores vagas no mercado de trabalho na preparação de mão de obra futura.
Levando em consideração que um dos principais motivo de estarem fora de sala de aula seja a desfasagem idade serie que por motivo de em escolas particulares as crianças serem preparadas antes das que estudam em escolas publicas, caso parecido nas publicas de elite, que pouco oferecem acesso devido a provas de seleções ou outras dificuldades colocadas ao acesso.
Vamos a noticia tão importante, o Governador, que já colocou em tempos passados o que pensa das favelas e o que ela produz, suas mulheres, não vi desculpas, será que diria o mesmo da zona sul, ou do congresso ou mesmo dos Europeus?
foi sancionado a Lei 5.488/2009 e publicada no DOU dia 23/06/2006, o que permite que crianças anteriormente impedidas de estudarem por completarem idade apta, segundo a antiga lei, só em depois do prazo, agora é lei: as crianças que completarem seis anos até o dia 31 de Dezembro do ano letivo têm direito a se matricularem no primeiro ano do ensino fundamental no estado.
BOM.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Interessante e curioso

Verificar se de fato a lei existe e se ouve alterações.





Leiam a legislação anexa. As associações, têm o direito a recorrer ao Conselho de Patrimônio e a Secretaria de Urbanismo. Enquanto a decisão, com as razões, não for publicada em DO, o imóvel não pode ser demolido. Clique abaixo e conheça decreto e resolução relativos.

Retirada de site grupo 3setor
Resolução SMU n.º 335 de 25 de junho de 2001
Regulamenta o Decreto n.º 20064 de 18 de junho de 2001.
O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE URBANISMO,
no uso de suas atribuições, e
CONSIDERANDO o disposto no Decreto n.º 20064 de 18 de junho de 2001;
CONSIDERANDO a necessidade de dar transparência e, ao mesmo tempo, agilizar os
processos concernentes às demolições, preservando os imóveis de valor históricoarquitetônico.
Resolve:
Art.1.º - Os pedidos de licença de demolição de imóveis, solicitados nesta Secretaria, serão
divulgados através de publicação no órgão oficial do Município do Rio de Janeiro e em seção
especialmente criada com essa finalidade na internet, na página da Secretaria Municipal de
Urbanismo – http://www.rio.rj.gov.br/urbanismo.
§1.º - Os pedidos serão listados por área de planejamento, bairro, endereço completo e com a
descrição do imóvel que é solicitada a demolição.
§2.º - Os pedidos de licença de demolição de imóveis localizados na Área de Planejamento 2,
serão instruídos com 2 (duas) fotos da fachada do imóvel, para divulgação, junto ao pedido de
licença, na página da SMU na internet.
(Artigo 1º com redação dada pela Resolução SMU nº 399, de 15-4-2002)
Art. 2.º - Os órgãos, entidades e pessoas relacionadas nos incisos I a IV do artigo 1.º de
Decreto n.º 20064/2001, terão até 25 (vinte e cinco) dias úteis da data da publicação do aviso,
para solicitar seu encaminhamento para emissão do parecer do Conselho Municipal de
Proteção do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro.
Parágrafo único: as solicitações para envio ao CMPC para emissão de parecer deverão estar
acompanhadas de justificativa, nos termos do Decreto n.º 20064/2001.
Art. 3.º - Entre a data do pedido de licença e a eventual solicitação de envio ao CMPC o
processo administrativo terá sua tramitação normal, observado o prazo estabelecido no artigo
2.º desta Resolução.
Parágrafo único: A existência de solicitação de exame do valor histórico-arquitetônico do imóvel
ensejará seu imediato envio ao referido órgão, retomando-se a tramitação do processo após a
emissão do parecer
Art.4.º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições
em contrário.
DO RIO de 26/06/01
Decreto n.º 20064 de 18 de junho de 2001
Dispõe sobre a emissão de parecer sobre pedidos de demolição de quaisquer imóveis.
O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, e
CONSIDERANDO que os imóveis podem ter ou não, valor histórico-culural-arquitetônico,
independente da data de sua construção;
CONSIDERANDO que a prévia análise, automática, pelo Conselho Municipal de Proteção do
Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro de pedidos de demolição de todo e qualquer imóvel
construído num longo período de forte urbanização, dado seu grande número, sobrecarrega,
cria entraves sérios ao bom funcionamento do órgão;
CONSIDERANDO que a expansão imobiliária das zonas norte e sul seria fortemente
prejudicada pelos atrasos, num momento de expansão imobiliária nestas regiões, afetando o
valor patrimonial de tantas pessoas;
CONSIDERANDO que esta análise pode e deve ser feita de maneira mais seletiva sempre que
haja solicitação neste sentido por parte de outros órgãos municipais ou por setores
representativos da sociedade civil.
DECRETA
Art. 1.º O Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro emitirá
parecer sobre pedidos de demolição de quaisquer imóveis, independente da data de
construção, nas seguintes situações:
I - por proposição de qualquer um de seus conselheiros;
II - por solicitação da Secretaria Municipal das Culturas, da Secretaria Municipal de Urbanismo,
da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, da Secretaria Municipal de Educação ou do
Gabinete do Prefeito;
III - por proposição de qualquer Associação de Moradores legalmente registrada; acompanhada
por abaixo assinado com, pelo menos, mil assinaturas, ou com assinatura da metade dos
moradores de um determinado logradouro;
IV - por solicitação das comissões de urbanismo ou desenvolvimento urbano ou análogas da
Câmara de Vereadores, da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e da Câmara
de Deputados;
V - por solicitação dos departamentos e faculdades de arquitetura e urbanismo;
VI - nos demais casos legalmente previstos;
Art. 2.º Os pedidos na forma do artigo anterior podem atingir unidades específicas ou grupo de
unidades e devem ser justificados de forma a facilitar a análise do Conselho Municipal de
Proteção do Patrimônio Cultural.
Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 18 de junho de 2001 – 437.º ano de fundação da Cidade
CESAR MAIA
DO RIO de 19/06/01
Republicado em 16/07/01

POBRES ALUNOS, BRANCOS E POBRES... Sandra Cavalcanti* POBRES ALUNOS, BRANCOS E POBRES... Sandra Cavalcanti* POBRES ALUNOS, BRANCOS E POBRES.

Entre as lembranças de minha vida, destaco a alegria de lecionar Português e Literatura no Instituto de Educação, no Rio. Começávamos nossa lida, pontualmente, às 7h15.
Sala cheia, as alunas de blusa branca engomada, saia azul, cabelos arrumados. Eram jovens de todas as camadas: filhas de profissionais liberais, de militares, de professores, de empresários, de modestíssimos comerciários, funcionários públicos e bancários. Elas compunham um quadro muito equilibrado. Negras, mulatas (bem escuras ou claras), judias, filhas de libaneses e turcos, algumas com ascendência japonesa e várias nortistas com a inconfundível mistura de sangue indígena. As brancas também eram diferentes - umas tinham ares lusos, outras pareciam italianas. Enfim, um pequeno Brasil em cada sala.
Todas estavam ali, por mérito!

O concurso para entrar no Instituto de Educação era famoso pelo rigor e pelo alto nível de exigências. Na verdade, era um concurso para a carreira de magistério do primeiro grau, com nomeação garantida ao fim dos sete anos. Nunca, jamais, em qualquer tempo, alguma delas teve esse direito - conseguido por mérito - contestado por conta da cor de sua pele! Essa estapafúrdia discriminação nunca passou pela cabeça de nenhum político, nem mesmo quando o País viveu os difíceis tempos do governo autoritário.

Estes dias, compareci aos festejos de uma de minhas turmas, numa linda missa na antiga Sé, já completamente restaurada e deslumbrante. Eram os 50 anos da formatura delas! Lá estavam as minhas normalistas, agora alegres senhoras, muitas vovós, algumas aposentadas, outras ainda não. Lá estavam elas, muito felizes. Lindas mulatas de olhos verdes. Brancas de cabelos pintados de louro. Negras elegantérrimas, esguias e belas. Judias com aquele ruivo típico. E as nortistas, com seu jeito de índias (na minha opinião, as mais bem-conservadas). Lá pelas tantas, a conversa recaiu sobre essa escandalosa mania de cotas raciais. Todas contra! Como experimentadas professoras, fizeram a análise certa.

Estabelecer igualdade com base na cor da pele? A raiz do problema é bem outra. Onde é que já se viu isso? Se melhorassem de fato as condições de trabalho do ensino de primeiro e segundo graus na rede pública, ninguém estaria pleiteando esse absurdo. Uma das minhas alunas hoje é titular na Uerj. Outra é desembargadora. Várias são ainda diretoras de escola. Duas promotoras. As cores, muitas. As brancas não parecem arianas. Nem se pode dizer que todas as mulatas são negras. Afinal, o Brasil é assim. A nossa mestiçagem aconteceu. O País não tem dialetos - falamos todos a mesma língua. Não há repressão religiosa. A Constituição determina que todos são iguais perante a lei, sem distinção de nenhuma natureza! Portanto, é inconstitucional querer separar brasileiros pela cor da pele. Isso é racismo! E racismo é crime inafiançável e imprescritível.

Perguntei: qual é o problema, então? É simples, mas é difícil.

A população pobre do País não está tendo governos capazes de diminuir a distância econômica entre ela e os mais ricos. Com isso, instala-se a desigualdade na hora da largada. Os mais ricos estudam em colégios particulares caros. Fazem cursinhos caros. Passam nos vestibulares para as universidades públicas e estudam de graça, isto é, à custa dos impostos pagos pelos brasileiros, ricos e pobres. Os mais pobres estudam em escolas públicas, sempre tratadas como investimentos secundários, mal instaladas, mal equipadas, malcuidadas, com magistério mal pago e sem estímulos. Quem viveu no governo Carlos Lacerda se lembra ainda de como o magistério público do ensino básico era bem considerado, respeitado e remunerado.

Hoje, com a cidade do Rio de Janeiro devastada após a administração de Leonel Brizola, com suas favelas e seus moradores entregues ao tráfico e à corrupção, e com a visão equivocada de que um sistema de ensino depende de prédios e de arquitetos, nunca a educação dos mais pobres caiu a um nível tão baixo. Achar que os únicos prejudicados por essa visão populista do processo educativo são os negros é uma farsa. Não é verdade! Todos os pobres são prejudicados: os brancos pobres, os negros pobres, os mulatos pobres, os judeus pobres, os índios pobres! Quem quiser sanar essa injustiça deve pensar na população pobre do País, não na cor da pele dos alunos. Tratem de investir, de verdade, no ensino público básico. Melhorar o nível do magistério. Retornar aos cursos normais. Acabar com essa história de exigir diploma de curso de Pedagogia para ensinar no primeiro grau. Pagar de forma justa aos professores, de acordo com o grau de
dificuldades reais que eles têm de enfrentar para dar as suas aulas. Nada pode ser sovieticamente uniformizado.
Não dá!

Para aflição nossa, o projeto que o Senado vai discutir é uma barbaridade do ponto de vista constitucional, além de errar o alvo. Se desejam que os alunos pobres, de todos os matizes, disputem em condições de igualdade com os ricos, melhorem a qualidade do ensino público. Economizem os gastos em propaganda. Cortem as mordomias federais, as estaduais e as municipais. Impeçam a corrupção. Invistam nos professores e nas escolas públicas de ensino básico.

O exemplo do esporte está aí: já viram algum jovem atleta, corredor, negro ou não, bem alimentado, bem treinado e bem qualificado, precisar que lhe deem distâncias menores e coloquem a fita de chegada mais perto? É claro que não! É na largada que se consagra a igualdade. Os pobres precisam de igualdade de condições na largada. Foi isso o que as minhas normalistas me disseram na festa dos seus 50 anos de magistério! Com elas, foi assim.

*Sandra Cavalcanti, professora, jornalista, foi deputada federal
constituinte, secretária de Serviços Sociais no governo Carlos Lacerda,
fundou e presidiu o BNH no governo Castelo Branco.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Freelancer

Freelancer é o termo inglês para denominar o profissional autônomo, que se auto-emprega em diferentes empresas ou, ainda, guia seus trabalhos por projetos, captando e atendendo seus clientes de forma independente. É uma tendência muito em voga no mercado de jornalismo, design, propaganda, web, tecnologia da informação, música e muitos outros.

Outra palavra para freelancer é Freela(ou Frila), muito utilizada no Brasil para designar aqueles profissionais que trabalham de forma independente e geralmente em áreas de criação ou comunicação.

No Brasil, utiliza-se mais o termo freela como uma referência aos profissionais freelancers ou em relação aos trabalhos realizados. Exemplo: 'Estou fazendo um "freela" para a Empresa tal'.

A grande dificuldade para um profissional assumir-se como Freelancer é, sobretudo, de ordem prática, haja vista que muitos dos que assim se aventuram estão saindo de seus cursos de formação e, encontrando dificuldades de se colocarem no mercado de trabalho, optam por sair a campo atrás dos primeiros projetos.

Outra questão refere-se à legalização: em alguns países, sobretudo no Brasil, é muito difícil legalizar-se como prestador de serviços, devido a alta carga de impostos.

Normalmente um freelancer tem horários de trabalho mais flexíveis e permite um engajamento maior em projetos que demandam uma dedicação diferenciada, visões mais abrangentes ou independentes da cultura organizacional dos cliente. Por ter a possibilidade de vivenciar continuamente projetos em diversas empresas, acaba tendo uma percepção mais geral do mercado.


[editar] Escolhendo sua área de atuação
O trabalho de freelancer reserva surpresas tanto positivas quanto negativas. Dentre as positivas podemos citar a liberdade de horário, a flexibilidade de orçamentos e os desafios constantes, provocados pelas trocas sucessivas de ambiente de trabalho. No entanto, existem obstáculos algumas vezes grandiosos, como falta de liquidez financeira, pouco valor reconhecido e captação de novos projetos.

Tem-se identificado que a maneira mais acertada de se evitar este contratempo é percorrer um ciclo inicial de planeamento pessoal, que inclua pequenos pontos de verificação ao longo do trajeto. Este planejamento tenderá a ser maior ou menor, de acordo com a área escolhida.

A atividade do freelancer concentra-se sobretudo no ramo da comunicação. A título de exemplo, podemos citar funções como:

Animador
Redator
Repórter
Designer
Fotógrafo
Programador
Gerente de Projetos
Músico
Arquitetos
Ilustradores
Diretores de arte
Tradutores
Webdesigner

CURSO PROFISSIONALIZANTE, com idade de 16 a 18 anos

CURSO PROFISSIONALIZANTE
GRATUITO
SESI / SENAI BONSUCESSO ELETRICIDADE BÁSICA RESIDENCIAL
SCHNEIDER ELECTRIC
16 vagasTurno: Tarde
PRÉ REQUISITO: Candidatos com idade de 16 a 18 anos 5º ano do Ensino Fundamental concluído
DOCUMENTOS PARA A INSCRIÇÃO:
Cópia do CPF e Identidadedo candidato Comprovante de residência e de Escolaridade
FAÇA JÁ A SUA INSCRIÇÃO. DIVULGUE PARA SEUS FAMILIARES E AMIGOS.

----- Mensagem encaminhada ----
De: Rosane Ramos das Chagas da Rocha
Para: Rosane Rocha
Enviadas: Segunda-feira, 22 de Junho de 2009 9:58:36
Assunto: ENC: Curso gratuito Elétrica

_____________________________________________
De:Simone Doria Medeiros
Enviada em:quinta-feira, 18 de junho de 2009 14:49
Para:Luiz Antonio Ferreira de Castro; Paula Nazareth de Silva e Silva; Claudio Ferreira de Aguiar; Denilson Chagas dos Santos; Stela Faria Teixeira; Jose Manuel Pires Esteves; Nanci Pereira dos Santos; Paula Chaves Rosa; Rosa Maria Lima Falcao Nascimento
Cc:CAT - Bonsucesso - Educação Profissional; Clóvis Canada Martins; Giselle Glória Balbino dos Santos; Andre Luiz de Castro Gimenes; Marcelo Luiz Soares dos Santos; Mario Cesar da Silva Moraes; Moacyr Gomes Rodrigues; Onésimo Lopes do Carmo; Rosane Ramos das Chagas da Rocha
Assunto:Curso gratuito Elétrica
Pessoal,
Segue curso gratuito em parceria com a Schneider Eletric: INTRODUÇÃO À ELETRICIDADE BÁSICA RESIDENCIAL - SCHNEIDER ELECTRIC - 80h.
Pré-requisito: ter 16 a 18 anos e ter concluído o 5º ano.
O curso é gratuito para o cliente.
Datas: 26/06 a 24/07 - tarde;
27/07 a 21/08 - tarde.
<>
Simone Dória
Unidade Operacional Bonsucesso - SESI-RJ/SENAI-RJ
55(21)3885-1381
Sistema FIRJAN-www.firjan.org.br

Projeto MÍDIA: Criação do Espaço Cidadão e Formação de

*Nesta semana o **Projeto MÍDIA: Criação do Espaço Cidadão e Formação de
Identidades* *apresenta

para seus estudantes do Colégio Estadual Professor Sousa da
Silveira "NÃO PENSO, NÃO EXISTO, SÓ ASSISTO"

(**img1*
* / **img2*

para uma rodada de discussões e produção.*

Em conjunto com o Projeto BOAS PRÁTICAS DE PRODUÇÃO DE COMUNICAÇÃO POPULAR
o trabalho foi retomado neste ano para produzir com seus estudantes para a *
*CONFERÊNCIA NACIONAL DE COMUNICAÇÃO*

O curso é aberto para jovens a partir de 16 anos, alunos da 3ª série do Ensino Médio

No dia 18/06 foi assinado um convênio do MUF - Museu de Favela com a UNIRIO, para apoiar a transformação de Pavão, Pavãozinho e Cantagalo no primeiro Museu Territorial Integral e Monumento Turístico de Favela do Brasil. No mesmo dia, aconteceu a aula inaugural do Curso de Turismologia do PAC-Rio (Programa de Aceleração do Crescimento), que será ministrado pela Universidade.

O curso é aberto para jovens a partir de 16 anos e as vagas serão inicialmente preenchidas pelos alunos da 3ª série do Ensino Médio do SOLAR MENINOS DE LUZ, organização filantrópica que atua na comunidade há 18 anos. Os alunos do SOLAR tiveram prioridade para ingressar no Curso por serem considerados, pelos organizadores do curso, com melhor capacitação educacional. A instituição oferece educação em horário integral, do berçário ao Ensino Médio.

O PAC chegou ao Cantagalo e Pavão-Pavãozinho em 2008 e, em sua esteira, veio o POC-Projeto Ocupação Cultural, patrocinado pela Secretaria de Estado de Cultura. O SOLAR MENINOS DE LUZ, por dispor de boa estrutura física em seu Centro Cultural e pela seriedade de seu trabalho, foi indicado pelos moradores como o parceiro ideal para realização de diversas oficinas.

Neste clima de transformação social, nasceu também o MUF-Museu de Favela, uma organização não governamental formada por moradores das comunidades de Pavão, Pavãozinho e Cantagalo. A proposta do MUF é trabalhar "pela realização de um plano cívico comum, que traz uma visão de futuro transformadora das condições de vida na favela, através valorização da memória cultural coletiva e do desenvolvimento territorial e turístico".

Fruto dessas parcerias, foi aberta no dia 10/06 a exposição "DESPERTAR DE ALMA E DE SONHOS", que permanece até o dia 27/06 em cartaz na Galeria de Arte Meninos de Luz. A mostra é um trabalho do MUF e apresenta fotos em grande formato, de moradores que vivem há décadas na comunidade. Montados como totens, os painéis exibem, além das imagens, textos reproduzindo relatos desses antigos moradores, suas histórias, suas experiências, acompanhando a evolução da comunidade.

O POC realiza outras oficinas no SOLAR MENINOS DE LUZ, entre elas a de fotografia, em parceria com o Observatório de Favelas, e a de Teatro, com o Grupo Nós do Morro, e que estreia sua primeira peça - Romeu e Julieta - no começo de julho.

SERVIÇO

Exposição: DESPERTAR DE ALMA E SONHOS

Galeria de Artes Meninos de Luz

Rua Saint Roman, 146 - Copacabana - tel: 2522.9524 (Alessandra / Diolinda)

Horário: Horário: seg. a sexta - 9h30 às 14h30 e 17h30 às 19h30

Sábado - 9h às 12h

ENTRADA FRANCA

SOLAR MENINOS DE LUZ - www.meninosdeluz.org.br

Rua Saint Roman, 149 (Administração) - tel: 2522.9524

Comunicação e Eventos - alessandra@meninosdeluz.org.br - cel: 8111.9527

3º CONGRESSO INTERNACIONAL SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL -

3º CONGRESSO INTERNACIONAL SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL -
SUSTENTÁVEL-2009

Será realizado de 4 a 6 de agosto, no Teatro TUCA, na PUC -
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, o 3º Congresso
Internacional sobre Desenvolvimento Sustentável, que vai abordar a
sustentabilidade na prática: inovação, educação e oportunidade
de negócios.

O Congresso, que terá o apoio da ONU por meio da UNESCO e do PNUMA
- Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, contará com a
participação dos mais destacados especialistas nacionais e
internacionais no assunto, que vão falar sobre o trabalho que vem
realizando para ajudar a equilibrar o planeta.

Achim Steiner, Diretor Executivo do PNUMA, fará a palestra de
abertura do Congresso. Steiner é cidadão alemão, mas nasceu no
Brasil em 1961, onde viveu por dez anos. Sua experiência educacional
inclui bacharel na Universidade de Oxford, bem como um Mestrado pela
Universidade de Londres, com especialização em desenvolvimento
econômico, planejamento regional e políticas internacionais para o
desenvolvimento e meio ambiente. Ele também estudou no Instituto
Alemão de Desenvolvimento, em Berlim, e na Harvard Business School.

Sob a nomeação do Secretário-Geral Kofi Annan, a Assembléia
Geral das Nações Unidas o elegeu por unanimidade como diretor
executivo do PNUMA, para um mandato de quatro anos, que teve início
em 15 de Junho de 2006.

Veja a relação de alguns dos nomes em destaque, já confirmados
para o Congresso:

- Mark Lee, CEO da SustainAbility no Reino Unido, desde 2005,
trabalha diretamente com clientes-chave e stakeholders especialistas
na área de desenvolvimento de estratégias para parcerias entre
companhias globais.

- Franz-Josef Kron - Presidente da Umicore Brasil

- David Hone, Consultor em mudanças climáticas da Shell
Internacional

- Simone Ramounoulou – Empresa The Natural Step – TNC

- Raquel Trajber, Coordenadora Geral de Educação Ambiental -
Ministério da Educação, Brasil.

- Cristina Montenegro - Representante do Escritório do Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) no Brasil.

- Bob Willard – consultor canadense e autor de livros sobre
sustentabilidade

- Fabián Echegaray, Diretor Geral da Market Analysis, Brasil

- Mirian Vilela - Diretora Executiva do Secretariado Internacional
da Carta da Terra e do Centro de Educação para o Desenvolvimento
Sustentável na UPEACE.

- Stef Van Dongen, Diretor fundador - ONG Enviu – Holanda, que
desenvolve inovações em sustentabilidade para o mercado de
criação de empresas.

- Manish Tripathi - Presidente da Fundação Dabbawala, em Bombaim,
na India.

- Alejandro Litovsky é autor de diversas publicações, relatórios
de pesquisas e artigos de economia e politica no setor de cooperação
em áreas como pobreza de energia, segurança e alterações
climáticas.

Vagas limitadas. Faça já a sua inscrição!
CONFIRA A PROGRAMAçãO COMPLETA NO SITE: WWW.SUSTENTAVEL2009.ORG.BR

Prêmio Instituto Claro - Novas formas de aprender

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Instituto Claro - Novas formas de aprender. Com o objetivo de estimular e reconhecer iniciativas que potencializem o uso das novas tecnologias de informação e comunicação para o desenvolvimento de oportunidades de aprendizagem inovadoras, o Prêmio é dividido em três modalidades: Pesquisa, Desenvolvimento e Vivência.

As inscrições vão até o dia 4 de setembro e serão feitas pelo Portal do Instituto - www.institutoclaro.org.br, onde estarão disponíveis o regulamento e fichas de inscrição para cada modalidade e categoria. No total, mais de R$ 100 mil em prêmios serão concedidos ao longo de 2010 pelo Instituto Claro a projetos de pesquisa científica, propostas para o desenvolvimento de iniciativas que utilizam novas tecnologias no processo de aprendizagem e relatos de práticas educacionais por meio de recursos tecnológicos. Podem participar estudantes de graduação, curso técnico e pós-graduação; instituições educativas formais e não-formais; e professores e educadores.

Os projetos serão avaliados por uma comissão técnica composta por especialistas em educação e tecnologia. A premiação acontecerá no mês de outubro em São Paulo, em data a ser anunciada pelo Instituto, durante Seminário que contará com a presença de convidados que são referências no tema.

Confira abaixo os públicos-alvos, requisitos e descrição de cada modalidade.

Pesquisa

A modalidade Pesquisa pretende estimular estudantes a desenvolverem pesquisas científicas que explorem a temática da causa do Instituto Claro: aprendizagem com as novas tecnologias. Subdivide-se em duas categorias: Graduação e Curso Técnico, que inclui trabalhos de iniciação científica e de conclusão de curso; e Pós-Graduação (Lato Sensu e Strictu Sensu), que inclui trabalhos de especialização, mestrado e doutorado.

Para se inscrever nestas categorias, o estudante deve estar regularmente matriculado e com o projeto ou trabalho de pesquisa a iniciar ou em andamento, tendo de 6 a 12 meses para terminá-lo a partir da data de premiação. Cada categoria terá uma pesquisa premiada. O trabalho vencedor de Graduação e Curso Técnico receberá R$ 5 mil e o de Pós-Graduação levará R$ 16 mil para financiar o desenvolvimento de parte ou totalidade do projeto.

Desenvolvimento

Esta modalidade foi criada para incentivar instituições educativas - formais e não-formais -, desde escolas e universidades a ONGs e outras associações e organizações, a implementar, manter ou complementar projetos e ideias inovadoras relacionadas à causa do Instituto Claro. O requisito para se inscrever na modalidade é que o projeto esteja para ser iniciado ou em andamento, e que seja finalizado de 6 a 12 meses após a data de premiação. O número de premiados da modalidade Desenvolvimento não é pré-definido e será determinado pela comissão técnica. O valor total que será distribuído entre os vencedores é de R$ 80 mil.

Vivência

O objetivo da modalidade Vivência é reconhecer os melhores relatos de práticas educacionais implementadas por professores e educadores a favor da causa do Instituto. As práticas devem estar em andamento por no mínimos seis meses ou concluídas no momento em que o educador for efetuar sua inscrição, e não podem ser anteriores a janeiro de 2006. A participação nesta modalidade pode ser individual ou em equipe. Duas práticas serão premiadas com um notebook cada.
PRÊMIO INSTITUTO CLARO ESTIMULA E RECONHECE INICIATIVAS
by http://sites.google.com/site/captaacao/
=====================================================================================================
O Instituto Claro foi lançado em março de 2009 e tem como missão estimular a discussão e o desenvolvimento de oportunidades de aprendizagem inovadoras e lúdicas, por meio das novas tecnologias de informação e comunicação. Ao eleger a causa da educação, o Instituto incentiva e apoia a revisão, a discussão e a inovação dos processos de ensino e de aprendizagem, compatíveis com a realidade e demandas atuais da sociedade. Sua iniciativa central é o Portal Integrado (www.institutoclaro.org.br), que conta com informações institucionais, além do Observatório e do Laboratório. Uma das finalidades do Portal é divulgar e reconhecer estudos, pesquisas acadêmicas e ações que discutam o impacto das novas tecnologias na aprendizagem, além de disponibilizar jogos e outros recursos para que as pessoas possam, de fato, experimentar formas lúdicas e interativas de aprender. Outros projetos, como a edição de 2009 do Claro Curtas, festival nacional de curtas-metragens, também são gerenciados pelo Instituto. Além disso, estão previstas ações direcionadas ao público interno da Claro, como o Programa de Voluntariado e Doação ao FIA (Fundo da Infância e da Adolescência), com o objetivo de fortalecer o engajamento dos funcionários com a prática de ações sociais.

Mais informações sobre a Claro: www.claro.com.br/imprensa.

Como falar de favelas

Como falar de favelas se só ouvimos coisas que não prestas, e como se observassemos a necessidade de falar mal daquilo que nos traz um certo medo, de nos contaminar entro outras coisas.
Mais falar de favela não seria mais interessante contar que lá as crianças estão mais protegidas, se que deveria por direito oferecer proteção e dentro do conceito que todo mundo se conhece e pode ser fofoca, porém sempre, fazendo e muitas vezes, porque não verificar, é favela.
Que os idosos tem condições de colocar a cadeira para fora, e para eles não funciona o asilo, estou pagando por isso não posso ser perturbado em minha vida particular, pois existe a lei que não falha para o pobre, se livrar de um ente querido enviando a uma viagem de intercâmbio. diferente do pobre.
Fico pensando nos loucos, que hoje faz a farra de alguns que dependem desta situação para tirar recursos, quando sem ter para onde ir, ou direito a convivência comunitária, saúde e alimentação, fica nas ruas largado, pois, isso não é feito só em família, afinal que reside em asfalto nos grandes centros ou metrópoles e megalopolis não tem a relação comunitária que o nucleo pertencente a este meio porém com uma dinâmica diferente possui, que é a favela. A mesma possui muitos que devido a loucura não deixa este território e acabam sendo protegidos não ficando em situação pior, talvez a razão das casa, casebres tão sujos, afinal madame que fica sem empregada também o é, e só ouvir relatos de empregadas, e dizem que elas, empregadas, que residem dentro das comunidades que tem o perfil de sujas e deixam os filhos largados, talvés não precisem levar o filho no elevador, pelo fato do vizinho o conhecer, vizinho a 200,300 metros de sua casa, se fizer algo errado todo mundo sabe e tem muitos que chamam a atenção, diferente do que acontece no asfalto.
Tem coisa que essa relação de comunidade que muitos querem ensinar a comunidade com modelo de pacificação ou outros.- somos animais? Talvez seres ignorantes que não tiverão acesso ao conhecimentos, como regras de convivencia em sociedade, será que ter pedidos de melhorias indeferidos e deixados no canto a mofar que beneficie tal situação ou mesmo avaliar os locais a qual existe a interferências e o impacto a cidadania e bem está social, pois tem suas vidas mudadas repentinamente.
Me lembro das revoluções quando atingimos um numero de pessoas passiveis a surtos, fico pensando aonde vamos parar.

Acordo para melhorar condições de trabalho

País firma acordo para melhorar condições de trabalho nos canaviais
O governo firma, nesta quinta-feira (25), o Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Cana-de-Açúcar com o objetivo de melhorar as condições de trabalho nos canaviais. O termo, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e representantes de empresários e trabalhadores, prevê regras mais humanas na produção e medidas de saúde e educação.

A negociação, coordenada pela Secretaria-Geral da Presidência, determina, por exemplo, que o contrato de trabalho passará a ser sempre feito diretamente entre a empresa e o trabalhador, eliminando o intermediário (o gato). A contratação do trabalhador migrante terá intermediação do Sistema Público de Emprego, garantindo, assim, condições adequadas. Será assegurada maior transparência na aferição da cana cortada, com conhecimento prévio dos trabalhadores sobre o preço a ser pago e a forma de medição. Além de erradicar o trabalho infantil e forçado, haverá proteção ao desempregado, inclusive de trabalhadores no corte manual no período da entressafra.

A valorização da atividade sindical e da negociação coletiva e da responsabilidade empresarial terão um papel decisivo na humanização das condições de vida e trabalho. As usinas deverão divulgar as regras de boas práticas no âmbito das relações de trabalho junto aos fornecedores independentes de cana-de-açúcar. Ficou acertado, também, o direito a receber equipamentos de proteção individual em toda a cadeia produtiva. A empresa que aderir voluntariamente ao Compromisso será submetida a um mecanismo de verificação de que os pontos do acordo estão sendo cumpridos.

Setor produtivo - O Brasil, um grande e tradicional produtor e exportador de açúcar, desenvolveu um dos mais bem-sucedidos programas de produção e uso de biocombustíveis basedo no plantio de cana-de-açúcar. A safra de 2008/2009 destinada à produção sucroalcooleira (somente açúcar, etanol e eletricidade) foi de 572,64 milhões de toneladas de cana. Há, ainda, a produção de cana-de-açúcar usada em produtos tradicionais, como a cachaça e a rapadura, e a alcoolquímica.

A produção de cana-de-açúcar concentra-se nas regiões Centro-Sul e Nordeste e ocupa aproximadamente nove milhões de hectares, o que representa cerca de 1% da área agricultável do País. Deles, são usados cerca de 7,7 milhões de hectares para a indústria sucroalcooleira. O expressivo ganho de produtividade nas últimas décadas, nas fases agrícola e industrial da produção de açúcar e etanol, vem reduzindo relativamente a necessidade de ampliar a área plantada.

Entidades - Na negociação, os trabalhadores foram representados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag ) e a Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo (Feraesp ); os empresários, pelo Fórum Nacional Sucroenergético e pela União da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo (Unica ). Pelo Governo Federal, participaram a Secretaria-Geral e Casa Civil da Presidência da República e os Ministérios do Trabalho e Emprego (MTE), Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Desenvolvimento Agrário (MDA), Educação (MEC) e Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

terça-feira, 23 de junho de 2009

Você finge que eu acredito

Poluição visual ou reconhecer que a atual politica de criminalizar comunidades carentes, que dentro de uma politica de exclusão, vem ineterruptamente oferecendo condições de acessibilidade a direitos desigual, escolas piores, os finge que eu te ensino e você finge que eu acredito,para que serve isso, não pode acessar este projeto por conta disso, a forma como e dada a acessibilidade a cargos de comando ou que influenciam a condições de manter-se nos grandes centros.
Atualmente a nova fase de ter que replantrar tudo que retira, será que as favelas tem o mesmo poder de destruição? As casas que não permitem a presença de mato em volta e igual ao barraco com seus capins, como fazer que acreditem na boa vontade.
Revoluções, como acontecem? Será que os que brigam por um direito pode ser chamado de bandido, a não ser que for do perfil amiguinhos e queridinhos?
Voltar para a África ou para a Europa ou Japão, os nativos que a muito vem colocando proteção para que outros estranhos ao meio, sem o perfil ou características tendem a discriminar usando de burocracia, custos altos ou desculpas por não oferecer ou dar acessibilidade tal solicitação para ter direitos e deveres necessários a permanência no local atendido.
Será que os Brasileiros que dizem ser tão amigos uns dos outros, não ter uma discriminação tal como nos EUA ou Europa, porém lá a acessibilidade e melhor a quem quer crescer e negro não teve a fama agregada tanto a mendigos, bandidos e sujos, como as castas na Índias não ensinou a eles, adoro quando que discrimina vai a esses Países aprender através de atividades laborais como limpar chão, ficar de favor em casa dos outros, se submetendo a coisas irritantes e chegam ao Pais de origem cagando goma, não aprenderão a ser humildes e valorizar os da terrinha.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Retirado 3setor
"O fim do diploma tira da “invisibilidade” a nova força do capitalismocognitivo, as centenas e milhares de jovens free-lancers, autônomos,

midialivristas, (...)"
"A idéia de que para ter “direitos” é preciso se ‘assujeitar” a uma
relação de patrão/empregado, de “assalariamento”, é uma idéia
francamente conservadora!"

"Não é a toa que a garotada prefere ir para as Lan Houses ao invés de
entrarem para as corporações."

Autoria: Ivana Bentes é professora e diretora da Escola de Comunicação da UFRJ,é formada em Comunicação com habilitação em jornalismo, especialização
em Filosofia, autodidata em audiovisual e estuda novas mídas on-line.
Twitter @ivanabentes

--

----- Mensagem encaminhada ----
Enviadas: Quinta-feira, 18 de Junho de 2009 13:40:12
Assunto: [social-l] Fim do diploma abre novas formas de luta e pensamento

--- Em qui, 18/6/09, Ramon Bezerra escreveu:

Data: Quinta-feira, 18 de Junho de 2009, 9:12

Os Pré-Cogs estão chegando!

Fim da exigência do Diploma de jornalista abre novas formas de lutas
pós mídias digitais

(texto para Carta Capital, no twiter @ivana bentes e no trezentos.blog. br)

Finalmente caiu o diploma de jornalista! Em votação histórica no
Supremo Tribunal Federal.

O fim da exigência do diploma para se exercer o jornalismo no Brasil
(como em tantos paises do mundo inteiro) abre uma série de novas
questões e debates sobre o campo da Comunicação pós-midias digitais,
bem mais interessantes que o velho muro das lamentações corporativas.
Agora, será necessário constituir novos “direitos” para jornalistas e
não-jornalistas, free-lancers, blogueiros e midialivristas terão que
inventar novas formas de lutas, comuns.

O fim do diploma tira da “invisibilidade” a nova força do capitalismo
cognitivo, as centenas e milhares de jovens free-lancers, autônomos,
midialivristas, inclusive formados em outras habilitações de
Comunicação, que eram impedidos por lei de fazer jornalismo e exercer
a profissão e que, ao lado de qualquer jovem formado em Comunicação,
constituem hoje os novos produtores simbólicos, a nova força de
trabalho “vivo”.

Vamos finalmente sair do piloto automático dos argumentos prontos “de
defesa do diploma” que sempre escamotearam alguns pontos decisivos:

1. O fim da exigência de diploma para trabalhar em jornalismo não
significa o fim do Ensino Superior em Jornalismo, nem o fim dos Cursos
de Comunicação que nunca foram tão valorizados. Outros cursos,
extremamente bem sucedidos e disputados no campo da Comunicação (como
Publicidade) não tem exigência de diploma para exercer a profissão e
são um sucesso com enorme demanda. A qualidade dos cursos e da
formação sempre teve a ver diretamente com projetos pedagógicos
desengessados, com consistência acadêmica, professores de formação
múltipla e aberta, diversidade subjetiva e não com “especificidade” ou
exigência corporativa de diploma.

2. As empresas de jornalismo e comunicação são as primeiros a
contratarem os jornalistas com formação superior. NA UFRJ, por
exemplo, os estudantes de Comunicação e Jornalismo são "caçados" pelas
empresas que dão preferência aos formados, com nível superior em
Comunicação, por que mudariam?

3. Esse papo de "quem é contra o diploma faz o jogo do patrões", é uma
velha ladainha, repetida no piloto automático da frases feitas.
Raciocínio que é bem mais conservador e retrógrado que o próprio
discurso das empresas/mercado que precisa empregar quem tem formação
de qualidade. Que precisa de profissionais qualificados, capazes de
entender os novos ambientes pós-digitais, capazes de fazer redes e de
inovar em diferentes campos.

4. Os jornais já burlam a exigência de diploma pagando os MAIORES
salários da Redação aos não-jornalistas, cronistas, articulistas,
editorialistas, muitos SEM diploma (a exigência de diploma nunca
alterou esse quadro!). As Universidades não precisam formar os “peões”
diplomados, mas jovens capazes de exercer sua autonomia, liberdade e
singularidade, dentro e fora das corporações, não profissionais “para
o mercado”, mas capazes de “criar” novos mercados, jornalismo público,
pós-corporações.

5. Nada justificava a "excepcionalidade" do diploma para os
jornalistas que criou uma “reserva de mercado” para um pequeno grupo e
que diminuía a empregabilidade de jovens formados em cinema, rádio e
TV, audiovisual, publicidade, produção editorial, etc. proibidos pelo
diploma de exercer..... jornalismo.

Até agora, nenhuma entidade corporativa defendeu nem pensou em uma
SEGURIDADE NOVA para os free-lancers, os precários, os que não tem e
nunca terão carteira assinada. É hora das associações, federações,
sindicatos mudarem o discurso do século XIX e entrarem no século XXI
buscando uma nova forma de SEGURIDADE PARA OS PRECÁRIOS, OS NÃO
DIPLOMADOS, OS MIDIALIVRISTAS, o fim do diploma aponta para essas
novas lutas.

O raciocínio corporativo constituiu até hoje uma espécie de “vanguarda
da retaguarda”, discurso, fabril, estanque, de defesa da “carteira
assinada” e "postos de trabalho ", quando no capitalismo cognitivo, no
capitalismo dos fluxos e da informação o que interessa é qualificar
não para "postos" ou especialidades (o operário substituível, o
salário mais baixo da redação!), mas para CAMPOS DO CONHECIMENTO, para
a produção de conhecimento de forma autônoma e livre, não o
assujeitamento do assalariado, paradigma do capitalismo fordista.

A idéia de que para ter “direitos” é preciso se ‘assujeitar” a uma
relação de patrão/empregado, de “assalariamento”, é uma idéia
francamente conservadora!

O precariado cognitivo, os jovens precários das economias criativas
estão reinventando as relações de trabalho, os desafios são enormes, a
economia pós-Google não é a Globo fordista, não vamos combater as
novas assimetrias e desigualdades com discursos e instrumentos da
revolução industrial.

Devemos lutar não por cartórios do século XIX, mas pelos novos
movimentos sociais de organização e defesa do precariado, lutar pela
AUTONOMIA fora das corporações, para novas formas de organização e
seguridade do trabalhador livre do PATRÃO E DA CORPORAÇÃO.

A General Motors nos EUA e as fábricas fordistas não vão falir
sozinhas, levarão juntos o capitalismo fabril, patronal, corporativo e
o arsenal conceitual, os discursos, que não conseguem mais dar conta,
nem explicar, as mudanças.

Acabou o diploma de Jornalismo, mas o diploma/formação de Comunicação
nunca foi tão importante! Vamos agora pensar o jornalismo público, o
jornalismo do comum! E, antes que eu me esqueça: isso não tem nada a
ver com “neoliberalismo”, vamos parar de repetir duas ou três frases
clichês!

Existem hoje “revoluções do capitalismo” (titulo do belo livro de
Mauricio Lazaratto, inspirado em Antonio Negri e Gilles Deleuze).

Não é a toa que a garotada prefere ir para as Lan Houses ao invés de
entrarem para as corporações.

A Comunicação e o jornalismo são importantes demais para serem
"exclusivas" de um grupo de "profissionais" . A Comunicação e o
jornalismo hoje são um "direito" de todos, que será exercido por
qualquer brasileiro, com ou sem diploma.

O capitalismo cognitivo está constituindo um novo processo de
acumulação globalizado, que tem como base o conhecimento, as redes
sociais, a comunicação, o “trabalho vivo” (Negri. Lazaratto. Cocco),
existem, claro, novas formas de exploração e assujeitamento, mas
também novas formas de luta!

Adeus ao proletariado fabril, diplomado ou não, viva o precariado
cognitivo, os Pré-Cogs que estão chegando e são a base da comunicação,
base das tecnologias da informação, base da economia do conhecimento,
que alimenta a inovação e as novas lutas.

Viva a formação superior em Comunicação, em Jornalismo, viva as Escola
Livres de Jornalismo e as novas dinâmicas mundanas de
ensino/aprendizado e trabalho “vivo”.

Ivana Bentes é professora e diretora da Escola de Comunicação da UFRJ,
é formada em Comunicação com habilitação em jornalismo, especialização
em Filosofia, autodidata em audiovisual e estuda novas mídas on-line.
Twitter @ivanabentes

Oficinas práticas de Produção Cultural

Horário: 20 Junho 2009, de 14:00 a 17:00 .
Local: Sesc São João de Meriti
Organizado por: Redes Comunitárias SESC (Egeu Laus)

Pauta:
14 horas: Abertura e Apresentações dos participantes;

14h30min: Apresentação da Convidada Magda Marina Resende - diretora
teatral, diretora executiva da agência Caça Talentos e Mandala
Filmes, atrizde teatro, tv e cinema (curtas) prêmios de melhor atriz
no Festival de Cinema da Universidade Gama Filho e de melhor
roteiro em quatro festivais: Universidade Gama Filho, Gramado- RS,
Manaus e Montevidéu no Uruguai. Professora de teatro, tv, cinema,
Direção de comercial para tv – bienal do livro, aspirante a cineasta.
(Foto em anexo)

14h50min: Debate com a convidada;

15h30min: Intervalo para o café;

15h40min: Apresentação do Convidado Dida Nascimento, artista plástico,
músico e compositor. Grande ícone do movimento Reggae Carioca. Fundou
junto com Marrone e Lauro Farias (atual o Rappa) a lendária banda
KMD-5, que também já teve como integrantes Marcelo Yuka (ex o Rappa),
Cosme Chê (afro reggae) e Dikeu (ex Negril). Dida gravou 2 álbuns com
a Banda Negril e um disco solo. (Foto em anexo)

16 horas: Debate com o convidado;

16h30min: Sugestão e Escolha de próximos convidados;

17 horas: Encerramento do Encontro e Entrega do Certificado de
Participação.

COMO CHEGAR AO SESC:

Linhas de ônibus que passam pelas proximidades do Sesc São João de
Meriti

Ônibus - Baixada
Jardim Nóia/ Gde. Rio; Cascadura/ Vila Norma; Cascadura/ Jardim
Redentor; Cascadura/ Jardim Botânico; Pavuna/ Miguel Couto; Pavuna/
Austin; Pavuna/ Santa Marta; Pavuna/ Jardim do Ipê; Pavuna/ Bom
Pastor; São João/ Caxias (via Matadouro); São João/ Metrópole; São
João/ Vilar dos Telles; Bonsucesso/ Nova Aurora; Niterói/ Nova Iguaçu;
Mangaratiba/ Caxias; Itaguaí/ Caxias.

Ônibus - Rio de Janeiro
372 - Pavuna/ Praça Tiradentes
376 - Pavuna/ Praça XV
669 - Pavuna/ Méier
942 - Pavuna/ Penha
779 - Pavuna/ Madureira

Metrô
Descer na Estação Pavuna pelo lado direito, para depois entrar na Av.
Automóvel Clube.

Estão todos convidados, mas por favor, não se atrasem!

Favelas Questiono

Impedir o crescimento desordenado das favelas que promovem a degradação do meio ambiente, com a inclusão social aliada a cultura, esporte, inclusão digital, atividades educativas pacificando este meio com intuito de incluir esta parcela da sociedade que sempre teve a realidade aliada a violência intra e extra familiar presente, noções de saúde e higiene pessoal e do entorno com adoção de hábitos alimentares entre outras coisas pertinente a cultura abstrata construída na formação da favela...
Se falamos de questão tecnicas, se o brasil tem uma facilidade de colocar dificuldade de acessibilidade a informações ou mesmo a direitos que permitam a legalidade tal como regularizar uma casa, pois se este morador sem o perfil para esta area conseguir de forma clara a ter informações ou mesmo condições de acatar aquilo que lhe é proporto, evitando o que se vé hoje pessoas depois de ter uma certa sensação de acesso a cidadania, perde sem entender e se aliada a famosa estou sendo enrrolado, pois me é negado isso ou me fazem de palhaço me jogando de lá para cá sem resolver a situação ao ponto de prejudicar torna a questão urbana muito perigosa, se uma determinada comunidade carente resolve se abrir e todos percebem nela um que de que eu estou aqui para fazer o que me interessa pode acabar fazendo com que haja mudanças não muito boa no restante que necessitam ser removidas se for está a ideia.
Serem exemplos para a comunidade, conseguindo um dialogo com um minimo da conflito, atendendo pessoas com problemas emocionais, psicologicos ultrapassando barreiras ao se reabilitarem, re socializar, resgatar, reconduzir, reconquistar, refazer recomeçar, entre tantos re, porém, se levamos em consideração os indios que hoje estão percebendo que lutar por sua cultura e manter sua historia e o por que os antigos quilombos, que originaram as favelas de hoje, locais em que os lacaios, individuos sem o perfil desejavel podiam se manter proximo a seu trabalho, que por tem uma historia, tem cultura e será que não tendem a lutar por sua historia?
A recente vitoria dos indios sobre a area da raposa espela as brigas de não serem mais expulsos como aconteceu junto a lagoa Rodrigo de Freitas, que deu lugar não a casas para aqueles que residiam no local, mas aqueles diferentes na cor, codigos e condições de informações diaria trocadas e a forma dese portarem em comunidade, fora a forma como eram tratados e são as pessas de baixo poder aquisitivo, embora hoje existam pessas com um poder aquisitivo consideravem que permita que possam residir fora das favelas o por que não saem de lá e são os principais atendidos em movimentos de proteção e aceleração ou inclusão que se destinariam a quem de fato está qualificado dentro da situação descrita a dar pena a sociedade.
Se guardiões, auxiliar de serviços gerais, vigias, porteiros, jardineiros, seguranças e atendentes de recepção não especializados incluindo garis, atendentes e caixas de comercios em gerias que tem como perfil de empregados, ensino medio e até dois salarios minimos e se a INFORMALIDADE E TERCEIRIZAÇÃO, OS PROBLEMAS MAIORES já que a população que utiliza esta forma de acesso economica a recursos e tambem a quem vem sofrendo dentro das empresas discriminação por possuirem um cargo de baixo valor, vendo o fato de possuir um perfil definido como em geral negros e mestiços e que devido aos horarios oferecidos impedem a escolarização e melhor capacitação, e ao olhar que devido a crise economica, europeus e americanos com o perfil adorado pela elite Brasileira podem está tomando posse das vagas a quais não existem trabalhadores devido a baixa escolaridade, é o Brasil e a elite cometendo o racismo velado.
Retirado NOVO MODELO TRABALHISTA PARA O BRASIL?
Jornal do Brasil, 14/6/2009.
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SINDUSCON-RIO - Rua do Senado 213 - Centro - Rio de Janeiro - (21) 2221-5225
...análise da situação brasileira, o ministro de Assuntos Estratégicos lista o que considera os três maiores problemas nas relações entre capital e trabalho: a crescente informalização e consequente precarização das condições de trabalho da informalidade; o segundo é o do aumento da parte dos trabalhadores formais que está em situações de trabalho temporário, terceirizado ou autônomo e que está sem a proteção eficaz da lei. O terceiro é a queda da participação dos trabalhadores, dos salários, na renda nacional.

Para este último, o ministro entende que parte da solução consiste em regular melhor a participação dos trabalhadores nos lucros nos lucros e resultados das empresas:

– A participação nos lucros e resultados está na Constituição do Brasil. É um compromisso constitucional do país. Portanto não estamos inventando nada. Apenas propondo levar a sério o que já está na Constituição (artigo 7º, inciso XI): 'São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais.... participação nos lucros e resultados, desvinculada da remuneração...'. Mesmo assim, entende que a participação nos lucros não deve ser imposto de chofre a todo o mercado.

No encaminhamento do que considera soluções, Mangabeira fez uma maratona de reuniões com empresários e centrais sindicais. Ao fim desse, que culminou com audiência do presidente Lula ao ministro, acompanhado por representantes de todas as centrais sindicais do país. Na ocasião, Mangabeira entregou minutas de projetos sobre a participação nos lucros e para defesa dos trabalhadores que estão fora da proteção da CLT.

Para a questão do que denomina de precarização das condições de trabalho, que inclui a falta de proteção e representação legal para autônomos e terceirizados, o ministro conta que já escreveu, em conjunto com o Ministério do Trabalho, a minuta de um corpo de regras destinado a proteger, representar e organizar esses trabalhadores. Não para substituir a CLT, mas sim completá-la, explica.

– Na situação atual há um paradoxo perverso: a tendência de simplesmente negar o fenômeno resulta numa falta de regras adequadas e, portanto, num incentivo à terceirização. Um dos objetivos deve ser assegurar que o trabalho temporário terceirizado, ou autônomo, seja pelo menos tão caro quanto o trabalho regular, para que não haja um incentivo econômico perverso gerado pela negação do fenômeno.

O ministro entende que a informalização crescente no mercado de trabalho – há quem diga que está em torno de 50% – só pode ser combatida com a desoneração da folha de salários. Mas ressalta que o problema é mais complexo, pois envolve até parte da reforma tributária e previdenciária. De qualquer maneira, diz ser consenso que a folha fica mais pesada com o que chama de penduricalhos, como as contribuições para o Sistema S (Sesi, Senac, Sesc, Sebrae) e a contribuição patronal para a previdência. Este peso é um brutal desincentivo à contratação formal de mão-de-obra.

– Não podemos ficar no discurso de que todos os problemas decisivos para nosso futuro são inconvenientes e conflitivos. Se for assim, vamos dormir e tratar de distribuir açúcar e anestesia. Isto não é comigo. Vou lutar para enfrentar os problemas reais do país. É fácil ser realista quando se aceita tudo. Não vejo como possamos organizar um modelo que deixe de apostar no trabalho barato e desqualificado e que nos coloque numa escalada de produtividade, de maneira a democratizar as oportunidades, em vez de universalizar a precariedade.

Se não enfrentarmos estes três problemas hoje, vamos ter de enfrentá-los de qualquer maneira em condições talvez menos favoráveis amanhã.

Questiono Se trabalhadores que não tem nivel academico ou formas de acesso a informações devido as horas trabalhadas a manter seu ganha pão, como entender essa congectura.


– O presidente disse que chamaria o patronato para uma conversa com os trabalhadores e apresentar uma proposta, mas até agora, nada. Isto foi lá no final do ano passado. Nos da CGTB temos uma contribuição a dar, na medida em que considerados que o setor de serviços não deve sofrer tributação igual à da indústria, pois o peso da mão de obra no preço do produto é muito diferente. Tem que haver uma alternativa para o setor de serviços, em especial na área de tecnologia da informação, onde a mão de obra é cara e chega a ser 70% do preço final – defende Neto.

Na conversa com o JB, Mangabeira Unger para exemplificar ônus que incide na folha de pagamento pode ser assim resumido: um trabalhador tem salário nominal de 100, recebe 80 e custa 200 a seu empregador. Neto contesta a proporção. Segundo ele, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) já provou que, mesmo com vale transporte e alimentação, daria algo em torno 55 a 60% de encargos gerais sobre a folha de pagamento.

Outra preocupação do sindicalista é a terceirização. Mangabeira compartilha do sentimento de urgência dos sindicalistas mas explica:

– Esses problemas mexem com a distribuição do poder, da renda e da riqueza, e seriam controvertidos em qualquer época ou lugar.

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E se a forma de fazer limpesa urbana é retirar de pessoas que não queremos no local o poder aquisitivo inviabilizando a sua permanencia por força economica, tal como foi feita com os negros em São Paulo, ver DVD dos RacionaisMC’S, 1000 TRUTAS 1000 TRETAS documentario Extra.
A observamos que adolescentes de baixa escolaridade são criados dentro da cultura, homem tem que ser trabalhador, se não tem como acessar a especilização necessaria a atender a demanda só reta chamar de fora. o que penso acontecer uma roda da reciclagem, finjo oferecer escolaridade com acessibilidade que não oferecem poder de acessibilidade a um trabalho que possa permitir a acessão economica, que por sua vez inviabiliza a especialização, tambem pode colocar a questão de horarios inviaveis a estudos, que tiraria a possibilidade de viver na area urbana, como foi feito no centro de São Paulo.

Questionamentos Trabalho e geração de renda

Trabalho e geração de renda ARTESANATO, promovendo a inclusão social da população em desfavorecimento na sociedade urbana. Lindo.
Se a exemplo do Rio de Janeiro, que possui uma vocação segundo especialistas que vivem de pesquisas na área, assim não podem errar em suas colocações e analises, para turismo, serviços, tecnologia da informação, a cultura a qual inclui o samba. Questiono o fato de segundo recentes publicações o fato de ser guia turístico, necessita de nível de escolaridade, aquém dos que tem a historia de fato do local, em se tratando mais do interior e normas na questão urbana, a serem seguidas, que nos sabemos que no Brasil a fim de aumentar a desigualdade social, as normas hoje propostas algumas com finalidade de burocratizar a entrada de pessoas sem perfil determinado, boa aparência entre outros.
Podem até colocar que à acessibilidade na questão digital, mas em meia hora se consegue ter acesso a algo, há até locais com horários de uma hora, a não ser que pague, porém como são necessários varias horas para ter uma informação precisa e a despeito do RISPOA, seja Estadual ou Federal, se for imprimir o custo é alto, a não ser que nas agencias que em geral fiscalizam e multam que possui acessibilidade a leis e normas técnicas atualizada, o propenso empreendedor desejoso de esta legalmente instalado possa achar um funcionário que não o trate como se estivesse ali fazendo um favor, o chamado menos mal, engole o orgulho e se faz de lesado, pois quem vai contar a sua idéia sem ter certeza que não irá ser copiado, o que não impede de ter acesso a leis e normas técnicas, que ofereceriam o conhecimento necessário, ninguém é tapado ou tão burro. Observamos que hoje vem sendo apresentada a população como uma forma de possuir capacitação e qualificação no entendimento a pratica operacional apenas quem é acadêmico, lembrando que varias das grandes empresas hoje administrada por pessoas deste meio começou com que hoje é desprezado e o que inviabiliza na questão da motivação o adolescente que faz parte de programas de integração e renda dentro do tema empreendedorismo.
Se abrir uma empresa no Brasil é encarado como quase uma dor de cabeça devido às burocracias que todos conhecem além do fato de que antigamente adolescentes tinham na escola o primeiro contato com possibilidades futuras como OSPB, técnicas comerciais e sociais isso naturalmente sem aquela famosa só se estudar em tal escola ou passar em curso por meritocracia. Ter uma empresa com licença de trabalho é caro se for nova devido a necessidade, tem que existir um profissional que conheça o processo para certificar, e se o mesmo não conhece o processo o mais fácil é vender a idéia para o exterior, ganha mais do que ver sua idéia usada por quem humilha por que não é igual.
Ao trabalhar a realidade de acesso de forma igualitária a determinada parte da população principalmente na questão de normalizar atividades, retirando uma sem colocar de imediato outra, a que entra apesar de ter um ganho considerável com o serviços prestados trata o novo cliente com discriminação oferecendo um mesmo serviço em áreas diferentes com qualidades diferentes, ou estamos fazendo um favor a vocês, o que torna a questão meus impostos pago igual, (todo mundo sabe que água e luz é serviço prestado diferente de pagar impostos) mas seus serviços são péssimos e tem hora que está população também vira as costas a realidade.
O questionamento é como proceder na oferta de serviços a uma determinada população que apesar do poder aquisitivo baixo tem uma cultura própria difere da cultura asfalto que não fica preso em apartamentos ou casas isolados e seus serviços apesar da qualidade melhor, e da não humilhação, compra se quiser, tem quem queira, é pago, divertimento diferente, amizade também ou como uma pessoa pode oferecer palestras e consultoria sobre convivência comunitária se a mesma não fala com seus vizinhos ou possui uma convivência comunitária, criticando a convivência da favela? E sua família? Deixa sua mãe em um asilo porque ela quer e pode pagar e diz ao pobre sou a favor da política anti asilo. O mesmo se trata de pessoas com deficiência mental.
Se colocamos que a especialização que vem sendo formandos nos bancos acadêmicos de pessoas que fazem muitas pesquisas e se esquecem que a realidade dos que vivem difere em do que se tem sido proposto e do que é aplicável.
Se ouvirem a frase; este curso é caro e tenho que zelar pelo meu nome e do curso, apesar da gratuidade oferecida a alguns, se não tem condições de adquirir todo o material, que não se matricule, pois a acessibilidade ao conhecimento técnico e especializado que hoje é exigido no mercado de trabalho custa caro e o material também e a ampliação da oferta só é viável a quem em geral tem possibilidades, digo, recurso, o que uma operadora de caixa ou atendente de loja, com o ensino médio, salário mínimo e desconte, sem disponibilidade no horário de trabalho, sem filhos mas pagando por habitação, tarifas, sem aluguel, alimentação vestuário, transporte e remédios direcionado a pessoa sadia dado o fato ser o ensino médio o exemplo de muitos jovens dentro da comunidades ou favelas.
Se vai falar de profissionalização do adolescente e jovem carente, CLT art 402 ao 441, o N° 4 do DVD dos RacionaisMC’S, 1000 TRUTAS 1000 TRETAS ou o N° 10, e temos projetos colocando reconhecimento dos direitos e deveres, deveres conhecemos o problema é a acessibilidade a direitos, incluir em geral que tem mérito ensinando, na lógica que a forma de seleção é a discursiva, avaliação de currículo e conversa a qual se conhece o perfil do propenso atendido a qual a discriminação racial peneira quem terá condições de viver nos grandes centros devido a questão económica, devido ao fato de quem não tem emprego que possibilite a manter condições satisfatória de vestuário, habitação, alimentação, mas também acho interessante o fato que temos que descobrir o nosso idioma ou cultura como se não tivéssemos nada, o documentário do DVD, na parte extra, é uma forma de obter conhecimento por parte de quem diz, esses favelados não tem cultura. Recriar as Brincadeiras, se hoje o esporte oficial de quem diz está levando cidadania e local de lazer as comunidades carentes é destruir os espaços que a população utiliza como lazer como campos de futebol entre outros, como programa de cultura em toda parte, espalhar ou fomentar a cultura e também a responsabilidade social ou mesmo convivência familiar e comunitária, falar do que não conhecemos a partir dos dados, sem a questão do sentimento que ao longo dos anos vem transformando a sociedade.
Acho que para atividades sejam levadas a serio dentro da comunidade, o cliente que é a população local deve ser primeiro respeitada em sua cultura, formação histórica e sentimentos já que amigos neste locais difere de amigos nas classes A e B, Classe C é transito para baixo e cima e possui os encima do muro.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O atendimento totalmente gratuito, HOSPITAL SARAH RIO

O HOSPITAL SARAH RIO, hospital
> referência em neuroreabilitação, inaugurado no
> dia 01 de maio de 2009, na Barra da Tijuca , já está cadastrando para atendimento, novos pacientes adultos e crianças com as seguintes patologias:
> - paralisia cerebral
> - crianças com atraso do desenvolvimento motor
> - sequela de traumatismo craniano
> - sequela de AVC
> - sequelas de hipóxia cerebral
> - malformação cerebral
> - sequela de traumatismo medular
> - doenças medulares não traumáticas como mielites e mielopatias
> - doenças neuromusculares como miopatias, neuropatias perifericas
> hereditarias e adquiridas, amiotrofia espinhal
> - doença de Parkinson e Parkinsonismo
> - Ataxias
> - doença de Alzeihmer e demências em estágio inicial
> - Esclerose múltipla
> - Esclerose lateral amiotrófica em estágio inicial
> - mielomeningocele
> - espinha bífida
> - paralisia facial
>> O atendimento é totalmente gratuito.
>> O cadastro para atendimento de novos pacientes é feito
> exclusivamente pelo telefone: 21 3543-7600, das 08 às 17 horas, de segunda a
> sexta-feira.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Questionamentos II

1° Trabalho e geração de renda ARTESANATO, promovendo a inclusão social da população em desfavorecimento na sociedade urbana. Lindo.
2° Debater as formas de desenvolvimento sustentável no meio ambiente, florestas e seres humanos, com políticas publicas e iniciativas privadas que favoreçam a convivência pacifica no entorno. Maravilhoso.
3° Impedir o crescimento desordenado das favelas que promovem a degradação do meio ambiente, com a inclusão social aliada a cultura, esporte, inclusão digital, atividades educativas pacificando este meio com intuito de incluir esta parcela da sociedade que sempre teve a realidade aliada a violência intra e extra familiar presente, noções de saúde e higiene pessoal e do entorno com adoção de hábitos alimentares entre outras coisas pertinente a cultura abstrata construída na formação da favela...
Continua..

Questionamento

Como o intuito de questionamentos, gostaria de falar por parte dentro de cada tema.
Quando falamos do tema artesanato como trabalho e renda devemos nos fazer a seguinte pergunta:
Complementar renda ou fazer disto uma profissão com finalidade empresarial?
Se o turismo hoje em alguns municípios pequeno e do interior tem favorecido a utilização deste meio como fonte de renda exclusiva e devido ao seu poder de capitação de fundos vem atraindo um grupo elitizado que por possuir acessos, utiliza leis e burocracia na limpeza urbana, ficando a questão da segurança, reutilização de mão de obra local em outra atividade que aquela a qual este grupo que migrou de outra localidades apossou e impôs a sua cultura no local sem dar opção de luta ou resistência na questão de manter a historia local. O que me faz lembrar da invasões a ver Marco Pólo e outros que ao conquistar regiões ou dos ingleses na China e nas invasões da África, pois em geral tendem a utilizar a discriminação na exclusão de acesso a informações que poderiam igualar no intelecto ou mesmo a questão da cor ou perfil físico, o melhor é diferenciar na questão do poder económico ou deixam a cultura do povo, apenas levando o seu poder na forma de influenciar e modificar a mente e formar um povo que pudesse está absorvendo a idéia de nação única ou na retirada de lideranças, morte, urbaniza mentes que em sua maioria até modificava um pouco, mas não em sua totalidade daí as revoltas e outros tumultos praticados por infiéis e revoltados que não sabem o que estão fazendo, talvez influenciados por poderes econômicos que não aparecem. Dai a necessidade de pacificação de um povo. Me lembro da questão das propagandas da diversidade das culturas em torno do mundo, no Brasil se fala de cultura regional, apenas os índios podem possuir culturas diferente em um local dentro de um área urbana, será que a favela não é uma cultura??
Será que a formação do intelecto que agrega os pertencente a academia Brasileira de Letras é aquele perfeito?? Por Que será que informação de economia que melhoria a vida só é formada dentro daqueles bem nascidos?? O que é bem nascido?? Ter uma família que os respeite por pessoa e ser humano??

Dados os exemplos de Cultura abstrata

A questão da proteção de direitos da criança e adolescentes e o trabalho infantil, se um adolescente de 14 anos tem o direito ao acesso a carteira assinada via contrato especial de trabalho e na hora de fazer passeatas pessoas ditos protetores de direitos não diferenciam quem é quem, deixando adolescente que nesta fase tem filhos, estão em defasagem escolar, possuem os riscos eminentes que os mesmos em suas passeatas colocam, pobreza aliada a falta de qualificação profissional da família (ensino médio em exercício de profissão, ex; operadora de caixa ou atendente de lanchonete ou loja com um salário R$ 500.00 dados os descontos, R$ 400.00 e disponibilidade total a empresa sendo o mesmo arrimo da família, sem outra opção de renda), violência intra e extra familiar, falta de informação e dificuldade de acesso as redes de serviços pertinentes ao desenvolvimento da educação instrução e inclusão social a aqueles que não dispõe de padrões econômicos daqueles que estão brigando e falando da questão da acessibilidade e cidadania a que tem direitos os mesmos adolescentes que possuem a acessibilidade ao contrato especial de trabalho, CLT Art 402 ao 441, ECA, e CF Art 7, sendo que seus filhos são beneficiados com esses direitos possuem uma melhor colocação futura em empregos, diferente destes que ficam a mercê de trabalho, qualificação e capacitação nos ditos realmente sem proteção como , prostituição (afinal as prostitutas possuem direitos em alguns paises desenvolvidos) trafico, roubo e furto dado o fato que a necessidade de acesso a esse tipo de atividade denota conhecimentos laboreis que não efetivamente estão ligados a exigência de escolaridade mas a capacidade pratica em desenvolver o que se manda com eficiência, observando fatos expostos na mídia do que acontece quando o profissional da área erra, a escolaridade é importante se avaliado a maturidade em exercitar as tarefas, se avaliassem que hoje uma adolescente que tinha como primeira porta de trabalho o emprego doméstico, e que muitas negras que possuem nível superior proveniente da camada pobre tem este histórico apartir do fato a qual era exigido que continuassem os estudos muitos feitos pelas próprias contratadoras que ofereciam horário para isso e hoje observamos o aumento do envolvimento de meninas nas atividade ilícitas, a media de idade das que rodam em media de 15 anos, a sexualidade está mais ativa, sendo que a cultura abstrata da comunidade difere do asfalto, a qual este adolescente depois que entra passa a custar mais caro ao estado dada necessidade de mais profissionais, uns para prestar consultorias, coordenar e dirigir, sem contato direto e salários altíssimos devido a forma de falar e os que ficam com a cara na reta que enxugam gelo diariamente e pequeno salário, mas dada necessidade...

Cultura abstrata

Cultura abstrata ou o que se considera existente só nos domínios das idéias e sem base matéria no que se concebe cultura dentro de comunidades carentes, fatos presentes no dia dia que vem sendo negado pelas constantes agressões e criminalização exposta nos meios de comunicação pelos ditos conhecedores das idéias e conceitos de convivência humana o que na realidade tem nos parecido com um que de preconceito racial e social.
Ao nos colocar como moradores de uma determinada área, podemos verificar que a convivência diária neste meio sofre influencias que determinam a denominação cultural que formou-se ao longo dos anos e não seria diferente na questão de convivência na comunidade, como pessoas de classes sociais diferentes querem determinar a melhor forma de conviver sendo que seus padrões determinante influenciam, sem contudo terem poder de modificação a não ser que os moradores desta área a ser modificada tenha padrões iguais ou no mínimo parecidos, seja na questão econômica, relações afetivas entre os iguais ou agregados e definições das informações importantes a serem assimiladas e repassadas entre os do meio.

Quem paga imposto no Brasil é da classe média para baixo

http://chicaodoispassos.blogspot.com/

Quando se fala em abaixar impostos no Brasil é preciso MUITO CUIDADO. Os impostos a serem abaixados devem ser aqueles que incidem mais fortemente sobre as classes mais baixas. Por exemplo, aqueles que incidem sobre a cesta básica. Leia o texto abaixo, depois eu volto:

"O consultor de finanças públicas Amir Kahir concorda: "Na realidade, quem paga imposto no Brasil é da classe média para baixo". Segundo o especialista, quem ganha até 2 salários mínimos paga até 49% do que ganha em tributos. Mas quem ganha acima de 30 salários mínimos paga apenas 26% dos seus rendimentos em tributos. "Ou seja, há uma grande regressividade. Coisa que não é levantada pelas associações comerciais, pelas empresas de forma geral", critica".

Para Kahir, "o maior defeito do sistema tributário brasileiro é sua alta regressividade que, junto com a má distribuição de renda, são os grandes freios ao desenvolvimento econômico do país".

"A avaliação é compartilhada por Pochmann e Biava. "Nós temos uma estrutura desigual tanto na arrecadação quanto no gasto. Uma parcela do gasto que é feito não se volta para os mais pobres", acrescenta o presidente do Ipea".

"Segundo Biava, o Estado tira dos mais pobres pelas duas mãos: "o resultado da atividade do setor público é concentradora. A maior parte do sistema tributário é constituída de impostos regressivos que penalizam mais os pobres. Os gastos públicos penalizam também os mais pobres na medida que privilegiam pequenas categorias da sociedade".

Nota do Chicão:

Você já reparou o xilique que se faz por causa de aeroportos? Parece que é o fim da picada alguém esperar mais de uma hora para um voo sair.

Isto é um exemplo da capacidade dos MUITO ricos de transformarem suas necessidades em pauta para o país.

Quando não havia água encanada, os mais ricos fizeram pressão para tê-la primeiro. Até hoje tem milhões de pessoas que não tem água encanada em casa.

Depois foi a vez da pressão por esgoto.

Depois foi a pressão por asfalto, já que os mais ricos estavam comprando automóveis.

A água e o esgoto dos mais humildes foram ficando para depois e aumentando a passos lentos.

A reforma tributária que você lê nos jornais e ouve nos rádios é uma necessidade dos mais ricos. Pouco ou nada ajuda o Brasil, a classe média e a classe pobre.

Foi uma deputada do PSB/BA conseguir colocar na proposta de reforma tributária a ISENÇÃO de impostos para a cesta básica que ela TRAVOU. A isenção de impostos para a cesta básica é uma das poucas coisas boas a ser feita. Mas, não é do interesse dos MAIS ricos.

Porque não é do interesse dos mais ricos? Eles sabem que OS GOVERNOS possuem necessidades financeiras e que não dá para reduzir impostos de tudo. Portanto, eles querem que diminuam os impostos que permita com que o dinheiro fique ou vá para o bolso dos mais ricos.

Existem muitas formas pelas quais os mais ricos pagam menos impostos. São milhares de leis e resoluções que permitem abatimentos, compensações e vários outros termos técnicos.

Uma destas leis, que é fácil de entender, é o abatimento no Imposto de Renda de gastos com saúde. TODOS nós pagamos para os mais ricos irem ao médico. Uma dermatologista famosa de São Paulo cobra 500 reais a consulta. Seus clientes, que não são de classe média, abatem no Imposto de Renda os 500 reais gasto na consulta. Ou seja, para o paciente da dermatologista o custo REAL da consulta não é 500 reais. O custo real é 362,50 reais. Os outros R$137,50 é a população brasileira que paga.

Existem MILHARES destas regras tributárias. Quanto mais rico, mais benefícios como estes existem.

Só a título de comparação: o bolsa família possui um valor incrivelmente PEQUENO perto do que sociedade brasileira "gasta" em benefício da classe alta.

Alguém tem que pagar impostos. No Brasil, quem paga impostos é principalmente a classe média e a classe baixa.

Uma reforma tributária deve diminuir os impostos da classe média e AUMENTAR da classe alta. Os impostos que mais interessam diminuir para a classe média são os mesmos de interesse da classe mais pobre. Os impostos que deveriam aumentar são os que menos afetam a classe pobre. Esta é a melhor referência a ser usada por você que é de classe média.

PS: a senhora Milu Vilela, a principal acionista do Banco Itaú, recebe MUITOS MILHÕES de reais de dividendos das suas ações do banco. NÃO PAGA NENHUM CENTAVO DE IMPOSTO DE RENDA POR ESTES DIVIDENDOS MILIONÁRIOS. Você acha isto razoável?

Leia também:

Distribuição de renda e emprego para os filhos da classe média

O sonho da classe alta e a insensatez da classe média

MST e a ação direta (como o MST ajuda a classe média)

A goela aberta dos que querem tudo

Consumidores conscientes e a reação dos conservadores

Quais são as prioridades do Brasil?

A imprensa nacional é irracional?

BLOG DO CHICÃO
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S E N T E N Ç A

Cuidam-se os autos de ação de obrigação de fazer manejada por .... alegando o autor fatos precedentes ....
ocorridos no interior do prédio que o levaram a pedir que fosse
tratado formalmente de "senhor".

Disse o requerente que sofreu danos, e que esperava a procedência do
pedido inicial para dar a ele autor e suas visitas o tratamento de
"Doutor", "senhor", "Doutora", "senhora", sob pena de multa diária a
ser fixada judicialmente, bem como requereu a condenação dos réus em
dano moral não inferior a 100 salários mínimos. (...)

DECIDO. "O problema do fundamento de um direito apresenta-se
diferentemente conforme se trate de buscar o fundamento de um direito
que se tem ou de um direito que se gostaria de ter." (Noberto Bobbio,
in "A Era dos Direitos", Editora Campus, pg. 15).

Trata-se o autor de Juiz digno, merecendo todo o respeito deste
sentenciante e de todas as demais pessoas da sociedade, não se
justificando tamanha publicidade que tomou este processo. Agiu o
requerente como jurisdicionado, na crença de seu direito. Plausível
sua conduta, na medida em que atribuiu ao Estado a solução do
conflito. Não deseja o ilustre Juiz tola bajulice, nem esta ação pode
ter conotação de incompreensível futilidade. O cerne do inconformismo
é de cunho eminentemente subjetivo, e ninguém, a não ser o próprio
autor, sente tal dor, e este sentenciante bem compreende o que tanto
incomoda o probo Requerente.

Está claro que não quer, nem nunca quis o autor, impor medo de
autoridade, ou que lhe dediquem cumprimento laudatório, posto que é
homem de notada grandeza e virtude. Entretanto, entendo que não lhe
assiste razão jurídica na pretensão deduzida.

"Doutor" não é forma de tratamento, e sim título acadêmico utilizado
apenas quando se apresenta tese a uma banca e esta a julga merecedora
de um doutoramento. Emprega-se apenas às pessoas que tenham tal grau,
e mesmo assim no meio universitário. Constitui-se mera tradição
referir-se a outras pessoas de "doutor", sem o ser, e fora do meio
acadêmico. Daí a expressão doutor honoris causa - para a honra -, que
se trata de título conferido por uma universidade à guisa de homenagem
a determinada pessoa, sem submetê-la a exame. Por outro lado, vale
lembrar que "professor" e "mestre" são títulos exclusivos dos que se
dedicam ao magistério, após concluído o curso de mestrado. Embora a
expressão "senhor" confira a desejada formalidade às comunicações -
não é pronome -, e possa até o autor aspirar distanciamento em relação
a qualquer pessoa, afastando intimidades, não existe regra legal que
imponha obrigação ao empregado do condomínio a ele assim se referir. O
empregado que se refere ao autor por "você", pode estar sendo cortês,
posto que "você" não é pronome depreciativo. Isso é formalidade,
decorrente do estilo de fala, sem quebra de hierarquia ou incidência
de insubordinação.

Fala-se segundo sua classe social.

O brasileiro tem tendência na variedade coloquial relaxada, em
especial a classe "semi-culta" , que sequer se importa com isso. Na
verdade "você" é variante - contração da alocução - do tratamento
respeitoso "Vossa Mercê".

A professora de linguística Eliana Pitombo Teixeira ensina que os
textos literários que apresentam altas freqüências do pronome "você",
devem ser classificados como formais. Em qualquer lugar desse país, é
usual as pessoas serem chamadas de "seu" ou "dona", e isso é
tratamento formal.

Em recente pesquisa universitária, constatou-se que o simples uso do
nome da pessoa substitui o senhor/ a senhora e você quando usados como
prenome, isso porque soa como pejorativo tratamento diferente. Na
edição promovida por Jorge Amado "Crônica de Viver Baiano
Seiscentista" , nos poemas de Gregório de Matos, destacou o escritor
que Miércio Táti anotara que "você" é tratamento cerimonioso. (Rio de
Janeiro/São Paulo, Record, 1999).

Urge ressaltar que tratamento cerimonioso é reservado a círculos
fechados da diplomacia, clero, governo, judiciário e meio acadêmico,
como já se disse. A própria Presidência da República fez publicar
Manual de Redação instituindo o protocolo interno entre os demais
Poderes. Mas na relação social não há ritual litúrgico a ser
obedecido. Por isso que se diz que a alternância de "você" e "senhor"
traduz-se numa questão sociolingüística, de difícil equação num país
como o Brasil de várias influências regionais.

Ao Judiciário não compete decidir sobre a relação de educação,
etiqueta, cortesia ou coisas do gênero, a ser estabelecida entre o
empregado do condomínio e o condômino, posto que isso é tema interna
corpore daquela própria comunidade. Isto posto, por estar convicto de
que inexiste direito a ser agasalhado, mesmo que lamentando o incômodo
pessoal experimentado pelo ilustre autor, julgo improcedente o pedido
inicial, condenando o postulante no pagamento de custas e honorários
de 10% sobre o valor da causa.



Niterói, 2 de maio de 2005.